sábado, 27 de agosto de 2016

Comprei um livro de um sebo pelo Estante Virtual. Chegou hoje!
Mas antes de começar a ler, preciso saber:
Wellington, por que tu não guardaste o marca páginas da tua amiga Virgínia?

Explico: o livro pertencia a um tal de Wellington, de Campina Grande, Paraíba. Descobri isso porque o nome dele está escrito no índice.
Mas ao folhear a obra, achei um marca páginas com um recado atrás:

“Wellington
Que bom ter um amigo legal como você. Adoro a força que você une a si e o carinho que há entre nós. Agradeço a Deus por ter um amigo assim.
Te desejo tudo de bom!
Com carinho. Toda a felicidade para Nós.
Beijão da amiga que te gosta muito,

Virgínia.

Campina Grande, 05/07/1980”

Há 36 anos este marca páginas existe.

A edição do livro que comprei é de 1990.

Wellington assinou seu nome no livro com a data ‘setembro/1996’, então comprou ou ganhou a obra nesse ano. Por isso, se minha matemática não estiver errada, entendo que usou esse marca páginas por, pelo menos, 16 anos.

Será que Wellington casou com Virgínia? Será que eram só amigos? Será que está vivo? Será o que mais? Onde eles estão agora?

Isso pode ser poesia. Um conto. Talvez até um grande romance! Ou "apenas" mais uma história entre tantas outras por aí...

Por que o ‘Nós’ do recado estava sublinhado?

A escrita de cada um fala muito da gente. Pelo menos eu acho. 

Wellington, posso devolver o teu marca páginas, se ele ainda for importante para ti. No mais, sou grata por ter deixado ‘Humildade, paixão e Morte’ do Davi Arrigucci no sebo para, depois de 26 anos, vir parar em minhas mãos.

Carol Corso

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