O ato de viver é muito simples. Nós é que o complicamos. Quanto mais recursos,
tempo, e cultura, mais se sofistica as condições de vida. É nesse ponto que os
detalhes e sutilezas ficam cada vez mais importantes. Enganam-se os que pensam
que ser muito rico, bilionário, é ter mansões, iates, Rolls-Royces pretos com
monograma na porta, helicóptero, jatinhos, casas e apartamentos em diversas
cidades do mundo. Nada disso é um sólido indicativo de verdadeira riqueza. Essas
pessoas tem um volume exagerado de bens, mas podem, e muitos são, pobres de
espírito. O verdadeiro rico é aquele cujos bens materiais são os suficientes
para poder gozar das pequenas e maravilhosas coisas da vida. Cultivar uma flor,
e admira-la. Ver beleza nos bons objetos de design. Reconhecer um bom papel e
envelope de carta, o aroma do bom chá, o corpo do bom vinho, a educação do homem
pelos sapatos que calça. O tato dos tecidos de qualidade, os mobiliários de
madeira maciça. As unhas e cabelos femininos, bem cuidados. Admirar as artes
plásticas em todas as suas fases, a boa música, clássica ou popular. E apesar
disso tudo conseguir viver com o mínimo necessário. Não é preciso ser um
Franciscano, mas discreto, sóbrio, elegante, gentil, e amável. A qualidade de
vida esta nos detalhes.
Eduardo P. Lunardelli
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