Se tornar invisível não é uma condição exclusiva de alguns super-heróis dos quadrinhos ou do cinema. Na vida real isso também acontece e com muita frequência, inclusive.
É muito comum não darmos conta de muita gente que nos rodeia e nos cerca no dia a dia. Essas pessoas passam despercebidamente por nós, ora no trabalho, na escola, na rua, no caminho do cinema, enfim, nos lugares mais inusitados possíveis.
São os chamados "invisíveis sociais". Nós até pressentimos a sua presença mas não sabemos o seu nome, quem é, de onde veio, do que gosta, o que pensa ou pra onde vai.
Um exemplo disso é o jovem da foto, por todos nós pombalenses, chamado simplesmente de "Índio", quando muito, o chamamos de "o Índio de Margarida" numa alusão a saudosa professora Margarida.
Mas, o "Índio", esse ser humano investido da condição de "invisibilidade social", excluído das rodas de conversa, dos bate-papos, dos nossos cumprimentos de "bom dia" e de nossa dispendiosa atenção, na verdade, chama-se Sostinys Severino dos Santos, nascido em 12 de julho de 1975 na cidade de São Luiz do Maranhão, filho de José Severino dos Santos e Honorina Maria Alceno dos Santos (falecidos), residente na rua Domingos de Medeiros, nesta cidade de Pombal. Durante muitos anos foi acolhido pela educadora Margarida Pereira da Silva e hoje é muito comum transitar pela cidade sem que a "sociedade" perceba a sua presença.
Sostinys, todavia, tem percepção das coisas que lhe cercam e dos desafios que enfrenta todos os dias nesta cidade.
Embora tenha nascido no Maranhão, bem poderia ter nascido na Bahia, ante a sua calmaria e tranquilidade.
Em sua ficha de cadastro no CEMAR (gentilmente cedida por aquele órgão) duas observações me chamaram a atenção. É que perguntado a ele sobre o que gosta de fazer, o "índio" respondeu: assistir televisão, desenhos e dormir; - E o que mais lhe acalma na hora de sua irritação ? Sostinys foi enfático na resposta: - Uma boa alimentação!
É muito comum não darmos conta de muita gente que nos rodeia e nos cerca no dia a dia. Essas pessoas passam despercebidamente por nós, ora no trabalho, na escola, na rua, no caminho do cinema, enfim, nos lugares mais inusitados possíveis.
São os chamados "invisíveis sociais". Nós até pressentimos a sua presença mas não sabemos o seu nome, quem é, de onde veio, do que gosta, o que pensa ou pra onde vai.
Um exemplo disso é o jovem da foto, por todos nós pombalenses, chamado simplesmente de "Índio", quando muito, o chamamos de "o Índio de Margarida" numa alusão a saudosa professora Margarida.
Mas, o "Índio", esse ser humano investido da condição de "invisibilidade social", excluído das rodas de conversa, dos bate-papos, dos nossos cumprimentos de "bom dia" e de nossa dispendiosa atenção, na verdade, chama-se Sostinys Severino dos Santos, nascido em 12 de julho de 1975 na cidade de São Luiz do Maranhão, filho de José Severino dos Santos e Honorina Maria Alceno dos Santos (falecidos), residente na rua Domingos de Medeiros, nesta cidade de Pombal. Durante muitos anos foi acolhido pela educadora Margarida Pereira da Silva e hoje é muito comum transitar pela cidade sem que a "sociedade" perceba a sua presença.
Sostinys, todavia, tem percepção das coisas que lhe cercam e dos desafios que enfrenta todos os dias nesta cidade.
Embora tenha nascido no Maranhão, bem poderia ter nascido na Bahia, ante a sua calmaria e tranquilidade.
Em sua ficha de cadastro no CEMAR (gentilmente cedida por aquele órgão) duas observações me chamaram a atenção. É que perguntado a ele sobre o que gosta de fazer, o "índio" respondeu: assistir televisão, desenhos e dormir; - E o que mais lhe acalma na hora de sua irritação ? Sostinys foi enfático na resposta: - Uma boa alimentação!
É... o Índio é invisível, mas certamente não é bobo!
3 comentários:
Muito interessante essa matéria.
E o que mais me chamou a atenção, foi como a história de Sostinys, foi contada por você Júnior.
Eu também não sabia como era o nome do "Índio". Que feio. Eu não sabia o que gosta de fazer, hoje, em meio a tantas mudanças, quanto aos seus costumes: "assisti televisão, desenhos e dormir..." Eu já sabia que o se comportava como criança, mas agora sei que és também é uma crinça...
Ninguém quase lhe ver nas ruas que tanto anda, gesticulando, apontando os lugares, flexando arcos, dando positivo com o dedo polegar, para quem passa e nem ao menos te olha... mas ele não se importa. Ele se sente realizado por isso só. Pois parem e olhem como Sostenys, sorri quando nos cumprimentamos!...
Prabéns Junior!
Continue buscando e apontando quem está em nosso meio, que nessas horas somos todos cegos, porque não os vimos pisar os mesmos bantentes.
Quem não já não o viu andando pelas ruas...esse é o retrato doq eu fizeram com o índio brasileiro.
Quem já não o viu andando pelas ruas...esse é o retrato do que fizeram com o índio brasileiro.
Postar um comentário