O morador de rua Augusto César de Souza foi condenado a 28 anos de prisão, em regime fechado, pela morte da estudante Karla Leal dos Reis, baleada na nuca durante um assalto, depois de pedir aos criminosos que devolvessem a sua Bíblia e seu crachá de estagiária. A sentença é do juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, na 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Rio, o crime ocorreu na noite do dia 29 de março deste ano, nas proximidades da sede da prefeitura, na Cidade Nova. Estudante de Administração, a jovem tinha 25 anos. Ela voltava de um culto da Assembleia de Deus, na Penha, em companhia dos pais.
Augusto César, 27, foi acusado de latrocínio (roubo seguido de morte). Morador de rua, ele foi preso no dia seguinte ao crime, na Praça da Cruz Vermelha, no centro, por policiais da 6ª DP.
Para o juiz, o crime foi cometido com crueldade. "O tiro fatal ocorreu única e exclusivamente em decorrência do pedido da vítima, para que não fossem levados o crachá de seu trabalho e uma Bíblia, num ato de incomum crueldade, mesmo se considerado com crimes similares verificados no cotidiano deste grande centro urbano", afirmou.
Ainda segundo o juiz, os pais da jovem contaram em juízo que, após o assalto, o réu retornou sorrateiramente e disparou a arma de fogo contra a cabeça de Karla, "de forma hedionda, demonstrando total desprezo pela vida humana, numa nítida demonstração de ódio, pelo simples fato do pedido anterior pela devolução de parte dos bens".
A jovem foi assassinada na presença dos pais, que a perderam praticamente em seus braços, disse o magistrado. "Os depoimentos emocionados das vítimas sobreviventes evidenciam que aquela cena de barbárie jamais será por eles esquecida", completou.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio, três criminosos anunciaram o assalto. A Bíblia foi atirada sobre a jovem, já caída no chão.
Fonte:
Do UOL Notícias
Em São Paulo
De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Rio, o crime ocorreu na noite do dia 29 de março deste ano, nas proximidades da sede da prefeitura, na Cidade Nova. Estudante de Administração, a jovem tinha 25 anos. Ela voltava de um culto da Assembleia de Deus, na Penha, em companhia dos pais.
Augusto César, 27, foi acusado de latrocínio (roubo seguido de morte). Morador de rua, ele foi preso no dia seguinte ao crime, na Praça da Cruz Vermelha, no centro, por policiais da 6ª DP.
Para o juiz, o crime foi cometido com crueldade. "O tiro fatal ocorreu única e exclusivamente em decorrência do pedido da vítima, para que não fossem levados o crachá de seu trabalho e uma Bíblia, num ato de incomum crueldade, mesmo se considerado com crimes similares verificados no cotidiano deste grande centro urbano", afirmou.
Ainda segundo o juiz, os pais da jovem contaram em juízo que, após o assalto, o réu retornou sorrateiramente e disparou a arma de fogo contra a cabeça de Karla, "de forma hedionda, demonstrando total desprezo pela vida humana, numa nítida demonstração de ódio, pelo simples fato do pedido anterior pela devolução de parte dos bens".
A jovem foi assassinada na presença dos pais, que a perderam praticamente em seus braços, disse o magistrado. "Os depoimentos emocionados das vítimas sobreviventes evidenciam que aquela cena de barbárie jamais será por eles esquecida", completou.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio, três criminosos anunciaram o assalto. A Bíblia foi atirada sobre a jovem, já caída no chão.
Fonte:
Do UOL Notícias
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