“Acredita que os ventos que o balançam e o agitam são apenas naturais, mas eles procedem de suas fantasias, isto é, de seu miolo. Ninguém escreve um livro sem incorporar (sem devorar) esse livro. Escrever é, a rigor, uma espécie de regurgitação. Se não faz isso, se não expele o livro de si, escreve falsamente, ou apenas macaqueia. Tantos fazem isso. Escrever é lançar para fora o sobrenatural.”
(Fragmento extraído do texto “Bowles e o sobrenatural”, José Castello, do saite www.oglobo.com.br/blogs/aliteraturanapoltrona/josecastello/10-12-2014)
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