segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Honduras parte para o ataque


Na defensiva até aqui, o "governo" de fato de Honduras resolveu partir para o ataque.

O Brasil foi seu primeiro e mais importante alvo - mas não foi o único.

Honduras deu um prazo de 10 dias para que o Brasil defina a situação do presidente deposto Manoel Zelaya, abrigado em sua embaixada de Tegucigalpa.

Em que condições Zelaya está ali? Na de asilado? Na de refugiado? Na de protegido? Qual?

A usência de uma definição levará o governo de Honduras a tirar o status diplomático da embaixada. Em tese, isso significa que a ex-embaixada poderia ser invadida - algo que o governo de Honduras adianta que não fará. Ou que não pensa fazer.

Aos governos da Espanha, México, Argentina e Venezuela, que suspenderam suas relações com Honduras, o governo do presidente Roberto Micheletti pediu que remova as bandeiras e os distintivos oficiais de suas respectivas embaixadas.

O "governo" Hondurenho resolveu expulsar hoje quatro funcionários da Organização dos Estados Americanos (OEA) que desembarcaram em Tegucigalpa para preparar a chegada de uma missão oficial da entidade. Eles não estavam com os documentos em ordem.

Ainda foram convidados a deixar aquele país três espanhóis localizados no distrito de Toncontín e que não justificaram de forma convincente sua estadia ali.

Como já de costume nos últimos dias, foi renovado o toque de recolher. Ele estará em vigor entre às 21h de hoje e às 5h da manhã desta segunda-feira.


Fonte: Blog do Ricardo Noblat



Um comentário:

Unknown disse...

Para Micheletti; Zelaia é um asilado asilado!!! ah,ah,ah...