Capitão, executado em operação da ditadura em 1971, será promovido post mortem à patente de coronel, com proventos de general de brigada.
Em decisão histórica, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região reconheceu o direito à promoção do capitão do Exército Carlos Lamarca, morto durante a ditadura militar. Ele será promovido a coronel, com proventos de general de brigada (duas estrelas). A sentença põe fim a um tabu das Forças Armadas, segundo o qual o militar seria um desertor, sem direito a promoções.
A ação judicial vinha tramitando, com idas e vindas, desde 1993. Lamarca morreu no dia 17 de setembro de 1971, aos 34 anos de idade. Foi executado no sertão da Bahia, no município Brotas de Macaúbas, após ter sido cercado por agentes da chamada Operação Pajuçara, sob o comando da 6.ª Região Militar.
Roldão Arruda e Fausto Macedo, Estadão
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