A Paraíba havia vacinado, até o início da tarde desta quinta-feira (11), 11.370 pessoas contra a gripe A (H1N1). Dados do Programa Nacional de Imunização mostravam que naquele momento o Estado era, no Nordeste, o que mais havia aplicado vacinas nesta primeira etapa da campanha, destinada aos profissionais de saúde e indígenas e que se encerra no dia 19 deste mês.
A estratégia de vacinação contra a influenza pandêmica teve início na segunda-feira (8) e se estenderá até o dia 21 de maio, com a imunização de oito grupos definidos como prioritários. A população-alvo na Paraíba soma 1.750.000 habitantes. O Brasil deverá vacinar mais de 91 milhões de pessoas.
Na quinta-feira (10), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, falou sobre a estratégia do Brasil no combate à pandemia aos assessores de comunicação das secretarias de saúde dos Estados e de alguns municípios do País, durante uma Câmara Técnica organizada pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), em Brasília. Ele lembrou que a imprensa tem um papel fundamental durante as emergências em saúde pública e a sua participação é “tão crítica para o controle de surtos, quanto análises laboratoriais e epidemiológicas”, relembrando uma frase dita em 2004, pelo então diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), Jong-wook Lee.
Casos e mortes– O ministro afirmou que a campanha de vacinação não tinha a intenção de conter a doença e sim de diminuir os casos graves e as mortes. Ele falou dos critérios que levaram à escolha dos grupos prioritários, sendo um deles a análise do comportamento da pandemia em 2009 e da sua segunda onda no hemisfério norte. Dados repassados pela área técnica do Ministério da Saúde mostram que, até o último dia 5, o vírus H1N1 circulava em 213 países, com 16.455 mortes confirmadas à MOS pelo vírus pandêmico no mundo.
No Brasil, no ano passado, foram 42.989 casos graves, com 2.051 óbitos confirmados notificados pelos Estados. Desde o surgimento da nova gripe, a Paraíba registrou 26 casos da doença, com quatro óbitos confirmados por exame laboratorial, sendo o último, esta semana, de uma adolescente de 17 anos, residente em Patos, que estava internada em um hospital de Santa Rita, desde o dia 28, com síndrome respiratória aguda grave. A adolescente estava grávida, perdeu a criança e morreu na última terça-feira. O resultado do exame foi enviado pelo Instituto Evandro Chagas na noite do mesmo dia e divulgado pela SES no dia seguinte.
Meta – Na Paraíba, a meta é imunizar, nesta primeira etapa, 12.716 índios que vivem em 30 aldeias do Estado e 37.770 trabalhadores de saúde, totalizando 50.486 pessoas. O coordenador de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Walter Albuquerque, avaliou esse início de campanha como muito positiva no Estado. “Há Estados no Nordeste com uma população maior do que a nossa, no entanto nós estamos vacinando mais gente. Alcançaremos a meta se continuarmos realizando esse trabalho de forma conjunta: Estado, municípios e população”, afirmou.
Para imunizar os índios e os trabalhadores da saúde, as SES e os municípios estão com equipes volantes de vacinadores visitando as unidades estaduais de saúde e aldeias. Walter Albuquerque explicou que a partir da segunda fase não haverá equipes volantes de vacinadores. “As pessoas devem procurar um dos 1.007 postos de vacinação e unidades de saúde de todo o Estado. É importante levar um documento de identificação”, explicou.
Nova remessa – Na próxima semana, a SES estará recebendo do Ministério da Saúde uma nova remessa de vacinas que serão utilizadas na segunda etapa que vai acontecer de 22 de março a 2 de abril, alcançado as mulheres grávidas em qualquer mês de gestação. A partir da próxima segunda-feira a SES estará enviando esses imunizantes às gerências Regionais de Saúde que farão a distribuição com os municípios. São 400 mil doses destinadas a mais três grupos prioritários.
Na segunda fase da campanha, de 22 de março a 2 de abril, deverão ser imunizados 69.322 gestantes, 91.328 crianças de 6 meses a menores de 2 anos de idade e 197.104 doentes crônicos (obesos grau 3; pessoas com doenças respiratórias crônicas desde a infância, pulmonar obstrutiva crônica, neuromuscular com comprometimento da função respiratória, hepática e renal; hemoglobinopatias; asmáticos graves, diabéticos, pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos; portadores da síndrome clínica de insuficiência cardíaca e de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica).
Grupos prioritários– No período de 5 a 23 de abril, será vacinada a população na faixa etária entre 20 e 29 anos; de 24 de abril a 7 de maio, o público-alvo serão os idosos com 60 anos ou mais, portadores de alguma doença crônica. Entre os dias 10 e 21 de maio, serão imunizadas as pessoas na faixa etária entre 30 e 39 anos.
Para esta campanha, a SES está mobilizando 5.583 profissionais que vão atuar em 1.007 postos de vacinação, distribuídos nos 223 municípios do Estado. Cada município deverá fazer a sua estratégia de vacinação com a colocação de postos fixos e volantes. A meta é imunizar 1.750.000 pessoas até o dia 21 de maio, quando a campanha será encerrada em toda a Paraíba.
Fonte pbagora
Assessoria
A estratégia de vacinação contra a influenza pandêmica teve início na segunda-feira (8) e se estenderá até o dia 21 de maio, com a imunização de oito grupos definidos como prioritários. A população-alvo na Paraíba soma 1.750.000 habitantes. O Brasil deverá vacinar mais de 91 milhões de pessoas.
Na quinta-feira (10), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, falou sobre a estratégia do Brasil no combate à pandemia aos assessores de comunicação das secretarias de saúde dos Estados e de alguns municípios do País, durante uma Câmara Técnica organizada pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), em Brasília. Ele lembrou que a imprensa tem um papel fundamental durante as emergências em saúde pública e a sua participação é “tão crítica para o controle de surtos, quanto análises laboratoriais e epidemiológicas”, relembrando uma frase dita em 2004, pelo então diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), Jong-wook Lee.
Casos e mortes– O ministro afirmou que a campanha de vacinação não tinha a intenção de conter a doença e sim de diminuir os casos graves e as mortes. Ele falou dos critérios que levaram à escolha dos grupos prioritários, sendo um deles a análise do comportamento da pandemia em 2009 e da sua segunda onda no hemisfério norte. Dados repassados pela área técnica do Ministério da Saúde mostram que, até o último dia 5, o vírus H1N1 circulava em 213 países, com 16.455 mortes confirmadas à MOS pelo vírus pandêmico no mundo.
No Brasil, no ano passado, foram 42.989 casos graves, com 2.051 óbitos confirmados notificados pelos Estados. Desde o surgimento da nova gripe, a Paraíba registrou 26 casos da doença, com quatro óbitos confirmados por exame laboratorial, sendo o último, esta semana, de uma adolescente de 17 anos, residente em Patos, que estava internada em um hospital de Santa Rita, desde o dia 28, com síndrome respiratória aguda grave. A adolescente estava grávida, perdeu a criança e morreu na última terça-feira. O resultado do exame foi enviado pelo Instituto Evandro Chagas na noite do mesmo dia e divulgado pela SES no dia seguinte.
Meta – Na Paraíba, a meta é imunizar, nesta primeira etapa, 12.716 índios que vivem em 30 aldeias do Estado e 37.770 trabalhadores de saúde, totalizando 50.486 pessoas. O coordenador de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Walter Albuquerque, avaliou esse início de campanha como muito positiva no Estado. “Há Estados no Nordeste com uma população maior do que a nossa, no entanto nós estamos vacinando mais gente. Alcançaremos a meta se continuarmos realizando esse trabalho de forma conjunta: Estado, municípios e população”, afirmou.
Para imunizar os índios e os trabalhadores da saúde, as SES e os municípios estão com equipes volantes de vacinadores visitando as unidades estaduais de saúde e aldeias. Walter Albuquerque explicou que a partir da segunda fase não haverá equipes volantes de vacinadores. “As pessoas devem procurar um dos 1.007 postos de vacinação e unidades de saúde de todo o Estado. É importante levar um documento de identificação”, explicou.
Nova remessa – Na próxima semana, a SES estará recebendo do Ministério da Saúde uma nova remessa de vacinas que serão utilizadas na segunda etapa que vai acontecer de 22 de março a 2 de abril, alcançado as mulheres grávidas em qualquer mês de gestação. A partir da próxima segunda-feira a SES estará enviando esses imunizantes às gerências Regionais de Saúde que farão a distribuição com os municípios. São 400 mil doses destinadas a mais três grupos prioritários.
Na segunda fase da campanha, de 22 de março a 2 de abril, deverão ser imunizados 69.322 gestantes, 91.328 crianças de 6 meses a menores de 2 anos de idade e 197.104 doentes crônicos (obesos grau 3; pessoas com doenças respiratórias crônicas desde a infância, pulmonar obstrutiva crônica, neuromuscular com comprometimento da função respiratória, hepática e renal; hemoglobinopatias; asmáticos graves, diabéticos, pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos; portadores da síndrome clínica de insuficiência cardíaca e de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica).
Grupos prioritários– No período de 5 a 23 de abril, será vacinada a população na faixa etária entre 20 e 29 anos; de 24 de abril a 7 de maio, o público-alvo serão os idosos com 60 anos ou mais, portadores de alguma doença crônica. Entre os dias 10 e 21 de maio, serão imunizadas as pessoas na faixa etária entre 30 e 39 anos.
Para esta campanha, a SES está mobilizando 5.583 profissionais que vão atuar em 1.007 postos de vacinação, distribuídos nos 223 municípios do Estado. Cada município deverá fazer a sua estratégia de vacinação com a colocação de postos fixos e volantes. A meta é imunizar 1.750.000 pessoas até o dia 21 de maio, quando a campanha será encerrada em toda a Paraíba.
Fonte pbagora
Assessoria
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