Todos nós já escutamos que a bateria “dura” mais caso seja carregada apenas quando estiver completamente zerada, certo? Essa afirmação é herança do tempo das baterias de níquel cádmio, comum nos terminais mais antigos. Os dispositivos atuais, feitos com níquel-metal-hidreto ou íons de lítio, estão livres desse problema.
As cargas das baterias feitas com o composto níquel-cádmio não se misturam. Por isso, se ela não estiver totalmente sem energia, o carregador identificará que a carga total necessária é menor do que realmente precisaria para completá-la.
Para ficar mais claro, imagine um aquário com capacidade total para 10 litros de água. Quando ele estiver com oito litros, encha-o com os outros dois. Analogicamente, se essa situação fosse para uma bateria de tecnologia antiga, o carregador “entenderia” que a carga total seriam os dois litros e passaria a completar para sempre com essa quantidade, deixando de lado os outros oito possíveis. Isso é o chamado efeito memória. A bateria fica viciada em um determinado patamar e, mesmo que esteja zerada, não consegue enviar uma carga completa.
Quando o assunto é bateria, a maioria dos usuários ainda carrega na memória mitos e fatos relacionados aos primórdios da telefonia celular no País - os nada saudosos tempos dos tijolões que custavam os olhos da cara. Dessa época vêm hábitos como o de deixar pendurado o celular novo na tomada por quase um dia, para dar a tal carga inicial, ou então esperar ele se esgotar completamente antes de uma recarga. Veja as dúvidas (e as respostas) mais comuns sobre o tema.
Preciso dar uma carga de quase um dia na minha bateria nova?
Não mais. As baterias antigas, feitas de níquel cádmio (NiCd) ou níquel-metal-hidreto (NiMH) precisavam desse processo, chamado de "condicionametno". As atuais, de íons de lítio (Li-Ion) já podem ser usadas normalmente desde a compra.
Como sei que bateria meu celular usa?
Basta abrir seu telefone e olhar a bateria. Deve haver uma etiqueta que informa a sua composição e voltagem, além de outras informações como país de origem e modelo.
O que é o efeito-memória?
Com o uso constante, as baterias de níquel cádmio e níquel-metal-hidreto tendem a registrar como carga total apenas a diferença entre os 100% e o ponto inicial da recarga. Assim, se elas fossem recarregadas com 30% de energia últi sobrando, iam entender que nas vezes seguintes seria necessário colocar somente 70% do restante, mesmo que estivessem esgotadas completamente. Essa perda da capacidade é o chamado efeito-memória. Ele não existe nos dispositivos de íons de litio.
Então posso recarregar meu celular constantemente?
Sim. Atualmente, não é mais preciso esperar acabar toda a carga para ligar o aparelho em alguma fonte de energia.
Que recursos gastam mais a bateria?
Sem dúvida, jogar e ouvir música no aparelho. Essas atividades consomem muito mais energia do que falar. Celulares com visores altamente coloridos (262 mil cores ou mais) também esgotam-se mais rapidamente.
É perigoso deixar o celular um dia inteiro na tomada?
Não. Os carregadores originais (de fábrica) possuem sistemas de proteção que cortam a corrente quando a carga está completa, protegendo o aparelho. Se o telefone estiver ligado, o carregador irá abastecê-lo quando necessário.
É seguro usar carregadores "genéricos"?
Não. Segundo os fabricantes, muitos carregadores vendidos em camelôs ou nos faróis, por exemplo, não possuem mecanismos de segurança para controlar a faixa de voltagem adequada para cada tipo de bateria, podendo causar sobreaquecimento ou danificando-a.
Existem carregadores mais rápidos do que os normais? Eles são seguros?
Sim. As fabricantes vendem carregadores capazes de enviar mais energia em menos tempo para uma bateria, mas eles custam mais caro devido a essa tecnologia. Celulares de ponta vêm com esse tipo de acessório.
É verdade que baterias explodem?
A explosão em si acontece quando as substâncias químicas dentro da bateria entram em contato com o ar depois que o curto derreteu o exterior do equipamento. A chance de acontecer uma explosão é maior no caso de baterias falsas. Muitas delas são construídas até mesmo com pilhas comuns coladas entre si. Essas pilhas não são feitas para serem recarregadas e apresentam sério risco caso isso seja tentado.
Como sei se minha bateria está funcionando direito?
Se você desconfia que a energia do aparelho dura menos do que deveria, leve-o a uma assistência técnica autorizada do fabricante e pela para testar a bateria em aparelhos especializados.
Posso jogar minha bateria no lixo depois que ela acabar?
Não. Mesmo as baterias atuais contaminam o ambiente com seus elementos químicos. Leve sua bateria usada para um posto de venda de qualquer fabricante ou operadora celular, onde ela será encaminhada para armazenamento seguro. Essas baterias não são recicláveis nem se degradam na natureza.
Fonte: Revista Conect
As cargas das baterias feitas com o composto níquel-cádmio não se misturam. Por isso, se ela não estiver totalmente sem energia, o carregador identificará que a carga total necessária é menor do que realmente precisaria para completá-la.
Para ficar mais claro, imagine um aquário com capacidade total para 10 litros de água. Quando ele estiver com oito litros, encha-o com os outros dois. Analogicamente, se essa situação fosse para uma bateria de tecnologia antiga, o carregador “entenderia” que a carga total seriam os dois litros e passaria a completar para sempre com essa quantidade, deixando de lado os outros oito possíveis. Isso é o chamado efeito memória. A bateria fica viciada em um determinado patamar e, mesmo que esteja zerada, não consegue enviar uma carga completa.
Quando o assunto é bateria, a maioria dos usuários ainda carrega na memória mitos e fatos relacionados aos primórdios da telefonia celular no País - os nada saudosos tempos dos tijolões que custavam os olhos da cara. Dessa época vêm hábitos como o de deixar pendurado o celular novo na tomada por quase um dia, para dar a tal carga inicial, ou então esperar ele se esgotar completamente antes de uma recarga. Veja as dúvidas (e as respostas) mais comuns sobre o tema.
Preciso dar uma carga de quase um dia na minha bateria nova?
Não mais. As baterias antigas, feitas de níquel cádmio (NiCd) ou níquel-metal-hidreto (NiMH) precisavam desse processo, chamado de "condicionametno". As atuais, de íons de lítio (Li-Ion) já podem ser usadas normalmente desde a compra.
Como sei que bateria meu celular usa?
Basta abrir seu telefone e olhar a bateria. Deve haver uma etiqueta que informa a sua composição e voltagem, além de outras informações como país de origem e modelo.
O que é o efeito-memória?
Com o uso constante, as baterias de níquel cádmio e níquel-metal-hidreto tendem a registrar como carga total apenas a diferença entre os 100% e o ponto inicial da recarga. Assim, se elas fossem recarregadas com 30% de energia últi sobrando, iam entender que nas vezes seguintes seria necessário colocar somente 70% do restante, mesmo que estivessem esgotadas completamente. Essa perda da capacidade é o chamado efeito-memória. Ele não existe nos dispositivos de íons de litio.
Então posso recarregar meu celular constantemente?
Sim. Atualmente, não é mais preciso esperar acabar toda a carga para ligar o aparelho em alguma fonte de energia.
Que recursos gastam mais a bateria?
Sem dúvida, jogar e ouvir música no aparelho. Essas atividades consomem muito mais energia do que falar. Celulares com visores altamente coloridos (262 mil cores ou mais) também esgotam-se mais rapidamente.
É perigoso deixar o celular um dia inteiro na tomada?
Não. Os carregadores originais (de fábrica) possuem sistemas de proteção que cortam a corrente quando a carga está completa, protegendo o aparelho. Se o telefone estiver ligado, o carregador irá abastecê-lo quando necessário.
É seguro usar carregadores "genéricos"?
Não. Segundo os fabricantes, muitos carregadores vendidos em camelôs ou nos faróis, por exemplo, não possuem mecanismos de segurança para controlar a faixa de voltagem adequada para cada tipo de bateria, podendo causar sobreaquecimento ou danificando-a.
Existem carregadores mais rápidos do que os normais? Eles são seguros?
Sim. As fabricantes vendem carregadores capazes de enviar mais energia em menos tempo para uma bateria, mas eles custam mais caro devido a essa tecnologia. Celulares de ponta vêm com esse tipo de acessório.
É verdade que baterias explodem?
A explosão em si acontece quando as substâncias químicas dentro da bateria entram em contato com o ar depois que o curto derreteu o exterior do equipamento. A chance de acontecer uma explosão é maior no caso de baterias falsas. Muitas delas são construídas até mesmo com pilhas comuns coladas entre si. Essas pilhas não são feitas para serem recarregadas e apresentam sério risco caso isso seja tentado.
Como sei se minha bateria está funcionando direito?
Se você desconfia que a energia do aparelho dura menos do que deveria, leve-o a uma assistência técnica autorizada do fabricante e pela para testar a bateria em aparelhos especializados.
Posso jogar minha bateria no lixo depois que ela acabar?
Não. Mesmo as baterias atuais contaminam o ambiente com seus elementos químicos. Leve sua bateria usada para um posto de venda de qualquer fabricante ou operadora celular, onde ela será encaminhada para armazenamento seguro. Essas baterias não são recicláveis nem se degradam na natureza.
Fonte: Revista Conect
2 comentários:
NUNCA SE ESQUEÇA DE CARREGAR AS BATERIAS ( DA ALMA!!!) :)
Post muito interessante, as pessoas deviam saber mais sobre isso pois estão sempre com seus celulares na mão.
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