Para Ministério Público do Trabalho, homem sofre assédio moral.
Funcionário foi afastado até conclusão de processo contra empresa.
O Ministério Público do Trabalho confirmou no interior de São Paulo um caso de assédio moral, envolvendo humilhações impostas a um trabalhador. As imagens chocam: o ferramenteiro José Nascimento Souza está sentado sobre um latão de lixo. “Me tiraram o banco, não me dão uniforme, não me dão nada”, diz.
O funcionário trabalha em uma fábrica de materiais elétricos. Ele conta que os constrangimentos começaram há oito meses, quando um dos chefes se desligou da empresa. Ele passava até nove horas em pé, e para o descanso improvisou uma lata de lixo. “Ficar o dia inteiro sentado em cima de uma lata e seus companheiros passando e vendo aquela humilhação é complicado”, lamenta.
Nascimento acredita que o novo responsável pela firma não confia nele e passou a humilhá-lo. “Meu chefe queria que eu pedisse demissão e abrisse mão dos meus direitos”.
Como Nascimento integra a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem direito a estabilidade no emprego por dois anos. Ele vai ficar afastado do trabalho, com direito a salário e todos os benefícios, até a conclusão de seu processo contra a empresa.
A versão da empresa, porém, é outra. “Existe assento, mas se ele prefere sentar dessa forma é questão dele”, afirma Moacir Macedo, advogado da empresa.
Fonte: G1
Um comentário:
O assédio moral é um dos crimes mas terríveis que existem, pois ferem a dignidade da pessoa humana e é muito mais comum do que se possa imaginar, pois com medo de perder o emprego,muitas pessoas continuam a aguentar todo tipo de situação. em relação a matéria eu gostaria de fazer apenas uma colocação. embora eu entenda o princípio do contraditório e eu sei que é legítimo, eu nunca encontrei até hoje na minha vida; uma pessoa ou empresa que tenha a ombridade moral de dizer: eu errei...erramos e peço,por favor, humildemente, minhas desculpas. sempre se inventa uma estória que foi isso,que foi aquilo, não só nestes casos,mas em muitos outros, e sempre aparece um advogado para defender uma versão mentirosa. Meu Deus!!! apesar de eu ter terminado o curso de Direito ,sei que ,não advogo até hoje porque não compactuo com nenhuma forma de enrolada,ou jeitinho, mentiras e coisas do tipo. não vou vender a minha alma; pois, apesar da minha profissão não ser muito valorizada por muitos, sinto o orgulho de carregar o nome de Oficial de JUSTIÇA no meu labor diário, pois sei que de forma significativa,estou contribuindo para uma sociedade onde a verdade sempre deve prevalecer. (um abraço a todos).
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