Uma adolescente de 12 anos, que seria portadora do vírus da Aids, contou, ao ser atendida numa unidade de saúde do município, que era explorada sexualmente por traficantes da Zona Norte, sendo obrigada a fazer programas por R$ 1,99. A informação foi dada ontem pelo coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Secretaria municipal de Assistência Social, Marcelo Cunha. Segundo ele, a exploração sexual infantil tem crescido por causa do uso de crack pelos menores. Cunha lembra que a mãe da menina chegou à unidade de saúde pedindo ajuda e dizendo que a filha era explorada sexualmente numa casa do tráfico. A adolescente trabalharia para manter o vício do crack.
- Muitos desses jovens também vão para as ruas sozinhos fazer programas para manter o vício. Mas não adianta apenas prender os aliciadores, esses abusadores também precisam de tratamento psicológico - diz Marcelo Cunha.
Segundo ele, um plano da Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência Contra o Adolescente, que tem a participação da Secretaria de Assistência Social, da sociedade civil, da Secretaria municipal de Saúde, do Ministério Público e de conselhos tutelares, já está sendo posto em prática em fóruns regionais para discutir a questão.
- Esse problema é de todos nós. Não depende só da Assistência Social, mas das denúncias e da discussão do problema pela sociedade civil. É preciso também que os órgãos de repressão façam o seu trabalho - diz Cunha, lembrando que as discussões desses fóruns regionais serão apresentadas no Dia Nacional da Luta contra a Exploração Sexual Infantil (18 de maio).
Fonte: O Globo
De Waleska Borges e Antônio Werneck:
- Muitos desses jovens também vão para as ruas sozinhos fazer programas para manter o vício. Mas não adianta apenas prender os aliciadores, esses abusadores também precisam de tratamento psicológico - diz Marcelo Cunha.
Segundo ele, um plano da Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência Contra o Adolescente, que tem a participação da Secretaria de Assistência Social, da sociedade civil, da Secretaria municipal de Saúde, do Ministério Público e de conselhos tutelares, já está sendo posto em prática em fóruns regionais para discutir a questão.
- Esse problema é de todos nós. Não depende só da Assistência Social, mas das denúncias e da discussão do problema pela sociedade civil. É preciso também que os órgãos de repressão façam o seu trabalho - diz Cunha, lembrando que as discussões desses fóruns regionais serão apresentadas no Dia Nacional da Luta contra a Exploração Sexual Infantil (18 de maio).
Fonte: O Globo
De Waleska Borges e Antônio Werneck:
Um comentário:
INFELISMENTE ISSO É APENAS A PONTA DE ICEBERG. INFELISMENTE !
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