Protótipo de como poderá ser o futuro smarwatch medidor de glicose. (Modelo da foto – Motorola Moto 360)
Quando se fala que as empresas de tecnologia estão cada vez mais
engajadas na área médica, não é por algo desse tipo que as pessoas
geralmente esperam. Em uma nova patente registrada junto às autoridades
competentes nos Estados Unidos, o Google apresenta um dispositivo que
seria capaz de extrair o sangue de pacientes sem a utilização de agulhas
e que utilizaria tecnologias já existentes para realizar exames à
distância.
A partir de um equipamento semelhante a um smartwatch, ou apenas um
dispositivo encaixado na ponta dos dedos, a ideia é que a obtenção da
amostra aconteça de forma rápida e pouco incômoda. Em vez de agulha, o
sistema utiliza um cilindro com gás sob pressão, com uma micropartícula
que perfura a pele. Ao detectar a liberação do sangue, tudo isso é
sugado de volta para dentro do aparelho para análise.
Tudo parece depender, claro, do foco de cada um dos dispositivos.
Enquanto a peça individual poderia estar presente em clínicas ou
hospitais, o dispositivo vestível estaria constantemente no pulso de
pacientes realizando testes periódicos. Em ambos os casos, os resultados
seriam enviados pela internet para médicos, que, como já foi
demonstrado inúmeras vezes, poderiam ter acesso mais rápido e remoto a
prontuários e diagnósticos.
Uma das possibilidades citadas pela patente é a utilização da
tecnologia em exames de diabetes, com a análise dos níveis de glicose
acontecendo rapidamente e em tempo real. Isso representaria, inclusive,
uma continuidade de projetos já em andamento pelo Google, que como parte
de sua divisão de “Ciências da Vida” também trabalha em lentes de
contato capazes de detectar os níveis de açúcar e um curativo conectado
com esse tipo de capacidade.
Como toda patente, trata-se apenas de uma tecnologia em
desenvolvimento, e, no caso dessa, ainda nem foi efetivamente concedida
ao Google. O registro de invenções desse
tipo nem sempre resulta no lançamento de produtos, mas é bastante
possível que o aparelho acabe chegando ao mercado, mesmo que não
exatamente da maneira descrita no documento.
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