"Tá escrito: Neymar decide com erro de árbitro, e Brasil vira sobre Croácia"
(www.globoesporte.com.br)
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"Pênalti em Fred entra para lista de lances controversos do Brasil em Copas"
Lendo as manchetes e notícias de alguns jornais e sites brasileiros chego a conclusão o quanto nós brasileiros somos exigentes e até injustos quando o assunto é futebol. Sem sombra de dúvidas, quem não assistiu ao jogo de ontem entre Brasil e Croácia e somente acompanhou os comentários esportivos pela imprena tem a imediata impressão que a seleção canarinho não passa da fase de grupos, apesar do resultado de 3x1 contra a forte Croácia.
É óbvio que precisamos melhorar sim, mas a verdade é mandamos no jogo de ontem durante todo o tempo. Porém, a crônica espotiva brasileira escolheu um único lance da partida para centrar fogo contra a atuação do nosso escrete. Ao que parece, o jogo se resumiu apenas ao lance do pênalti que não existiu em cima do Fred.
Ora, é preciso dizer que a nossa seleção, ao final do jogo, deteve 59% da posse de bola contra 41% da Croácia, no início do jogo, após tomar o gol, essa marca chegou a 80%. Cometeu apenas 5 faltas e levou um cartão amarelo. Chutou 14 vezes e a Croácia 10. Foram 563 passes do Brasil contra 401. Sofremos ainda 21 faltas e realizamos 20 cruzamentos contra 14 do adversário. Fizemos 4 gols, a Croácia, nenhum.
Diante do quadro, qualquer outra país estamparia manchetes muito mais favorável a sua seleção mas nós teimamos em viver sob este estigma do complexo de vira-latas.
Por outro lado, considero pifia a tentativa do espetáculo de abertura da Copa. No país em que o carnaval é um dos maiores espetáculos da terra e é todo ele produzido em barracões, pelo povo e em comunidades do Rio de Janeiro, não havia necessidade algum de importar uma belga para mostrar ao mundo nosso povo, a nossa música, a natureza e o futebol.
Até mesmo a expectativa criada em torno do projeto cientifico, batizado de andar de novo, do brasileiro Miguel Nicolélis, onde um paraplégico demostraria sua capacidade de novamente chutar uma bola, passou despercebidamente do Brasil e do mundo.
Teófilo Júnior
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