Conta-se que, na China antiga, um príncipe estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, o príncipe anunciou que receberia, em celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
À noite, a jovem e simples camponesa chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: “Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.”
Passaram-se três meses, porém nada surgiu. A jovem camponesa tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia, ela percebia cada vez mais longe o seu sonho.
Na hora marcada, ela estava lá com seu vaso vazio bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela, das mais variadas formas e cores.
Finalmente chega o momento esperado, e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, ele anuncia a jovem camponesa como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu por que ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu: “Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis”.
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
A flor da honestidade
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