quinta-feira, 30 de abril de 2009
Garota de 20 anos é isolada em Patos sob suspeita de gripe suína
Médicos de Patos suspeitam de primeiro caso de gripe suína na Paraíba. Uma jovem de 20 anos deu entrada no Hospital Regional do município na manhã desta quarta-feira (29), com sintomas de gripe. Ela está, no momento, passando por exames e se encontra isolada dos demais pacientes.
A garota esteve nos Estados Unidos há cerca de duas semanas e estava em Patos, onde reside, há oito dias. Desde que chegou, ela vem tendo febres e vem sentindo cansaço. No entanto, seu quadro clínico é estável e segundo o diretor responsável do Hospital, o médico Edmilson Gomes, ela está em isolamento para preservar os outros pacientes do hospital, independente da confirmação ou não da gripe suína.
Ele também disse que ela ainda não precisa de uma transferência para o Hospital Universitário, em João Pessoa, que é o hospital credenciado a cuidar dos casos de gripe suína no Estado.
Edmilson ainda afirmou que as secretarias de saúde do município e do Estado estão informadas do caso e que, ainda hoje, serão enviados para Patos médicos e aparelhos para um melhor diagnóstico do caso. O Laboratório Central de João Pessoa ficou de ir recolher amostras do material para a realização de exames.
Fonte: Paraiba1
A garota esteve nos Estados Unidos há cerca de duas semanas e estava em Patos, onde reside, há oito dias. Desde que chegou, ela vem tendo febres e vem sentindo cansaço. No entanto, seu quadro clínico é estável e segundo o diretor responsável do Hospital, o médico Edmilson Gomes, ela está em isolamento para preservar os outros pacientes do hospital, independente da confirmação ou não da gripe suína.
Ele também disse que ela ainda não precisa de uma transferência para o Hospital Universitário, em João Pessoa, que é o hospital credenciado a cuidar dos casos de gripe suína no Estado.
Edmilson ainda afirmou que as secretarias de saúde do município e do Estado estão informadas do caso e que, ainda hoje, serão enviados para Patos médicos e aparelhos para um melhor diagnóstico do caso. O Laboratório Central de João Pessoa ficou de ir recolher amostras do material para a realização de exames.
Fonte: Paraiba1
quarta-feira, 29 de abril de 2009
No México, estudante paraibano não volta ao Brasil com receio de trazer gripe suína ao país
Imagine estar em um país estranho, a milhares de quilômetros dos seus parentes e amigos, sem poder sair de uma área isolada. Essa é a realidade que o estudante universitário paraibano Aldo Torres está enfrentando atualmente no México, país foco da Gripe Suína. Ele acabou de receber passagens da universidade onde estuda atualmente para voltar ao Brasil, mas decidiu permanecer em meio à epidemia por temer pela saúde de seus familiares.
"Como eu moro bem no centro do foco (Estado do México), o clima no local é de muito medo por parte da população. Quando saímos às ruas, vemos todos usando máscaras cirúrgicas e evitando o contato interpessoal. O simples gesto de tentar apertar a mão de alguém pode resultar em uma grande briga", disse Torres.
A Universidade Autônoma Chapingo, onde Aldo estuda, colocou todos os estudantes estrangeiros em uma área isolada, com acesso restrito apenas a eles. "Oficialmente, estamos impossibilitados de transitar. Não podemos sair nem para comer um sanduíche", contou.
Apesar do clima de pânico, o site oficial da instituição emitiu uma nota oficial informando aos familiares dos estudantes que já concluiu o processo de emissão de passagens para quem pretende voltar aos países de origem. A universidade também reafirmou a ausência de casos de contágio pela gripe suína na área do campus. Mas mesmo com a chance de retornar, Aldo preferiu permanecer em terras mexicanas até o alarde passar. "Temos muito medo aqui, mas nós, os brasileiros que estudam na universidade, decidimos não regressar ao Brasil, pois ainda não temos certeza se contraímos o vírus ou não. Preferimos não colocar a vida das pessoas que amamos em risco", finalizou.
"Como eu moro bem no centro do foco (Estado do México), o clima no local é de muito medo por parte da população. Quando saímos às ruas, vemos todos usando máscaras cirúrgicas e evitando o contato interpessoal. O simples gesto de tentar apertar a mão de alguém pode resultar em uma grande briga", disse Torres.
A Universidade Autônoma Chapingo, onde Aldo estuda, colocou todos os estudantes estrangeiros em uma área isolada, com acesso restrito apenas a eles. "Oficialmente, estamos impossibilitados de transitar. Não podemos sair nem para comer um sanduíche", contou.
Apesar do clima de pânico, o site oficial da instituição emitiu uma nota oficial informando aos familiares dos estudantes que já concluiu o processo de emissão de passagens para quem pretende voltar aos países de origem. A universidade também reafirmou a ausência de casos de contágio pela gripe suína na área do campus. Mas mesmo com a chance de retornar, Aldo preferiu permanecer em terras mexicanas até o alarde passar. "Temos muito medo aqui, mas nós, os brasileiros que estudam na universidade, decidimos não regressar ao Brasil, pois ainda não temos certeza se contraímos o vírus ou não. Preferimos não colocar a vida das pessoas que amamos em risco", finalizou.
Fonte:
Jornal da Paraíba
Jornal da Paraíba
Chesf informa que problema na subestação Mussuré II causou ‘apagão’ em João Pessoa
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) divulgou uma nota de esclarecimento a sociedade paraibana informando que um problema na subestação Mussuré II, ocorrido às 16h01 desta terça-feira, 28, causou a interrupção de energia elétrica na Grande João Pessoa e Região Leste do Estado da Paraíba.
De acordo com a nota, logo após a identificação do problema equipes foram deslocadas até o local do problema para substituir o equipamento com defeito e a energia foi restabelecida às 17h07.
Confira a nota na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A CHESF informa que devido a ocorrência na subestação Mussuré II, houve, às 16h01min do dia 28/04/2009, interrupção de energia elétrica para os consumidores da Grande João Pessoa e Região Leste do Estado da Paraíba.
Imediatamente após a interrupção foram tomadas as medidas necessárias para isolar o equipamento defeituoso e restabelecer o suprimento no menor tempo possível, tendo a normalização da última carga ocorrido às 17h07min.
Ciente dos transtornos causados, a CHESF espera contar com a compreensão de todos os que foram atingidos pela falta de energia elétrica.
A DIRETORIA
Fonte:
Da redação
Wscom Online
De acordo com a nota, logo após a identificação do problema equipes foram deslocadas até o local do problema para substituir o equipamento com defeito e a energia foi restabelecida às 17h07.
Confira a nota na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A CHESF informa que devido a ocorrência na subestação Mussuré II, houve, às 16h01min do dia 28/04/2009, interrupção de energia elétrica para os consumidores da Grande João Pessoa e Região Leste do Estado da Paraíba.
Imediatamente após a interrupção foram tomadas as medidas necessárias para isolar o equipamento defeituoso e restabelecer o suprimento no menor tempo possível, tendo a normalização da última carga ocorrido às 17h07min.
Ciente dos transtornos causados, a CHESF espera contar com a compreensão de todos os que foram atingidos pela falta de energia elétrica.
A DIRETORIA
Fonte:
Da redação
Wscom Online
terça-feira, 28 de abril de 2009
Sobe para 20 número de casos monitorados por suspeita de gripe suína no Brasil
Subiu para 20 o número de casos de brasileiros monitorados pelo Ministério da Saúde diante da possibilidade de gripe suína. Segundo a assessoria do Ministério, o total de casos chegou a 22, mas dois deles, identificados no Estado de São Paulo, foram descartados para a doença.A gripe suína no Brasil
Passageiros de voo vindo México desembarcaram ontem (27) em Guarulhos (SP) com máscaras. O Ministério da Saúde monitora internações por suspeitas de gripe suína, mas não divulgou o número de casos no país nesta terça-feira.
Até o momento, oito Estados têm registro de casos em observação - três pessoas no Amazonas, duas na Bahia, três em Minas Gerais, uma no Pará, quatro no Paraná, duas no Rio de Janeiro, duas no Rio Grande do Norte e três em Santa Catarina.
Quanto aos casos descartados em São Paulo, um dos pacientes tinha sinusite e o outro não apresentava febre.
O ministério reforçou que, dentre os sintomas da gripe suína, a febre deve ser de pelo menos 38º C e acompanhada de tosse, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de desconforto respiratório.
Outro fator determinante para o reconhecimento da doença é de que o paciente que apresenta os sintomas tenha visitado algum dos locais afetados pelo vírus nos últimos dez dias ou que tenha tido contato com pessoas dessas áreas.
O governo brasileiro tem informações oficiais sobre casos confirmados de gripe suína nos Estados Unidos, no Canadá, no México, no Reino Unido, na Espanha e na Nova Zelândia.
Diante do anúncio de que a OMS (Organização Mundial da Saúde) pode aumentar o nível de alerta para a doença em função de casos que podem ter sido contraídos nos Estados Unidos, o Ministério informou que não tem informação sobre a circulação do vírus fora do México.
Considera-se que o vírus esteja circulando quando há contágio de pessoa para pessoa dentro de um mesmo país.
Fonte:
Mariana Jungmann e Paula Laboissière
Da Agência Brasil
Em Brasília
Passageiros de voo vindo México desembarcaram ontem (27) em Guarulhos (SP) com máscaras. O Ministério da Saúde monitora internações por suspeitas de gripe suína, mas não divulgou o número de casos no país nesta terça-feira.
Até o momento, oito Estados têm registro de casos em observação - três pessoas no Amazonas, duas na Bahia, três em Minas Gerais, uma no Pará, quatro no Paraná, duas no Rio de Janeiro, duas no Rio Grande do Norte e três em Santa Catarina.
Quanto aos casos descartados em São Paulo, um dos pacientes tinha sinusite e o outro não apresentava febre.
O ministério reforçou que, dentre os sintomas da gripe suína, a febre deve ser de pelo menos 38º C e acompanhada de tosse, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de desconforto respiratório.
Outro fator determinante para o reconhecimento da doença é de que o paciente que apresenta os sintomas tenha visitado algum dos locais afetados pelo vírus nos últimos dez dias ou que tenha tido contato com pessoas dessas áreas.
O governo brasileiro tem informações oficiais sobre casos confirmados de gripe suína nos Estados Unidos, no Canadá, no México, no Reino Unido, na Espanha e na Nova Zelândia.
Diante do anúncio de que a OMS (Organização Mundial da Saúde) pode aumentar o nível de alerta para a doença em função de casos que podem ter sido contraídos nos Estados Unidos, o Ministério informou que não tem informação sobre a circulação do vírus fora do México.
Considera-se que o vírus esteja circulando quando há contágio de pessoa para pessoa dentro de um mesmo país.
Fonte:
Mariana Jungmann e Paula Laboissière
Da Agência Brasil
Em Brasília
Saiba tudo sobre a gripe suína
A gripe suína uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássico foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Saiba o que conhecemos desta doença.
Quantos vírus de gripe suína existem?
Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1.
Qual é o vírus que está causando a crise atual?
É uma versão nova do H1N1.
Como os seres humanos pegam gripe suína?
Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.
Consumir carne de porco pode causar gripe suína?
Não. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação.
O que fazer para evitar o contágio?
O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.
Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.
Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.
Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.
Evite contato próximo com pessoas doentes.
Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.
Quais são os sintomas da gripe suína?
Os sintomas são normalmente similares aos da gripe comum e incluem febre, letargia, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com gripe suína também tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.
Como se faz o diagnóstico de gripe suína?
Para identificar uma infecção por um vírus influenza do tipo A, é preciso analisar amostras respiratórias do paciente durante os primeiros 4 ou 5 dias da doença -- quando uma pessoa infectada tem mais chance de estar espalhando o vírus. Entretanto, algumas pessoas, especialmente crianças, podem manter o vírus presente por dez dias ou mais. A identificação do vírus é então feita em teste de laboratório.
Há medicamentos disponíveis para tratar infecções de gripe suína em humanos?
As drogas zanamivir e oseltamivir (nome comercial Tamiflu) já mostraram eficácia ao tratar ou ajudar na prevenção de infecção com vírus da gripe suína. Impressões iniciais dão conta de que essas drogas diminuem a agressividade do quadro infeccioso para a versão atual do H1N1 suíno.
Há vacinas para a gripe suína?
No momento, somente para porcos, que são mais constantemente afetados por esse tipo de vírus. Mas as autoridades já anunciaram estar trabalhando numa versão humana da vacina. As vacinações rotineiras de gripe feitas em humanos não combatem os vírus do tipo H1N1.
Fonte: G1
Quantos vírus de gripe suína existem?
Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1.
Qual é o vírus que está causando a crise atual?
É uma versão nova do H1N1.
Como os seres humanos pegam gripe suína?
Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.
Consumir carne de porco pode causar gripe suína?
Não. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação.
O que fazer para evitar o contágio?
O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.
Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.
Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.
Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.
Evite contato próximo com pessoas doentes.
Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.
Quais são os sintomas da gripe suína?
Os sintomas são normalmente similares aos da gripe comum e incluem febre, letargia, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com gripe suína também tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.
Como se faz o diagnóstico de gripe suína?
Para identificar uma infecção por um vírus influenza do tipo A, é preciso analisar amostras respiratórias do paciente durante os primeiros 4 ou 5 dias da doença -- quando uma pessoa infectada tem mais chance de estar espalhando o vírus. Entretanto, algumas pessoas, especialmente crianças, podem manter o vírus presente por dez dias ou mais. A identificação do vírus é então feita em teste de laboratório.
Há medicamentos disponíveis para tratar infecções de gripe suína em humanos?
As drogas zanamivir e oseltamivir (nome comercial Tamiflu) já mostraram eficácia ao tratar ou ajudar na prevenção de infecção com vírus da gripe suína. Impressões iniciais dão conta de que essas drogas diminuem a agressividade do quadro infeccioso para a versão atual do H1N1 suíno.
Há vacinas para a gripe suína?
No momento, somente para porcos, que são mais constantemente afetados por esse tipo de vírus. Mas as autoridades já anunciaram estar trabalhando numa versão humana da vacina. As vacinações rotineiras de gripe feitas em humanos não combatem os vírus do tipo H1N1.
Fonte: G1
MTS registra suicídio de um índio a cada dez dias
Seis índios guarani-kaiowá se suicidaram só este ano no Mato Grosso do Sul, elevando para 40 o número de suicídios de integrantes da etnia no estado, entre janeiro de 2008 e fevereiro deste ano, registrados pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Outros 45 foram assassinados no período, três deles este ano.
O número de suicídios é alarmante: uma morte a cada 10 dias. O último caso foi o de um jovem de 19 anos, que se enforcou em fevereiro dentro da Usina Quebra-Coco, no município de Sidrolândia, a 90 km de Campo Grande. P.G, achado morto pelo sogro, é um dos 18 jovens da aldeia, com até 20 anos de idade, que tiraram a própria vida de janeiro de 2008 para cá.
Fonte:
Cleide Carvalho, em O Globo.
O número de suicídios é alarmante: uma morte a cada 10 dias. O último caso foi o de um jovem de 19 anos, que se enforcou em fevereiro dentro da Usina Quebra-Coco, no município de Sidrolândia, a 90 km de Campo Grande. P.G, achado morto pelo sogro, é um dos 18 jovens da aldeia, com até 20 anos de idade, que tiraram a própria vida de janeiro de 2008 para cá.
Fonte:
Cleide Carvalho, em O Globo.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
STF discute intervenção da Justiça no sistema de saúde pública do Brasil
Garantir o atendimento ao paciente e coibir arbitrariedades. Este foi o ponto em comum dos discursos proferidos nesta segunda-feira (27), na primeira de uma série de seis audiências públicas que o STF (Supremo Tribunal Federal) realizará sobre o SUS (Sistema Único de Saúde). O objetivo é buscar informações que possam subsidiar as várias ações que tramitam no Tribunal envolvendo, entre outras questões, fornecimento de medicamentos, suplementos alimentares e próteses, criação de vagas em UTIs, realização de cirurgias e fila de transplantes.
"Essa é uma das questões mais sensíveis que hoje afeta as decisões não só do Supremo, mas de todo o judiciário brasileiro. Temos muitos casos que aqui chegam em que os Estados se rebelam contra decisões judiciais. Daí a necessidade desse subsídio", ressaltou o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, ao final da reunião de hoje, da qual participaram representantes do Ministério Público, do Ministério da Saúde, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entre outros especialistas.
Para o defensor público geral da União em exercício, Leonardo Lourea Mattar, o Judiciário se manifesta quando há um "déficit" na prestação do serviço pelo Estado. "Não se trata de substituir a administração pública pelo judiciário, mas de atuar em situações específicas, quando há falta de vontade ou planejamento. Nesses casos o Judiciário pode e deve intervir para corrigir defeitos na administração pública".
Mattar afirmou que "culpar o sistema de Justiça por falhas no sistema de saúde é culpar o cidadão que recorre ao Judiciário para resolver seu problema". Disse ainda não ser possível justificar para um cidadão que a ação dele não será deferida porque a doença dele não está prevista no sistema de saúde ou no orçamento. "Essa justificativa é muito cruel", afirmou, arrancando aplausos da platéia ao final de sua fala.
O público aplaudiu também (até ser advertida pelo presidente do Tribunal) o representante do Ministério da Saúde. O secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, criticou o pagamento, pelo Estado, de tratamentos que ainda estão em fase experimental. Segundo ele, isso pode acarretar riscos para o próprio paciente, além de ser um desperdício de recursos.
O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) aprova o posicionamento do Ministério da Saúde. Presente à audiência, o presidente da entidade, Osmar Terra, disse em entrevista que garantir o direito integral à saúde não significa justificar abusos. "Há um esquema montado para se receitar sempre o remédio mais caro, mesmo quando há um similar de menor preço. Mas a ação judicial nunca menciona o medicamento mais barato."
Terra, que também é secretário de saúde do Rio Grande do Sul, argumentou ainda que "é falsa a tese de que os advogados são bonzinhos e os gestores são malvados, não querem dar remédio". "Quem tem que pagar por experiência (de medicamento) é o laboratório, não o poder público. "Eu já fui obrigado a dar na Justiça, R$ 200 mil, R$ 300 mil para tratamento que não faz efeito nenhum".
Em sua fala, o procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, lembrou que a descentralização das decisões no sistema de saúde não pode servir como argumento para deixar de atender o cidadão. Para ele, quando não houver políticas públicas de atendimento à população, há uma "responsabilidade solidária" dos entes federativos (União, Estados e municípios) de garantir o fornecimento do serviço, sob o risco de "frustrar o direito de muitos cidadãos que vivem em regiões pobres do país".
O advogado-geral da União, José Antônio Dias Tóffoli, posicionou-se contra as decisões judiciais que bloqueiam verbas públicas para cumprir liminares. "Há um caso no interior de São Paulo em que o gestor entregou a chave da prefeitura dizendo que não tinha mais nem 1 centavo para investir em saúde depois da decisão judicial".
As próximas audiências sobre o sistema de saúde serão realizadas nos dias 28 e 29 de abril, 4, 6 e 7 de maio.
Fonte:
Claudia Oliveira
Do UOL Notícias
Em Brasília
"Essa é uma das questões mais sensíveis que hoje afeta as decisões não só do Supremo, mas de todo o judiciário brasileiro. Temos muitos casos que aqui chegam em que os Estados se rebelam contra decisões judiciais. Daí a necessidade desse subsídio", ressaltou o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, ao final da reunião de hoje, da qual participaram representantes do Ministério Público, do Ministério da Saúde, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entre outros especialistas.
Para o defensor público geral da União em exercício, Leonardo Lourea Mattar, o Judiciário se manifesta quando há um "déficit" na prestação do serviço pelo Estado. "Não se trata de substituir a administração pública pelo judiciário, mas de atuar em situações específicas, quando há falta de vontade ou planejamento. Nesses casos o Judiciário pode e deve intervir para corrigir defeitos na administração pública".
Mattar afirmou que "culpar o sistema de Justiça por falhas no sistema de saúde é culpar o cidadão que recorre ao Judiciário para resolver seu problema". Disse ainda não ser possível justificar para um cidadão que a ação dele não será deferida porque a doença dele não está prevista no sistema de saúde ou no orçamento. "Essa justificativa é muito cruel", afirmou, arrancando aplausos da platéia ao final de sua fala.
O público aplaudiu também (até ser advertida pelo presidente do Tribunal) o representante do Ministério da Saúde. O secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, criticou o pagamento, pelo Estado, de tratamentos que ainda estão em fase experimental. Segundo ele, isso pode acarretar riscos para o próprio paciente, além de ser um desperdício de recursos.
O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) aprova o posicionamento do Ministério da Saúde. Presente à audiência, o presidente da entidade, Osmar Terra, disse em entrevista que garantir o direito integral à saúde não significa justificar abusos. "Há um esquema montado para se receitar sempre o remédio mais caro, mesmo quando há um similar de menor preço. Mas a ação judicial nunca menciona o medicamento mais barato."
Terra, que também é secretário de saúde do Rio Grande do Sul, argumentou ainda que "é falsa a tese de que os advogados são bonzinhos e os gestores são malvados, não querem dar remédio". "Quem tem que pagar por experiência (de medicamento) é o laboratório, não o poder público. "Eu já fui obrigado a dar na Justiça, R$ 200 mil, R$ 300 mil para tratamento que não faz efeito nenhum".
Em sua fala, o procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, lembrou que a descentralização das decisões no sistema de saúde não pode servir como argumento para deixar de atender o cidadão. Para ele, quando não houver políticas públicas de atendimento à população, há uma "responsabilidade solidária" dos entes federativos (União, Estados e municípios) de garantir o fornecimento do serviço, sob o risco de "frustrar o direito de muitos cidadãos que vivem em regiões pobres do país".
O advogado-geral da União, José Antônio Dias Tóffoli, posicionou-se contra as decisões judiciais que bloqueiam verbas públicas para cumprir liminares. "Há um caso no interior de São Paulo em que o gestor entregou a chave da prefeitura dizendo que não tinha mais nem 1 centavo para investir em saúde depois da decisão judicial".
As próximas audiências sobre o sistema de saúde serão realizadas nos dias 28 e 29 de abril, 4, 6 e 7 de maio.
Fonte:
Claudia Oliveira
Do UOL Notícias
Em Brasília
sábado, 25 de abril de 2009
Criação da Universidade Federal do Sertão é debatida na UFCG
Discutir a criação da Universidade Federal do Sertão da Paraíba, a partir dos desmembramentos dos campi Patos, Sousa, Pombal e Cajazeiras, foi pauta de uma reunião do reitor Thompson Mariz com os diretores dos centros envolvidos. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira, 22, na Reitoria da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com a participação do vice-reitor Edilson Amorim e os pró-reitores de Ensino, Administração e Assuntos Comunitários.
Unânime o reconhecimento, por parte dos diretores, de que o momento é oportuno para se iniciar os debates de forma institucional e de que o pretenso desmembramento resultará em avanços para os centros que a comporão a nova universidade. Em suas falas, considerações sobre a necessidade de uma discussão aprofundada realizada a partir do Colegiado Pleno do Conselho Universitário.
Concordando ser necessário consolidarem a proposta em cada campus, os diretores consideraram serem naturais as especulações e pressões políticas, extra-universidade, quanto à cidade a ser escolhida como sede da instituição. Detendo-se a expor suas perspectivas quanto à aceitação da comunidade universitária e modelos de gestão, fizeram questão de registrar que irão manter-se isolados de contendas prematuras sobre a localização da futura reitoria,
Ao final da reunião, o reitor disse que podia vislumbrar a ideia começando a ser projetada como de interesse comum. “A experiência que tivemos com a UFCG, em condições bem diferentes e, até, adversas, comprova que o desmembramento não enfraquece, enriquece”. E antecipou que proporá ao Colegiado Pleno a questão como ponto de pauta da reunião ordinário do mês de maio.
ASCOM
Unânime o reconhecimento, por parte dos diretores, de que o momento é oportuno para se iniciar os debates de forma institucional e de que o pretenso desmembramento resultará em avanços para os centros que a comporão a nova universidade. Em suas falas, considerações sobre a necessidade de uma discussão aprofundada realizada a partir do Colegiado Pleno do Conselho Universitário.
Concordando ser necessário consolidarem a proposta em cada campus, os diretores consideraram serem naturais as especulações e pressões políticas, extra-universidade, quanto à cidade a ser escolhida como sede da instituição. Detendo-se a expor suas perspectivas quanto à aceitação da comunidade universitária e modelos de gestão, fizeram questão de registrar que irão manter-se isolados de contendas prematuras sobre a localização da futura reitoria,
Ao final da reunião, o reitor disse que podia vislumbrar a ideia começando a ser projetada como de interesse comum. “A experiência que tivemos com a UFCG, em condições bem diferentes e, até, adversas, comprova que o desmembramento não enfraquece, enriquece”. E antecipou que proporá ao Colegiado Pleno a questão como ponto de pauta da reunião ordinário do mês de maio.
ASCOM
Surto de gripe suína
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) disse ontem que é tarde demais para conter o surto de um novo tipo de gripe, provocado por uma combinação jamais vista de um vírus aviário, um humano e dois suínos (um de origem europeia e outro asiático), e que já infectou 8 pessoas nos EUA e mais de mil no México, onde foram registradas 68 mortes até o momento. Isso porque as autoridades ainda têm poucas informações sobre a epidemia, detectada em pelo menos três focos.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Mototáxi: Decisão sai na próxima semana
Mototaxistas e motoboys, além de representantes de entidades do setor de transportes, lotam a sala da Comissão de Constituição e Justiça, durante audiência pública com a participação de especialistas responsável pelo emprego de mais de 2 milhões de pessoas em todo o país, a atividade de motoboy e de mototaxista é uma realidade no Brasil e necessita de regulamentação, disse ontem Expedito Júnior (PR-RO) durante audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Relator da proposta na CCJ, o senador garantiu que já existe um consenso entre os parlamentares quanto à aprovação da matéria (PLS 203/01). Ele anunciou que buscará um acordo com o governo para que a proposta seja colocada na pauta de votação da CCJ já na próxima semana. Antes, entretanto, disse que iria tentar convencer os senadores indecisos de que apenas as empresas de ônibus não querem a regulamentação.
No debate, que reuniu especialistas no setor, sindicalistas e representantes do governo, Romeu Tuma (PTB-SP) manifestou apoio à proposta, desde que os condutores e passageiros tenham todas as condições de segurança e que as empresas ofereçam um seguro de vida aos motoqueiros profissionais.
Por sua vez, Serys Slhessarenko (PT-MT) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN) classificaram de "ponto pacífico" a aprovação do projeto, enquanto Jayme Campos ( DEM-MT) sugeriu que, nas regras sobre a profissão, conste cláusula destinada a averiguar a vida pregressa dos condutores.
Já Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) observou que o ideal seria que cada município discipline a profissão, e Renato Casagrande (PSB-ES), um dos idealizadores da audiência pública, manteve suas dúvidas com relação à pertinência da regulamentação da atividade dos mototaxistas.
Segurança
Representando o Ministério do Trabalho, Francisco Gomes dos Santos afirmou que o governo federal é favorável à regulamentação, desde que a categoria faça uso de elementos indispensáveis de segurança e qualificação profissional.
Eliomar Pereira, do Movimento Nacional Pró-Regulamentação da Atividade dos Motociclistas Profissionais, disse que o setor de transporte de ônibus é o maior opositor à regulamentação da atividade. Ressaltou que essa resistência está ligada a questões financeiras, acrescentando que os empresários chegam a usar a "falsa imagem" de que a categoria é a maior causadora de acidentes.
No sentido de reduzir a ocorrência de acidentes, Gilberto Almeida dos Santos, representante do Sindicato de Motoboys de São Paulo, defendeu a criação de motovias nas grandes cidades do país, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Relator da proposta na CCJ, o senador garantiu que já existe um consenso entre os parlamentares quanto à aprovação da matéria (PLS 203/01). Ele anunciou que buscará um acordo com o governo para que a proposta seja colocada na pauta de votação da CCJ já na próxima semana. Antes, entretanto, disse que iria tentar convencer os senadores indecisos de que apenas as empresas de ônibus não querem a regulamentação.
No debate, que reuniu especialistas no setor, sindicalistas e representantes do governo, Romeu Tuma (PTB-SP) manifestou apoio à proposta, desde que os condutores e passageiros tenham todas as condições de segurança e que as empresas ofereçam um seguro de vida aos motoqueiros profissionais.
Por sua vez, Serys Slhessarenko (PT-MT) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN) classificaram de "ponto pacífico" a aprovação do projeto, enquanto Jayme Campos ( DEM-MT) sugeriu que, nas regras sobre a profissão, conste cláusula destinada a averiguar a vida pregressa dos condutores.
Já Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) observou que o ideal seria que cada município discipline a profissão, e Renato Casagrande (PSB-ES), um dos idealizadores da audiência pública, manteve suas dúvidas com relação à pertinência da regulamentação da atividade dos mototaxistas.
Segurança
Representando o Ministério do Trabalho, Francisco Gomes dos Santos afirmou que o governo federal é favorável à regulamentação, desde que a categoria faça uso de elementos indispensáveis de segurança e qualificação profissional.
Eliomar Pereira, do Movimento Nacional Pró-Regulamentação da Atividade dos Motociclistas Profissionais, disse que o setor de transporte de ônibus é o maior opositor à regulamentação da atividade. Ressaltou que essa resistência está ligada a questões financeiras, acrescentando que os empresários chegam a usar a "falsa imagem" de que a categoria é a maior causadora de acidentes.
No sentido de reduzir a ocorrência de acidentes, Gilberto Almeida dos Santos, representante do Sindicato de Motoboys de São Paulo, defendeu a criação de motovias nas grandes cidades do país, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Jornal do Senado
quinta-feira, 23 de abril de 2009
A Frase do Ciro
"Ministério Público é o caralho! Não tenho medo de ninguém. Da imprensa, de deputados. Pode escrever o caralho aí."
Frase do Deputado Ciro Gomes (PSB-CE), ao saber que vazara do Ministério Público a informação desmentida por ele de que sua mãe viajara ao exterior com passagem paga pela Câmara Federal.
Fonte: Site do Ricardo Noblat
Em nota, ministros do STF dão apoio a Gilmar Mendes
Oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgaram uma nota na noite desta quarta-feira (22) em que reafirmam a confiança e o respeito pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, após a discussão entre ele e o ministro Joaquim Barbosa.
O STF julgava a partir de quando passaria a valer a decisão que tirou os funcionários de cartórios no Paraná do regime de previdência do estado. A discussão começou quando, irritado, o ministro Joaquim Barbosa disse que a questão não tinha sido debatida suficientemente
Depois do fim da sessão, Joaquim Barbosa foi embora para casa. Os ministros se reuniram no gabinete de Gilmar Mendes. Foram mais de três horas de reunião. Chegou-se a discutir a possibilidade de uma advertência a Joaquim Barbosa. Mas os ministros optaram por uma saída mais diplomática. Soltaram uma nota de apoio ao ministro Gilmar Mendes: lamentam o episódio e reafirmam a confiança e o respeito pelo presidente do Supremo.
Nota
“Os ministros do STF que subscrevem esta nota, reunidos após a Sessão Plenária de 22 de abril de 2009, reafirmam a confiança e o respeito ao Senhor Ministro Gilmar Mendes na sua atuação institucional como presidente do Supremo, lamentando o episódio ocorrido nesta data”, diz a íntegra da nota.
O texto é assinado por oito dos 11 ministros do STF: Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Carmen Lúcia e Menezes Direito. Não assinaram a nota somente os envolvidos na polêmica, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, além de Ellen Gracie, que está fora do Brasil.
Fonte: G1
O STF julgava a partir de quando passaria a valer a decisão que tirou os funcionários de cartórios no Paraná do regime de previdência do estado. A discussão começou quando, irritado, o ministro Joaquim Barbosa disse que a questão não tinha sido debatida suficientemente
Depois do fim da sessão, Joaquim Barbosa foi embora para casa. Os ministros se reuniram no gabinete de Gilmar Mendes. Foram mais de três horas de reunião. Chegou-se a discutir a possibilidade de uma advertência a Joaquim Barbosa. Mas os ministros optaram por uma saída mais diplomática. Soltaram uma nota de apoio ao ministro Gilmar Mendes: lamentam o episódio e reafirmam a confiança e o respeito pelo presidente do Supremo.
Nota
“Os ministros do STF que subscrevem esta nota, reunidos após a Sessão Plenária de 22 de abril de 2009, reafirmam a confiança e o respeito ao Senhor Ministro Gilmar Mendes na sua atuação institucional como presidente do Supremo, lamentando o episódio ocorrido nesta data”, diz a íntegra da nota.
O texto é assinado por oito dos 11 ministros do STF: Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Carmen Lúcia e Menezes Direito. Não assinaram a nota somente os envolvidos na polêmica, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, além de Ellen Gracie, que está fora do Brasil.
Fonte: G1
"Normose", a doença de ser normal
Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados.
A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser . Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Michel Schimidt
Psicoterapeuta
CCJ do Senado aprova fim da taxa de inscrição em vestibular a alunos de escola pública
Foi aprovado nesta quarta-feira (22) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) projeto do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) que veta a cobrança de taxas de inscrição de alunos de escolas públicas para processos seletivos de ingresso em cursos de graduação de universidades federais.
As informações são da Agência Senado. Para a isenção, o aluno precisará ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou pertencer a família cuja renda total não ultrapasse dois salários mínimos.
O projeto, que recebeu parecer favorável do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), já foi apreciado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e agora deve seguir para exame da Câmara.
As informações são da Agência Senado. Para a isenção, o aluno precisará ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou pertencer a família cuja renda total não ultrapasse dois salários mínimos.
O projeto, que recebeu parecer favorável do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), já foi apreciado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e agora deve seguir para exame da Câmara.
Fonte: G1
Ministros do STF batem boca; Barbosa diz que Mendes destrói credibilidade da Justiça
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa bateram boca nesta quarta-feira no plenário do tribunal. Barbosa acusou o presidente da Corte de estar "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira" durante o julgamento de duas ações --referentes ao pagamento de previdência a servidores do Paraná e à prerrogativa de foro privilegiado.
"Vossa excelência me respeite. Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua, ministro Gilmar. Faça o que eu faço", afirmou Barbosa.
Em resposta, Mendes disse que "está na rua". Barbosa, por sua vez, voltou a atacar o presidente do STF. "Vossa Excelência não está na rua, está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro."
Irritado, Mendes também pediu "respeito" a Barbosa. "Vossa Excelência me respeite", afirmou. "Eu digo a mesma coisa", respondeu o ministro.
Os ministros Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello atuaram como "bombeiros" para tentar encerrar o bate boca. "A discussão está descambando para um campo que não coaduna com a disciplina do Supremo", disse Marco Aurélio ao pedir o encerramento da sessão.
Barbosa chegou a afirmar que Mendes não estava falando com os seus "capangas de Mato Grosso". O ministro disse que decidiu reagir depois que Mendes tomou decisões incorretas sobre os dois processos analisados pela Corte.
"É uma intervenção normal regular. A reação brutal, como sempre, veio de Vossa Excelência. Eu simplesmente chamei a atenção da Corte para as consequências dessa decisão", afirmou Barbosa.
Mas Mendes reagiu: "Não, não. Vossa Excelência disse que faltei aos fatos. Não é verdade."
Em tom irônico, o Barbosa disse que o presidente do STF agiu com a sua tradicional "gentileza" e "lhaneza". Mendes reagiu ao afirmar que Barbosa é quem deu "lição de lhaneza (lisura)" ao tribunal. "Vamos encerrar a sessão", disse Mendes para encerrar o bate-boca.
A discussão ocorreu enquanto o plenário do STF analisava dois recursos apresentados ao tribunal contra leis julgadas inconstitucionais pela Corte. Uma das ações questiona a lei que criou o Sistema de Seguridade Funcional do Paraná, em 1999. O segundo recurso questiona lei, considerada inconstitucional pelo STF, que definiu que processos contra autoridades com foro privilegiado continuam sob análise do tribunal mesmo após o réu não estar mais na vida política.
Após o fim da sessão, os ministros se reuniram para discutir o episódio.
Folha Online, em Brasília.
"Vossa excelência me respeite. Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua, ministro Gilmar. Faça o que eu faço", afirmou Barbosa.
Em resposta, Mendes disse que "está na rua". Barbosa, por sua vez, voltou a atacar o presidente do STF. "Vossa Excelência não está na rua, está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro."
Irritado, Mendes também pediu "respeito" a Barbosa. "Vossa Excelência me respeite", afirmou. "Eu digo a mesma coisa", respondeu o ministro.
Os ministros Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello atuaram como "bombeiros" para tentar encerrar o bate boca. "A discussão está descambando para um campo que não coaduna com a disciplina do Supremo", disse Marco Aurélio ao pedir o encerramento da sessão.
Barbosa chegou a afirmar que Mendes não estava falando com os seus "capangas de Mato Grosso". O ministro disse que decidiu reagir depois que Mendes tomou decisões incorretas sobre os dois processos analisados pela Corte.
"É uma intervenção normal regular. A reação brutal, como sempre, veio de Vossa Excelência. Eu simplesmente chamei a atenção da Corte para as consequências dessa decisão", afirmou Barbosa.
Mas Mendes reagiu: "Não, não. Vossa Excelência disse que faltei aos fatos. Não é verdade."
Em tom irônico, o Barbosa disse que o presidente do STF agiu com a sua tradicional "gentileza" e "lhaneza". Mendes reagiu ao afirmar que Barbosa é quem deu "lição de lhaneza (lisura)" ao tribunal. "Vamos encerrar a sessão", disse Mendes para encerrar o bate-boca.
A discussão ocorreu enquanto o plenário do STF analisava dois recursos apresentados ao tribunal contra leis julgadas inconstitucionais pela Corte. Uma das ações questiona a lei que criou o Sistema de Seguridade Funcional do Paraná, em 1999. O segundo recurso questiona lei, considerada inconstitucional pelo STF, que definiu que processos contra autoridades com foro privilegiado continuam sob análise do tribunal mesmo após o réu não estar mais na vida política.
Após o fim da sessão, os ministros se reuniram para discutir o episódio.
Folha Online, em Brasília.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Propaganda com erro vira caso de polícia em SP
Rede atacadista anuncia notebook por R$ 899,00.
Um casal viajou 100 km e não conseguiu comprar produto.
Um erro gráfico numa propaganda com ofertas válidas até dia 4 de maio foi distribuída na capital e nas maiores cidades do estado de São Paulo virou caso de polícia. Uma grande rede atacadista anunciou computador por um preço R$ 1 mil mais barato que o correto. Mais de 60 boletins de ocorrência foram registrados.
Um computador portátil foi oferecido por R$ 899,00 à vista. Em Sorocaba, a 100 km da capital, os computadores do estoque foram vendidos. Mas em Bauru, distante 343 km de São Paulo, um comunicado informou que o preço na propaganda estava errado, pois o produto custaria R$ 1 mil a mais. Em Ribeirão Preto, a 343 km, foram registradas filas na loja e também no plantão policial. Nenhum computador foi vendido pelo preço anunciado.
O representante comercial Arlei e a mulher viajaram 100 km, motivados pelo anúncio da rede atacadista. Mas eles voltaram para casa de mãos vazias. “A gente ia adquirir dois notebooks, e quando chegamos deparamos com uma situação surpreendente”, lamentou Garcia.
De acordo com o inciso 1º do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, a empresa tem que se responsabilizar pelo cumprimento da oferta, independentemente de erros praticados por terceiros.
“Se foi feita uma oferta para o consumidor e o consumidor recebeu essa informação de que haveria esse produto por esse preço, ele tem o direito de ter cumprida a oferta”, diz o advogado especialista em direito do consumidor, Amauri Roma.
Makro
O Makro não gravou entrevista. Em nota, a rede de lojas informou que houve um erro gráfico na impressão do anúncio e que já tomou medidas legais junto aos órgãos de Defesa do Consumidor. Também informou que divulgou comerciais com o preço correto.
Fonte G1
Vereadora aciona Ministério Público e solicita a retirada de propaganda de motel às margens da BR-230
A vereadora Eliza Virgínia irá acionar o Ministério Público nesta quarta-feira (22) para solicitar a retirada da propaganda do Motel Excalibur, localizado às margens da BR 230.
Segundo declarações de Eliza na programa Correio da Manhã, do Sistema Correio de Comunicação, a propaganda agride a honra de famílias e desrespeita o menor, pois se trata de uma mulher totalmente nua, convidando homens e mulheres para “momentos de prazer”.
Eliza esclareceu que os motéis podem fazer propaganda à vontade, desde que não exponham homens ou mulheres nus. “Quem freqüenta motel já sabe para o que serve, sendo assim não é necessário que as propagandas incentivem principalmente nossas crianças a verem o que não devem agora”, disse a vereadora.
Fonte: Thiago Moraes
Segundo declarações de Eliza na programa Correio da Manhã, do Sistema Correio de Comunicação, a propaganda agride a honra de famílias e desrespeita o menor, pois se trata de uma mulher totalmente nua, convidando homens e mulheres para “momentos de prazer”.
Eliza esclareceu que os motéis podem fazer propaganda à vontade, desde que não exponham homens ou mulheres nus. “Quem freqüenta motel já sabe para o que serve, sendo assim não é necessário que as propagandas incentivem principalmente nossas crianças a verem o que não devem agora”, disse a vereadora.
Fonte: Thiago Moraes
terça-feira, 21 de abril de 2009
Fortes chuvas castigam o Sertão paraibano até o final de maio, prevê AESA
Mais um mês de chuvas no Sertão Paraibano. É o que previu na tarde desta segunda-feira (20), a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba. De acordo com o Diretor de Operações do órgão, Laudízio Diniz, até o final do mês de maio, a região sertaneja será atingida por fortes pancadas de chuvas.
Nas outras regiões do Estado a chuva deve se estender até o mês de agosto. Conforme Diniz, no litoral, brejo e agreste paraibano o período chuvoso deve perdurar pelos próximos quatro meses.
Segundo dados da AESA, com o aumento do volume das chuvas, pelo menos 20 barragens paraibanas já estão sangrando. Como a previsão é de que as chuvas perdurem por mais um mês em todo Estado, o órgão prevê a sangria de mais 33 barragens até o final de maio.
Apesar dos recentes dilúvios que atingiram a cidade de Patos e municípios do sertão paraibano, Diniz considera a ocorrência de chuvas como normal e positiva, fato confirmado através do aumento dos volumes de rios e barragens na Paraíba.
Histórico das chuvas
Após as fortes chuvas na cidade de Patos, pelo menos 650 famílias ficaram prejudicadas, Conforme o relatório da Defesa Civil, 21 casas destruídas e 175 danificadas pelas chuvas. Do total de 2.645 pessoas, 218 ficaram desabrigadas e foram para um dos quatro abrigos da cidade, outras 2.427 ficaram desalojadas e preferiram casas de parentes.
PB Agora
Nas outras regiões do Estado a chuva deve se estender até o mês de agosto. Conforme Diniz, no litoral, brejo e agreste paraibano o período chuvoso deve perdurar pelos próximos quatro meses.
Segundo dados da AESA, com o aumento do volume das chuvas, pelo menos 20 barragens paraibanas já estão sangrando. Como a previsão é de que as chuvas perdurem por mais um mês em todo Estado, o órgão prevê a sangria de mais 33 barragens até o final de maio.
Apesar dos recentes dilúvios que atingiram a cidade de Patos e municípios do sertão paraibano, Diniz considera a ocorrência de chuvas como normal e positiva, fato confirmado através do aumento dos volumes de rios e barragens na Paraíba.
Histórico das chuvas
Após as fortes chuvas na cidade de Patos, pelo menos 650 famílias ficaram prejudicadas, Conforme o relatório da Defesa Civil, 21 casas destruídas e 175 danificadas pelas chuvas. Do total de 2.645 pessoas, 218 ficaram desabrigadas e foram para um dos quatro abrigos da cidade, outras 2.427 ficaram desalojadas e preferiram casas de parentes.
PB Agora
Baixa atividade do sol intriga astrônomos
O sol passa por um de seus períodos mais quietos por quase um século, praticamente sem manchas solares (explosões na atmosfera solar) e emitindo poucas chamas.
A observação da estrela mais próxima da Terra está intrigando os astrônomos, que estão prestes a estudar novas imagens do sol captadas no espaço na Reunião Nacional de Astronomia do Reino Unido.
O sol normalmente passa por ciclos de atividade de 11 anos. Em seu pico, ele tem uma atmosfera efervescente que lança chamas e "pedaços" gasosos super quentes do tamanho de pequenos planetas. Depois deste pico, o astro normalmente passa por um período de calmaria.
Esperava-se que o sol voltasse a esquentar no ano passado depois de uma temporada de calmaria. Mas em vez disso, a pressão do vento solar chegou ao seu nível mais baixo em 50 anos, as emissões radiológicas são as mais baixas dos últimos 55 anos e as atividades mais baixas de manchas solares dos últimos 100 anos.
Segundo a professora Louise Hara, do University College London, as razões para isso não estão claras e não se sabe quando a atividade do sol vai voltar ao normal.
"Não há sinais de que ele esteja saindo deste período", disse ela à BBC News.
"No momento, há artigos científicos sendo lançados que sugerem que ele vai entrar em um período normal de atividade em breve."
"Outros, no entanto, sugerem que ele vai passar por outro período de atividades mínimas - este é um grande debate no momento."
Mini era do gelo
Em meados do século 17, um período de calmaria - conhecido como Maunder Minimum - durou 70 anos, provocando uma "mini era do gelo".
Por isso, alguns especialistas sugeriram que um esfriamento semelhante do sol poderia compensar os efeitos das mudanças climáticas.
Mas segundo o professor Mike Lockwood, da Universidade de Southhampton, isso não é tão simples assim.
"Quisera eu que o sol estivesse vindo a nosso favor, mas, infelizmente, os dados mostram que não é esse o caso", disse ele.
Lockwood foi um dos primeiros pesquisadores a mostrar que a atividade do sol vinha decrescendo gradualmente desde 1985, mas que, apesar disso, as temperaturas globais continuavam a subir.
"Se você olhar cuidadosamente as observações, está bem claro que o nível fundamental do sol alcançou seu pico em cerca de 1985 e o que estamos vendo é uma continuação da tendência para baixo (na atividade solar), que vem ocorrendo há cerca de duas décadas."
"Se o enfraquecimento do sol tivesse efeitos resfriadores, já teríamos visto isso a esta altura."
Meio termo
Análises de troncos de árvores e de camadas inferiores de gelo (que registram a história ambiental) sugerem que o sol está se acalmando depois de um pico incomum em sua atividade.
Lockwood acredita que, além do ciclo solar de 11 anos, há uma oscilação solar que dura centenas de anos.
Ele sugere que 1985 marcou o pico máximo deste ciclo de longo prazo e que o Maunder Minimum marcou seu ponto mais baixo.
Para ele, o sol agora volta a um meio termo depois de um período em que esteve praticamente no topo de suas atividades.
Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) mostram que as temperaturas globais subiram em média 0,7 C desde o início do século 20.
As projeções do IPCC são de que o mundo vai continuar a esquentar, e a expectativa é de que as temperaturas aumentem entre 1,8 C e 4 C até o fim deste século.
Ninguém sabe ao certo como funciona o ciclo e altos e baixos na atividade solar, mas os astrônomos se veem, agora, graças a avanços tecnológicos, em uma posição privilegiada para estudar o astro-rei.
Segundo o professor Richard Harrison, do Laboratório Rutheford Appleton, em Oxfordshire, este período de quietude solar dá aos astrônomos uma oportunidade única.
"Isso é muito animador, porque como astrônomos nunca vimos nada assim em nossas vidas", disse ele.
"Temos uma sonda lá no alto para estudar o sol com detalhes fenomenais. Com esses telescópios podemos estudar esta atividade mínima de um modo que nunca fizemos no passado."
A observação da estrela mais próxima da Terra está intrigando os astrônomos, que estão prestes a estudar novas imagens do sol captadas no espaço na Reunião Nacional de Astronomia do Reino Unido.
O sol normalmente passa por ciclos de atividade de 11 anos. Em seu pico, ele tem uma atmosfera efervescente que lança chamas e "pedaços" gasosos super quentes do tamanho de pequenos planetas. Depois deste pico, o astro normalmente passa por um período de calmaria.
Esperava-se que o sol voltasse a esquentar no ano passado depois de uma temporada de calmaria. Mas em vez disso, a pressão do vento solar chegou ao seu nível mais baixo em 50 anos, as emissões radiológicas são as mais baixas dos últimos 55 anos e as atividades mais baixas de manchas solares dos últimos 100 anos.
Segundo a professora Louise Hara, do University College London, as razões para isso não estão claras e não se sabe quando a atividade do sol vai voltar ao normal.
"Não há sinais de que ele esteja saindo deste período", disse ela à BBC News.
"No momento, há artigos científicos sendo lançados que sugerem que ele vai entrar em um período normal de atividade em breve."
"Outros, no entanto, sugerem que ele vai passar por outro período de atividades mínimas - este é um grande debate no momento."
Mini era do gelo
Em meados do século 17, um período de calmaria - conhecido como Maunder Minimum - durou 70 anos, provocando uma "mini era do gelo".
Por isso, alguns especialistas sugeriram que um esfriamento semelhante do sol poderia compensar os efeitos das mudanças climáticas.
Mas segundo o professor Mike Lockwood, da Universidade de Southhampton, isso não é tão simples assim.
"Quisera eu que o sol estivesse vindo a nosso favor, mas, infelizmente, os dados mostram que não é esse o caso", disse ele.
Lockwood foi um dos primeiros pesquisadores a mostrar que a atividade do sol vinha decrescendo gradualmente desde 1985, mas que, apesar disso, as temperaturas globais continuavam a subir.
"Se você olhar cuidadosamente as observações, está bem claro que o nível fundamental do sol alcançou seu pico em cerca de 1985 e o que estamos vendo é uma continuação da tendência para baixo (na atividade solar), que vem ocorrendo há cerca de duas décadas."
"Se o enfraquecimento do sol tivesse efeitos resfriadores, já teríamos visto isso a esta altura."
Meio termo
Análises de troncos de árvores e de camadas inferiores de gelo (que registram a história ambiental) sugerem que o sol está se acalmando depois de um pico incomum em sua atividade.
Lockwood acredita que, além do ciclo solar de 11 anos, há uma oscilação solar que dura centenas de anos.
Ele sugere que 1985 marcou o pico máximo deste ciclo de longo prazo e que o Maunder Minimum marcou seu ponto mais baixo.
Para ele, o sol agora volta a um meio termo depois de um período em que esteve praticamente no topo de suas atividades.
Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) mostram que as temperaturas globais subiram em média 0,7 C desde o início do século 20.
As projeções do IPCC são de que o mundo vai continuar a esquentar, e a expectativa é de que as temperaturas aumentem entre 1,8 C e 4 C até o fim deste século.
Ninguém sabe ao certo como funciona o ciclo e altos e baixos na atividade solar, mas os astrônomos se veem, agora, graças a avanços tecnológicos, em uma posição privilegiada para estudar o astro-rei.
Segundo o professor Richard Harrison, do Laboratório Rutheford Appleton, em Oxfordshire, este período de quietude solar dá aos astrônomos uma oportunidade única.
"Isso é muito animador, porque como astrônomos nunca vimos nada assim em nossas vidas", disse ele.
"Temos uma sonda lá no alto para estudar o sol com detalhes fenomenais. Com esses telescópios podemos estudar esta atividade mínima de um modo que nunca fizemos no passado."
BBC Brasil.com
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Ministro das Cidades diz que mototáxis precisam de regulamentação
Os mototáxis e os serviços de entrega feitos pelos motoboys precisam de regulamentação, na avaliação do ministro das Cidades, Marcio Fortes.
Para ele, é necessário, por exemplo, ter regras sobre o uso de capacetes por usuários de mototaxi, com atenção para a questão da higiene, uma vez que várias pessoas usam o mesmo equipamento. O ministro também considera que é preciso discutir limites de velocidade para os motoboys que, geralmente, têm prazo curto para fazer entregas.
Sobre a proibição de as motos trafegarem entre as faixas de trânsito, o ministro diz que deveria ser permitido somente quando o sinal estivesse fechado e com motos em baixa velocidade. Fortes considera que a forma como elas trafegam atualmente gera acidentes e brigas de trânsito.
"A moto, em princípio, é igual a qualquer veículo, igual ao ônibus, igual ao caminhão, igual a qualquer automóvel. Se a moto tem direito de andar em cima da faixa, eu também vou ter direito de colocar meu carro ali e começar a dirigir com a faixa no meio do carro. Imagine que ridícula essa situação."
No último dia 7, foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados projeto de lei que proíbe os motociclistas de trafegarem entre automóveis, ônibus e caminhões, o chamado "corredor", quando houver congestionamento ou semáforos fechados.
A proposta do deputado Marcelo Guimarães Filho (PFL-BA) prevê que o motociclista respeite a distância lateral de 1,5 metro dos veículos. Para virar lei, o projeto ainda precisa de análise do Senado e da assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Data: 19/04/2009
Fonte: Agência Brasil
Para ele, é necessário, por exemplo, ter regras sobre o uso de capacetes por usuários de mototaxi, com atenção para a questão da higiene, uma vez que várias pessoas usam o mesmo equipamento. O ministro também considera que é preciso discutir limites de velocidade para os motoboys que, geralmente, têm prazo curto para fazer entregas.
Sobre a proibição de as motos trafegarem entre as faixas de trânsito, o ministro diz que deveria ser permitido somente quando o sinal estivesse fechado e com motos em baixa velocidade. Fortes considera que a forma como elas trafegam atualmente gera acidentes e brigas de trânsito.
"A moto, em princípio, é igual a qualquer veículo, igual ao ônibus, igual ao caminhão, igual a qualquer automóvel. Se a moto tem direito de andar em cima da faixa, eu também vou ter direito de colocar meu carro ali e começar a dirigir com a faixa no meio do carro. Imagine que ridícula essa situação."
No último dia 7, foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados projeto de lei que proíbe os motociclistas de trafegarem entre automóveis, ônibus e caminhões, o chamado "corredor", quando houver congestionamento ou semáforos fechados.
A proposta do deputado Marcelo Guimarães Filho (PFL-BA) prevê que o motociclista respeite a distância lateral de 1,5 metro dos veículos. Para virar lei, o projeto ainda precisa de análise do Senado e da assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Data: 19/04/2009
Fonte: Agência Brasil
domingo, 19 de abril de 2009
Como São Jorge na Lua
O Bangalô de Sá Leite retratou durante muitas décadas o testemunho fisico de uma paixão fracassada vivida por personagens da nossa cidade de Pombal nos idos de 1960.
O relato desse amor desfeito, foi a temática do livro "Como São Jorge na Lua" do escritor e teatrólogo pombalenese Tarcísio Pereira, lançado em 1996. Vale a pena conferir a leitura.
O relato desse amor desfeito, foi a temática do livro "Como São Jorge na Lua" do escritor e teatrólogo pombalenese Tarcísio Pereira, lançado em 1996. Vale a pena conferir a leitura.
O Bangalô foi destruído para a construção do Banco do Brasil, atualmente no local funciona o Pombal Center Shop.
Foto: Werneck Abrantes
As minhas ilusões
Hora sagrada dum entardecer
De outono, à beira-mar, cor de safira,
Soa no ar uma invisível lira...
O sol é um doente a enlanguescer...
A vaga estende os braços a suster,
Numa dor de revolta cheia de ira,
A doirada cabeça que delira
Num último suspiro, a estremecer!
O sol morreu...e veste luto o mar...
E eu vejo a urna de oiro, a balouçar,
À flor das ondas, num lençol de espuma.
As minhas Ilusões, doce tesoiro,
Também as vi levar em uma urna de oiro,
No mar da Vida, assim...uma por uma...
Florbela Espanca
De outono, à beira-mar, cor de safira,
Soa no ar uma invisível lira...
O sol é um doente a enlanguescer...
A vaga estende os braços a suster,
Numa dor de revolta cheia de ira,
A doirada cabeça que delira
Num último suspiro, a estremecer!
O sol morreu...e veste luto o mar...
E eu vejo a urna de oiro, a balouçar,
À flor das ondas, num lençol de espuma.
As minhas Ilusões, doce tesoiro,
Também as vi levar em uma urna de oiro,
No mar da Vida, assim...uma por uma...
Florbela Espanca
Michel Foucault e a invenção do homem
Michel Foucault agia como um luminoso ator do pensamento. Titular da cátedra do Collège de France de 1971 até o ano de sua morte (1984), encarnava um ritual cênico: acendia uma luminária, afastava os gravadores e começava a falar com a coerência de quem escreve. Vivia a sala de aula como palco de ebulição e idéias, apresentando em primeira mão as novidades de sua pesquisa. Nas vinte e seis horas anuais de curso, criava em público, assim como fizera Jean Hippolyte que o antecedera. Essas aulas de Foucault tornaram-se míticas. Conta-se que mais de quinhentas pessoas disputavam espaço em um anfiteatro de trezentos lugares para assistir a verdadeira performance de gênio. O que chamava atenção no teatro-Foucault era a precisão na exposição de uma vasta e corajosa investigação em curto espaço de tempo. O tamanho do gênio estava à mostra ao fazer da rotina de aulas o momento magno que anunciava a mudança dos rumos do pensamento do século XX e do século que vemos nascer.
Foucault foi um dos maiores filósofos do século XX. A grandiosidade de seu pensamento revela-se na ordem estritamente teórica de seu pensamento ao momento pragmático estabelecido nas ressonâncias de sua teoria. Este último se vê no fato a cada dia ainda experimentado por professores, alunos e estudiosos em contato com sua obra, da reunião que conseguiu estabelecer entre as diversas ciências. As ciências humanas, cuja concepção ele ajudou a forjar, tornam-se resultado dos saberes entrelaçados no tempo e dos modos como armam-se em estruturas de poder. A interrelação entre saber e poder permitirá conhecer a chamada “invenção do homem”, uma das idéias críticas do pensador que cavava nos documentos e livros mais inabituais da história a sua verdade recôndita ou mesmo oculta.
História dos Sistemas de Pensamento fora o nome sintético que aglomerou a preocupação em estabelecer pela descoberta o processo de fundação do saber ocidental. No famoso livro As Palavras e as Coisas, Foucault declarou radicalmente essa intenção de analisar o que ele chamou a “experiência nua da ordem”. Essa experiência fará a diferença entre o uso dos códigos ordenadores dentro dos quais vivemos e as reflexões sobre a ordem realizada por teóricos e que estabelecerá o projeto de uma “arqueologia do saber”, diferente de uma história das idéias ou das ciências. O projeto arqueológico – o período de trabalho de Foucault entre 1961 e 1969 – baseou-se na alteração da noção de história para além da noção de progresso rumo ao futuro ou ao passado, procurando o contexto e a fonte onde as condições de possibilidade das teorias e conhecimentos, filosofias e racionalidades, idéias e conceitos deixavam-se desenhar fundando uma noção do “homem” – como objeto e como sujeito - que marca até hoje a história e a investigação científica. Foucault pesquisava a falta, o desvio, o desconhecido procurando entender as tramas invisíveis e os silêncios da história.
A arqueologia foucaultiana propõe um método no mais adequado sentido do termo, um modo de olhar que altera a todo momento seus princípios e que, por isso, não pode valer como medida de toda a história que se impõe como busca pelo saber de qualquer objeto. A arqueologia ensina ainda hoje a olhar cada objeto respeitando a sua verdade e construindo um discurso a partir da observação. O discurso da arqueologia vem do objeto, não é o objeto que vem do discurso, sendo construído por ele. A História da Loucura, talvez o livro mais conhecido de Foucault, inaugura essa fase arqueológica – conclusa em A Arqueologia do Saber de 1969 - como experiência do pensamento do próprio Foucault, no qual a atenção ao objeto da investigação faz falar o método. O método é a exposição do olhar que se esforça por deixar de ser olhar para atingir a coisa com a palavra disponível. A filosofia de Foucault será próxima da literatura enquanto procura do silêncio contido nas palavras e na linguagem.
A História da Loucura não é apenas uma história da psiquiatria ou de seu surgimento, mas uma investigação sobre o enclausuramento do louco, a sua reclusão em um espaço manicomial, para realizar, paradoxalmente, sua exclusão. A intenção do livro é mais que explicar uma história cronológica ou progressiva da loucura, entender a relação entre a modernidade e a loucura que continuará sendo desenvolvida no livro O Nascimento da Clínica. O que Foucault irá descobrir é que a doença mental tem menos de duzentos anos e que o louco foi patologizado pela psiquiatria apenas a partir do século XVIII, ou seja, medido a partir de uma ordem da razão da qual essa ciência recente fazia parte. A partir de A História da Loucura, tornou-se possível compreender o processo de inclusão concomitante à exclusão do louco, sua inscrição como objeto do poder da razão que separa e exclui de si o que a nega, instaurando um “outro” num gesto historicamente repetitivo que precisava ser avaliado. A História da Loucura era – pelo avesso - a história da razão, esta a medida que instaurara, já na época da Renascença, o valor real e prático de uma questão anteriormente apenas simbólica: a nau dos insensatos, narrativa das mais curiosas com a qual Foucault começa seu livro e que explica como loucos eram escorraçados de suas cidades indo parar em outras plagas até que o manicômio veio a fixar-lhe a âncora. Estes e outros temas entram na análise da produção da loucura que passa de viagem andarilha à doença mental e anormalidade a ser execrada. Este livro deixa uma brecha teórica que fundará o restante do pensamento foucaultiano.
A etapa arqueológica que investigava sobre o saber foi seguida pela genealogia - termo que Foucault empresa de Nietzsche. Se a primeira explicava “como” apareciam os saberes e suas transformações, a genealogia situava-se em torno do desvendamento do “porquê” sobre os saberes inseridos na ordem política, ou seja, pensando-os na conexão com as relações de poder. Livros como Vigiar e Punir de 1975 e a História da Sexualidade que tem seu primeiro volume A Vontade de Saber publicado em 1976, revelam esse novo tema. O poder passa a ser o eixo a partir do qual pode-se compreender o surgimento dos saberes. Poder não é uma essência ou uma unidade interpretativa da realidade, mas uma prática social que se constitui na história. Toda análise derivada de um objeto tão mutável quanto o poder deveria estar atenta à mutabilidade do próprio processo. Poder, para o filósofo, são práticas ou relações, não somente o Estado, este apenas um articulador do poder, ao lado das demais instituições. O poder se realiza na vida pragmática de uma sociedade e formula-se em técnicas de dominação. Nesse aspecto o corpo do indivíduo é o lugar especial onde o poder vai realizar-se. A história do saber ali define-se como “história dos corpos” e estes são analisados em sua submissão a uma “microfísica do poder”. Um poder exercido em escala social precisa ter sua realização concreta na produção e controle do indivíduo: ele será a disciplina exercida sobre esse indivíduo no controle de seus gestos, hábitos, comportamentos, discursos. Atomizado na sociedade e servindo, ao mesmo tempo, a um mecanismo magno que não tendia a expulsar os homens da vida social, mas antes administrar e ordenar seus cotidianos com objetivos políticos e econômicos, o poder é o nome da manipulação do corpo. O poder foi – e é - a disciplina aplicada aos corpos. Talvez toda disciplina seja sempre disciplina do corpo. Por isso, Foucault analisará o modo como seres humanos se relacionaram a seus corpos e, na História da Sexualidade, como esta foi o eixo de um poder disciplinar que produziu uma das mais curiosas reviravoltas nas concepções mais avançadas sobre sexo que talvez nem suspeitemos. Em vez de pensar o sexo segundo clichê da libertação e da revolução, na soberania da lei do sexo como produção da subjetividade livre, Foucault apresenta uma de suas idéias mais corajosas: como que um lado perverso do dispositivo social da sexualidade que nos faz crer que nela está a nossa liberação enquanto nos submete aos seus mecanismos. Nesse ponto, vemos ainda a atualidade da análise de Foucault num tempo em que pornografia e censura ainda comandam o destinos de nossa sociedade enquanto ocultam-se de nosso olhar. A teoria de Foucault, vinte anos após sua morte, causa-nos um espanto que será ainda maior quando pudermos perceber a enormidade do alcance de sua investigação como diagnóstico do que vivemos, do que somos, do que deixamos de ser, do modo como inventamos a nós mesmos.
Marcia Tiburi
Publicado no Caderno Cultura do Jornal Zero Hora de 12 de Junho de 2004. Página 8.
Foucault foi um dos maiores filósofos do século XX. A grandiosidade de seu pensamento revela-se na ordem estritamente teórica de seu pensamento ao momento pragmático estabelecido nas ressonâncias de sua teoria. Este último se vê no fato a cada dia ainda experimentado por professores, alunos e estudiosos em contato com sua obra, da reunião que conseguiu estabelecer entre as diversas ciências. As ciências humanas, cuja concepção ele ajudou a forjar, tornam-se resultado dos saberes entrelaçados no tempo e dos modos como armam-se em estruturas de poder. A interrelação entre saber e poder permitirá conhecer a chamada “invenção do homem”, uma das idéias críticas do pensador que cavava nos documentos e livros mais inabituais da história a sua verdade recôndita ou mesmo oculta.
História dos Sistemas de Pensamento fora o nome sintético que aglomerou a preocupação em estabelecer pela descoberta o processo de fundação do saber ocidental. No famoso livro As Palavras e as Coisas, Foucault declarou radicalmente essa intenção de analisar o que ele chamou a “experiência nua da ordem”. Essa experiência fará a diferença entre o uso dos códigos ordenadores dentro dos quais vivemos e as reflexões sobre a ordem realizada por teóricos e que estabelecerá o projeto de uma “arqueologia do saber”, diferente de uma história das idéias ou das ciências. O projeto arqueológico – o período de trabalho de Foucault entre 1961 e 1969 – baseou-se na alteração da noção de história para além da noção de progresso rumo ao futuro ou ao passado, procurando o contexto e a fonte onde as condições de possibilidade das teorias e conhecimentos, filosofias e racionalidades, idéias e conceitos deixavam-se desenhar fundando uma noção do “homem” – como objeto e como sujeito - que marca até hoje a história e a investigação científica. Foucault pesquisava a falta, o desvio, o desconhecido procurando entender as tramas invisíveis e os silêncios da história.
A arqueologia foucaultiana propõe um método no mais adequado sentido do termo, um modo de olhar que altera a todo momento seus princípios e que, por isso, não pode valer como medida de toda a história que se impõe como busca pelo saber de qualquer objeto. A arqueologia ensina ainda hoje a olhar cada objeto respeitando a sua verdade e construindo um discurso a partir da observação. O discurso da arqueologia vem do objeto, não é o objeto que vem do discurso, sendo construído por ele. A História da Loucura, talvez o livro mais conhecido de Foucault, inaugura essa fase arqueológica – conclusa em A Arqueologia do Saber de 1969 - como experiência do pensamento do próprio Foucault, no qual a atenção ao objeto da investigação faz falar o método. O método é a exposição do olhar que se esforça por deixar de ser olhar para atingir a coisa com a palavra disponível. A filosofia de Foucault será próxima da literatura enquanto procura do silêncio contido nas palavras e na linguagem.
A História da Loucura não é apenas uma história da psiquiatria ou de seu surgimento, mas uma investigação sobre o enclausuramento do louco, a sua reclusão em um espaço manicomial, para realizar, paradoxalmente, sua exclusão. A intenção do livro é mais que explicar uma história cronológica ou progressiva da loucura, entender a relação entre a modernidade e a loucura que continuará sendo desenvolvida no livro O Nascimento da Clínica. O que Foucault irá descobrir é que a doença mental tem menos de duzentos anos e que o louco foi patologizado pela psiquiatria apenas a partir do século XVIII, ou seja, medido a partir de uma ordem da razão da qual essa ciência recente fazia parte. A partir de A História da Loucura, tornou-se possível compreender o processo de inclusão concomitante à exclusão do louco, sua inscrição como objeto do poder da razão que separa e exclui de si o que a nega, instaurando um “outro” num gesto historicamente repetitivo que precisava ser avaliado. A História da Loucura era – pelo avesso - a história da razão, esta a medida que instaurara, já na época da Renascença, o valor real e prático de uma questão anteriormente apenas simbólica: a nau dos insensatos, narrativa das mais curiosas com a qual Foucault começa seu livro e que explica como loucos eram escorraçados de suas cidades indo parar em outras plagas até que o manicômio veio a fixar-lhe a âncora. Estes e outros temas entram na análise da produção da loucura que passa de viagem andarilha à doença mental e anormalidade a ser execrada. Este livro deixa uma brecha teórica que fundará o restante do pensamento foucaultiano.
A etapa arqueológica que investigava sobre o saber foi seguida pela genealogia - termo que Foucault empresa de Nietzsche. Se a primeira explicava “como” apareciam os saberes e suas transformações, a genealogia situava-se em torno do desvendamento do “porquê” sobre os saberes inseridos na ordem política, ou seja, pensando-os na conexão com as relações de poder. Livros como Vigiar e Punir de 1975 e a História da Sexualidade que tem seu primeiro volume A Vontade de Saber publicado em 1976, revelam esse novo tema. O poder passa a ser o eixo a partir do qual pode-se compreender o surgimento dos saberes. Poder não é uma essência ou uma unidade interpretativa da realidade, mas uma prática social que se constitui na história. Toda análise derivada de um objeto tão mutável quanto o poder deveria estar atenta à mutabilidade do próprio processo. Poder, para o filósofo, são práticas ou relações, não somente o Estado, este apenas um articulador do poder, ao lado das demais instituições. O poder se realiza na vida pragmática de uma sociedade e formula-se em técnicas de dominação. Nesse aspecto o corpo do indivíduo é o lugar especial onde o poder vai realizar-se. A história do saber ali define-se como “história dos corpos” e estes são analisados em sua submissão a uma “microfísica do poder”. Um poder exercido em escala social precisa ter sua realização concreta na produção e controle do indivíduo: ele será a disciplina exercida sobre esse indivíduo no controle de seus gestos, hábitos, comportamentos, discursos. Atomizado na sociedade e servindo, ao mesmo tempo, a um mecanismo magno que não tendia a expulsar os homens da vida social, mas antes administrar e ordenar seus cotidianos com objetivos políticos e econômicos, o poder é o nome da manipulação do corpo. O poder foi – e é - a disciplina aplicada aos corpos. Talvez toda disciplina seja sempre disciplina do corpo. Por isso, Foucault analisará o modo como seres humanos se relacionaram a seus corpos e, na História da Sexualidade, como esta foi o eixo de um poder disciplinar que produziu uma das mais curiosas reviravoltas nas concepções mais avançadas sobre sexo que talvez nem suspeitemos. Em vez de pensar o sexo segundo clichê da libertação e da revolução, na soberania da lei do sexo como produção da subjetividade livre, Foucault apresenta uma de suas idéias mais corajosas: como que um lado perverso do dispositivo social da sexualidade que nos faz crer que nela está a nossa liberação enquanto nos submete aos seus mecanismos. Nesse ponto, vemos ainda a atualidade da análise de Foucault num tempo em que pornografia e censura ainda comandam o destinos de nossa sociedade enquanto ocultam-se de nosso olhar. A teoria de Foucault, vinte anos após sua morte, causa-nos um espanto que será ainda maior quando pudermos perceber a enormidade do alcance de sua investigação como diagnóstico do que vivemos, do que somos, do que deixamos de ser, do modo como inventamos a nós mesmos.
Marcia Tiburi
Publicado no Caderno Cultura do Jornal Zero Hora de 12 de Junho de 2004. Página 8.
sábado, 18 de abril de 2009
A CASA CAIU: Filho de Fernandinho Beira-Mar e mais três são presos por tráfico de drogas no bairro no Bessa
Policiais do Serviço de Inteligência da 4ª Companhia de Polícia Militar do 1ª Batalhão prenderam na madrugada de hoje (18), no bairro do Bessa, em João Pessoa, um homem apontado como sendo filho do traficante “Fernandinho Beira-Mar”, considerado um dos criminosos de maior renome no país.
Luan Medeiros da Costa, 21 anos, filho de Beira-Mar, José Lucena de Medeiros Júnior, cunhado de Beira-Mar, o caseiro Raimundo Renato do Nascimento, e a doméstica Sueli de Sousa da Silva, foram flagrados após vários dias de investigações policiais.
Segundo informações, durante rondas de rotina há aproximadamente 15 dias atrás, a Polícia prendeu um jovem usando drogas na orla do bairro do Bessa. Revoltado, o viciado disse à Polícia que os traficantes é quem deveriam ser presos e apontou o local onde teria comprado o entorpecente. As investigações foram iniciadas e resultaram no desbarato da quadrilha na noite de ontem.
Além da prisão dos acusados, a operação comandada pelo Major Jerônimo resultou na apreensão de grande quantidade de maconha e raxixe, parte já embalada para a comercialização, além de eletrodomésticos provavelmente trocados por drogas. Também foi aprendido um veículo modelo Fiat Uno, cor prata, usado pelos traficantes para fazer a entrega de droga em vários pontos da Capital.
Todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia, onde prestaram os devidos esclarecimentos e foram autuados em flagrante delito por tráfico de drogas.
Fonte: Thiago Moraes
Fotos: Walter Fernando
Luan Medeiros da Costa, 21 anos, filho de Beira-Mar, José Lucena de Medeiros Júnior, cunhado de Beira-Mar, o caseiro Raimundo Renato do Nascimento, e a doméstica Sueli de Sousa da Silva, foram flagrados após vários dias de investigações policiais.
Segundo informações, durante rondas de rotina há aproximadamente 15 dias atrás, a Polícia prendeu um jovem usando drogas na orla do bairro do Bessa. Revoltado, o viciado disse à Polícia que os traficantes é quem deveriam ser presos e apontou o local onde teria comprado o entorpecente. As investigações foram iniciadas e resultaram no desbarato da quadrilha na noite de ontem.
Além da prisão dos acusados, a operação comandada pelo Major Jerônimo resultou na apreensão de grande quantidade de maconha e raxixe, parte já embalada para a comercialização, além de eletrodomésticos provavelmente trocados por drogas. Também foi aprendido um veículo modelo Fiat Uno, cor prata, usado pelos traficantes para fazer a entrega de droga em vários pontos da Capital.
Todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia, onde prestaram os devidos esclarecimentos e foram autuados em flagrante delito por tráfico de drogas.
Fonte: Thiago Moraes
Fotos: Walter Fernando
quinta-feira, 16 de abril de 2009
CNJ determina ao TJPB repassar à Procuradoria do Trabalho dados para apuração de nepotismo.
O Conselho Nacional de Justiça aprovou, nesta terça-feira (14) voto do relator Antonio Umberto de Souza, determinando que o Tribunal de Justiça da Paraíba repasse todas as informações solicitadas pelo Ministério Público do Trabalho a respeito de nomeações de parentes na corte. A decisão do CNJ foi em atendimento, em parte, ao Pedido de Providências nº 1492, apresentado pelo procurador do Trabalho, Eduardo Varandas Araruna, contra a gestão do ex-presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Antonio de Pádua Montenegro.
Segundo o processo, que ingressou no CNJ como “reclamação com pedido de medida urgente”, autuada como pedido de providências, desde 2005, Eduardo Varandas informou ter sofrido resistência por parte da gestão de Pádua Montenegro no Tribunal em relação à investigação feita pelo MPT sobre uso de empresas terceirizadas para burlar o concurso público e contratar parentes e "afilhados". No total, o caso se relaciona a um procedimento administrativo envolvendo 180 funções de confiança.
Eduardo Varandas, representando a 13ª Procuradoria Regional da Paraíba, acusa Antonio de Pádua Lima Montenegro no CNJ de negar-se a dar informações ao MPT, sob a alegação de incompetência da Justiça do Trabalho para analisar o caso, mas com uma ressalva importante: "Desde que fundamentadamente e no estrito exercício regular de suas respectivas funções institucionais, na forma da lei, com o propósito expressamente declarado de obter informações e documentos necessários à apuração de fatos ou instrução de procedimentos, inquéritos civis e ações judiciais adequadamente pormenorizados".
Em seu parecer, aprovado na sessão desta terça-feira, o conselheiro relator Antonio Umberto de Souza determinou que o Tribunal de Justiça da Paraíba atenda, em prazo razoável, toda e qualquer requisição formulada por órgão do Ministério Público. Manda, ainda, que se instaure ofício de procedimento de controle administrativo para verificação da regularidade das nomeações, a fim de confirmar ou não incidência de nepotismo na corte.
Fonte: íntegra do PB Agora
Segundo o processo, que ingressou no CNJ como “reclamação com pedido de medida urgente”, autuada como pedido de providências, desde 2005, Eduardo Varandas informou ter sofrido resistência por parte da gestão de Pádua Montenegro no Tribunal em relação à investigação feita pelo MPT sobre uso de empresas terceirizadas para burlar o concurso público e contratar parentes e "afilhados". No total, o caso se relaciona a um procedimento administrativo envolvendo 180 funções de confiança.
Eduardo Varandas, representando a 13ª Procuradoria Regional da Paraíba, acusa Antonio de Pádua Lima Montenegro no CNJ de negar-se a dar informações ao MPT, sob a alegação de incompetência da Justiça do Trabalho para analisar o caso, mas com uma ressalva importante: "Desde que fundamentadamente e no estrito exercício regular de suas respectivas funções institucionais, na forma da lei, com o propósito expressamente declarado de obter informações e documentos necessários à apuração de fatos ou instrução de procedimentos, inquéritos civis e ações judiciais adequadamente pormenorizados".
Em seu parecer, aprovado na sessão desta terça-feira, o conselheiro relator Antonio Umberto de Souza determinou que o Tribunal de Justiça da Paraíba atenda, em prazo razoável, toda e qualquer requisição formulada por órgão do Ministério Público. Manda, ainda, que se instaure ofício de procedimento de controle administrativo para verificação da regularidade das nomeações, a fim de confirmar ou não incidência de nepotismo na corte.
Fonte: íntegra do PB Agora
Dix-sept Rosado: Ninguém amou mais São Sebastião do que ele
Tenho que buscar no fundo da memória, nas mais profundas recordações, o que Severino Cruz Cardoso e Jerônimo Vingt-un Rosado Maia me contavam sobre Dix-sept Rosado e a convivência deste no antigo distrito de São Sebastião.
Empresário da exploração de gipsita, seguindo os passos do genitor Jerônimo Rosado, Dix-sept se identificava plenamente com o modus vivendi dos trabalhadores da pedreira, bem como com a própria vida social do antigo distrito mossoroense. Varava noites ouvindo a música-símbolo adotada pelo povo das Vossorocas da Espadilha, intitulada “Juazeiro”, composição de autoria de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, sempre atento às conversas interessantes nas inúmeras rodas de amigos que frequentemente eram formadas quando das interrupções das atividades pertinentes às atividades da exploração de gipsita na pedreira.
Dix-sept, conforme depoimentos de papai e de Vingt-un, era homem simples, sem cerimônias, pois respeitava a todos, não distinguindo rico ou pobre, letrado ou analfabeto, todos eram iguais e mereciam a mesma consideração. Adentrava as choupanas dos cassacos da pedreira da mesma forma como freqüentava os salões dos altos circuitos sócio-políticos que se acostumara participar, em razão de sua opção pelas artes administrativa e empresarial.
Era comum encontrar Dix-sept Rosado encostado às banquetas da pedreira tomando café coado, de forma primitiva, com os trabalhadores que varavam as noites em busca de novas jazidas de gipsita. Na companhia de homens simples, Dix-sept se sentia à vontade, era sua gente, compartilhava com eles seus sonhos e anseios.
São Sebastião era uma das grandes razões de vida para ele, possuindo profunda afeição à terra colonizada por Sebastião Machado de Aguiar, participante da vida social de forma ativa, conhecendo todos pelo nome, Dix-sept era parte integrante do antigo distrito, presença obrigatória em tudo.
De surpresa, chegava nos casebres mais humildes avisando que almoçaria ou jantaria naquele ambiente simples. Ninguém achava estranho, pois era costume dele fazer isso, sem se importar se havia feijão na pura água ou algo mais sofisticado. Todos se sentiam lisonjeados quando Dix-sept escolhia aleatoriamente uma casa humilde para visitar.
Indubitavelmente, ninguém amou mais São Sebastião do que Jerônimo Dix-sept Rosado Maia. Pelos depoimentos informais de Severino Cruz Cardoso e Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, cheguei à conclusão que havia da parte de Dix-sept Rosado amor incondicional, calcado em puro telurismo, pelo sagrado chão de ricas jazidas calcárias.
A tragédia aviatória ocorrida no rio do sal, em Aracaju, capital sergipana, no dia 12 de julho de 1951, ceifou, além de 31 vidas, àquele que dedicou muito de sua existência a honrar as tradições sertanejas exponencializadas na terra sagrada protegida pelo mártir São Sebastião.
Não obstante ter sido uma decisão política, acredito e defendo a homenagem ao ilustre mossoroense que teve uma bela história de amor com Sebastianópólis, topônimo do então distrito, quando de seu falecimento. Ainda em julho de 1951 o município passou a se chamar Governador Dix-sept Rosado, sendo que defendo a continuidade da justa homenagem a um dos maiores políticos e empresários brasileiros que deixou marcas indeléveis na terra da qual é patrono.
(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor da UERN.
Empresário da exploração de gipsita, seguindo os passos do genitor Jerônimo Rosado, Dix-sept se identificava plenamente com o modus vivendi dos trabalhadores da pedreira, bem como com a própria vida social do antigo distrito mossoroense. Varava noites ouvindo a música-símbolo adotada pelo povo das Vossorocas da Espadilha, intitulada “Juazeiro”, composição de autoria de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, sempre atento às conversas interessantes nas inúmeras rodas de amigos que frequentemente eram formadas quando das interrupções das atividades pertinentes às atividades da exploração de gipsita na pedreira.
Dix-sept, conforme depoimentos de papai e de Vingt-un, era homem simples, sem cerimônias, pois respeitava a todos, não distinguindo rico ou pobre, letrado ou analfabeto, todos eram iguais e mereciam a mesma consideração. Adentrava as choupanas dos cassacos da pedreira da mesma forma como freqüentava os salões dos altos circuitos sócio-políticos que se acostumara participar, em razão de sua opção pelas artes administrativa e empresarial.
Era comum encontrar Dix-sept Rosado encostado às banquetas da pedreira tomando café coado, de forma primitiva, com os trabalhadores que varavam as noites em busca de novas jazidas de gipsita. Na companhia de homens simples, Dix-sept se sentia à vontade, era sua gente, compartilhava com eles seus sonhos e anseios.
São Sebastião era uma das grandes razões de vida para ele, possuindo profunda afeição à terra colonizada por Sebastião Machado de Aguiar, participante da vida social de forma ativa, conhecendo todos pelo nome, Dix-sept era parte integrante do antigo distrito, presença obrigatória em tudo.
De surpresa, chegava nos casebres mais humildes avisando que almoçaria ou jantaria naquele ambiente simples. Ninguém achava estranho, pois era costume dele fazer isso, sem se importar se havia feijão na pura água ou algo mais sofisticado. Todos se sentiam lisonjeados quando Dix-sept escolhia aleatoriamente uma casa humilde para visitar.
Indubitavelmente, ninguém amou mais São Sebastião do que Jerônimo Dix-sept Rosado Maia. Pelos depoimentos informais de Severino Cruz Cardoso e Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, cheguei à conclusão que havia da parte de Dix-sept Rosado amor incondicional, calcado em puro telurismo, pelo sagrado chão de ricas jazidas calcárias.
A tragédia aviatória ocorrida no rio do sal, em Aracaju, capital sergipana, no dia 12 de julho de 1951, ceifou, além de 31 vidas, àquele que dedicou muito de sua existência a honrar as tradições sertanejas exponencializadas na terra sagrada protegida pelo mártir São Sebastião.
Não obstante ter sido uma decisão política, acredito e defendo a homenagem ao ilustre mossoroense que teve uma bela história de amor com Sebastianópólis, topônimo do então distrito, quando de seu falecimento. Ainda em julho de 1951 o município passou a se chamar Governador Dix-sept Rosado, sendo que defendo a continuidade da justa homenagem a um dos maiores políticos e empresários brasileiros que deixou marcas indeléveis na terra da qual é patrono.
(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor da UERN.
United Airlines pedirá que obesos paguem por 2 cadeiras
Los Angeles (EUA), 15 abr (EFE).- A United Airlines, terceira maior companhia aérea dos Estados Unidos, começou a aplicar a partir de hoje uma norma pela qual pedirá às pessoas obesas que comprem duas passagens para viajar na classe turística quando o avião estiver cheio, informou a imprensa americana.
As restrições por obesidade não são novas na aviação americana. Antes, companhias como a US Airways, a Continental Airlines e a Southwest Airlines adotaram medidas que regulavam quando um passageiro deveria comprar uma segunda passagem, caso precisasse de mais espaço.
Robin Urbanski, porta-voz da United Airlines, disse que a empresa aérea tomou a decisão sobre os passageiros obesos após receber mais de 700 reclamações no ano passado nas quais seus usuários protestavam por ter que compartilhar seu espaço com pessoas muito gordas.
O custo adicional - pela compra de uma segunda passagem ou por ter que trocar a classe turística por uma superior, normalmente de cadeiras maiores - só seria aplicado no caso de que o avião fosse cheio e a tripulação não pudesse colocar a pessoa obesa onde houvesse dois lugares livres.
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos afirma que mais de um terço da população adulta do país e 16% das crianças são obesas.
As restrições por obesidade não são novas na aviação americana. Antes, companhias como a US Airways, a Continental Airlines e a Southwest Airlines adotaram medidas que regulavam quando um passageiro deveria comprar uma segunda passagem, caso precisasse de mais espaço.
Robin Urbanski, porta-voz da United Airlines, disse que a empresa aérea tomou a decisão sobre os passageiros obesos após receber mais de 700 reclamações no ano passado nas quais seus usuários protestavam por ter que compartilhar seu espaço com pessoas muito gordas.
O custo adicional - pela compra de uma segunda passagem ou por ter que trocar a classe turística por uma superior, normalmente de cadeiras maiores - só seria aplicado no caso de que o avião fosse cheio e a tripulação não pudesse colocar a pessoa obesa onde houvesse dois lugares livres.
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos afirma que mais de um terço da população adulta do país e 16% das crianças são obesas.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Patos: duas mil famílias desabrigadas; 3 fabricas fechadas e 200 animais mortos
Um saldo trágico foi divulgado da situação da cidade de Patos depois das fortes chuvas que caíram no município desde ontem. De acordo com a Defesa Civil Municipal, cerca de duas mil famílias estão desabrigadas, pelos menos três fábricas de sapato ficaram inundadas e mais de 200 animais, entre bois, cavalos, porcos morreram.
O governador José Maranhão (PMDB) esteve na cidade para verificar de perto a situação e garantiu ajuda total as famílias atingidas, determinou a distribuição de cestas básicas e solicitou que equipes das Secretarias de Saúde e Desenvolvimento Humano fizessem um levantamento total da situação dos bairros da cidade.
Durante a visita, Maranhão esteve acompanhado do prefeito da cidade, Nabor Wanderley, dos secretários de Saúde, José Maria de França, Desenvolvimento Humano, Giucélia Figueiredo, da Infraestrutura, Francisco Sarmento, da Defesa Civil, coronel Sinval Pinheiro Borges e da Comunicação, Lena Guimarães.
De acordo com a Defesa Civil e com o Corpo de Bombeiros, duas pontes que dão acesso ao município de Teixeira foram interditadas parcialmente, mais de 500 casas foram atingidas, destas, 30 ficaram totalmente destruídas. Aproximadamente 200 homens da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros se juntaram as equipes do Samu, Defesa Civil municipal e ainda voluntários que ajudaram no socorro as vítimas.
Os desabrigados estão alojados em prédios públicos, a maior parte está no Colégio Caic, no Bairro do Morro, onde houve o maior número de pessoas atingidas pelas chuvas.
A Secretaria da Saúde vai providenciar vacinas e outros tipos de medicamentos para atender a população. Enquanto isso, o prefeito Nabor Wanderley, em caráter de urgência está atendendo os desabrigados com colchonetes, lençóis, leite para crianças e outros tipos de alimentos.
Para esta quarta-feira a prefeitura municipal inicia a distribuição de cestas básicas com os desabrigados.
Fonte:
Wscom Online
O governador José Maranhão (PMDB) esteve na cidade para verificar de perto a situação e garantiu ajuda total as famílias atingidas, determinou a distribuição de cestas básicas e solicitou que equipes das Secretarias de Saúde e Desenvolvimento Humano fizessem um levantamento total da situação dos bairros da cidade.
Durante a visita, Maranhão esteve acompanhado do prefeito da cidade, Nabor Wanderley, dos secretários de Saúde, José Maria de França, Desenvolvimento Humano, Giucélia Figueiredo, da Infraestrutura, Francisco Sarmento, da Defesa Civil, coronel Sinval Pinheiro Borges e da Comunicação, Lena Guimarães.
De acordo com a Defesa Civil e com o Corpo de Bombeiros, duas pontes que dão acesso ao município de Teixeira foram interditadas parcialmente, mais de 500 casas foram atingidas, destas, 30 ficaram totalmente destruídas. Aproximadamente 200 homens da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros se juntaram as equipes do Samu, Defesa Civil municipal e ainda voluntários que ajudaram no socorro as vítimas.
Os desabrigados estão alojados em prédios públicos, a maior parte está no Colégio Caic, no Bairro do Morro, onde houve o maior número de pessoas atingidas pelas chuvas.
A Secretaria da Saúde vai providenciar vacinas e outros tipos de medicamentos para atender a população. Enquanto isso, o prefeito Nabor Wanderley, em caráter de urgência está atendendo os desabrigados com colchonetes, lençóis, leite para crianças e outros tipos de alimentos.
Para esta quarta-feira a prefeitura municipal inicia a distribuição de cestas básicas com os desabrigados.
Fonte:
Wscom Online
Apelo emocionado aos agressores do poço feio
Muito triste comparar fotos da área do poço feio, pois dia-pós-dia parece que há o recrudescimento da famigerada mania de deixar "lembranças" no paredão calcário, bem como na parte interna, por parte de alguns freqüentadores da área de proteção permanente transformada em balneário pelo turismo predatório efetivado de forma irresponsável.
As pichações estão em toda parte, inclusive no “baú da moça”, desrespeitando o imaginário popular e a cultura local que enfatizam a lenda do poço feio. Na verdade, desrespeito em sua totalidade, na expressão literal do termo, é o que vemos pelo entorno da área do poço feio.
Lixo se acumula dentro e fora da caverna calcária, transformando o lugar em atração para vetores de doenças. Verdadeira faina destrutiva se concretiza constantemente, tirando muito da beleza do poço feio.
Vislumbrar a paisagem modificada pela irresponsabilidade humana é muito desgastante para quem ama o meio ambiente na forma como deve ser, equilibrado e com aspecto elegante.
Com urgência devem haver mudanças comportamentais de alguns freqüentadores do poço feio, que usufruem das belezas naturais de maravilha espeleológica localizada no município de Governador Dix-sept Rosado/RN e que não aprenderam ainda a retribuir à dádiva da natureza da maneira como esta deve ser retribuída, através de respeito e amor ao importante patrimônio natural, símbolo da terra protegida por São Sebastião.
Enquanto sonhado pólo turístico sustentável não é consolidado na área do poço feio, peço encarecidamente para que mudanças de paradigmas norteiem as práticas dos frequentadores, pois há necessidade de que a mínima noção de educação ambiental seja levada em conta.
Simples atitudes fazem diferença, como nunca deixar lixo dentro da caverna. Produtos plásticos se amontoam sem poder passar pelo deflúvio da ressurgência que deságua na caverna calcária dix-septiense. Origem desta? Incógnita ainda, pois há urgência em mapear o poço feio e seu entorno.
Meio ambiente saudável é sinônimo de melhor qualidade de vida. O desafio do milênio é dimensionar a capacidade de suporte do planeta em razão da intensa antropização e seus anseios ilimitados. Os ecossistemas dão nítidos sinais de desgastes devido à busca incessantemente por matérias-primas que possam viabilizar a produção de bens, e consequentemente a efetivação de prestações de serviços.
O homem tem que raciocinar a respeito das agressões ambientais, tendo em vista que crimes contra a natureza repercutem, indubitavelmente, na defasagem das condições de vida de toda população do globo.
Proteger e preservar o poço feio para que futuras gerações possam também usufruir de fantásticas belezas naturais, inserem-se em pautas contidas nos princípios do desenvolvimento sustentável.
Somente com ênfase à educação ambiental, poderemos apostar em mudanças de rumos melhores para que nossas riquezas naturais não se percam diante das conseqüências irracionais das mãos implacáveis de seres humanos ainda atrelados às noções nefastas de destruir, quando na verdade a palavra de ordem deve ser construção, de um mundo melhor, de harmonia, solidariedade e coerência nas relações inter-pessoais e nas destas com a natureza.
Em nome do bom senso peço que reflitam sobre as belezas do poço feio, as quais precisam ser preservadas, não mais pichem as paredes da caverna calcária, respeitem os espeleotemas, não joguem lixo, não dilapidem os recursos naturais, vale também para agentes da produção da cal, pois as agressões ao poço feio incluem a extração de calcário, em vista da riqueza cretácea, encarem a natureza como dádiva Divina, que todos saibamos usufruir com responsabilidade e, dessa forma, estaremos cumprindo importante papel social no implemento à necessária harmonia com o patrimônio natural que é um bem de todos, não propriedade de quem ainda não atina para o valor e importância da natureza.
(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Prof. da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
As pichações estão em toda parte, inclusive no “baú da moça”, desrespeitando o imaginário popular e a cultura local que enfatizam a lenda do poço feio. Na verdade, desrespeito em sua totalidade, na expressão literal do termo, é o que vemos pelo entorno da área do poço feio.
Lixo se acumula dentro e fora da caverna calcária, transformando o lugar em atração para vetores de doenças. Verdadeira faina destrutiva se concretiza constantemente, tirando muito da beleza do poço feio.
Vislumbrar a paisagem modificada pela irresponsabilidade humana é muito desgastante para quem ama o meio ambiente na forma como deve ser, equilibrado e com aspecto elegante.
Com urgência devem haver mudanças comportamentais de alguns freqüentadores do poço feio, que usufruem das belezas naturais de maravilha espeleológica localizada no município de Governador Dix-sept Rosado/RN e que não aprenderam ainda a retribuir à dádiva da natureza da maneira como esta deve ser retribuída, através de respeito e amor ao importante patrimônio natural, símbolo da terra protegida por São Sebastião.
Enquanto sonhado pólo turístico sustentável não é consolidado na área do poço feio, peço encarecidamente para que mudanças de paradigmas norteiem as práticas dos frequentadores, pois há necessidade de que a mínima noção de educação ambiental seja levada em conta.
Simples atitudes fazem diferença, como nunca deixar lixo dentro da caverna. Produtos plásticos se amontoam sem poder passar pelo deflúvio da ressurgência que deságua na caverna calcária dix-septiense. Origem desta? Incógnita ainda, pois há urgência em mapear o poço feio e seu entorno.
Meio ambiente saudável é sinônimo de melhor qualidade de vida. O desafio do milênio é dimensionar a capacidade de suporte do planeta em razão da intensa antropização e seus anseios ilimitados. Os ecossistemas dão nítidos sinais de desgastes devido à busca incessantemente por matérias-primas que possam viabilizar a produção de bens, e consequentemente a efetivação de prestações de serviços.
O homem tem que raciocinar a respeito das agressões ambientais, tendo em vista que crimes contra a natureza repercutem, indubitavelmente, na defasagem das condições de vida de toda população do globo.
Proteger e preservar o poço feio para que futuras gerações possam também usufruir de fantásticas belezas naturais, inserem-se em pautas contidas nos princípios do desenvolvimento sustentável.
Somente com ênfase à educação ambiental, poderemos apostar em mudanças de rumos melhores para que nossas riquezas naturais não se percam diante das conseqüências irracionais das mãos implacáveis de seres humanos ainda atrelados às noções nefastas de destruir, quando na verdade a palavra de ordem deve ser construção, de um mundo melhor, de harmonia, solidariedade e coerência nas relações inter-pessoais e nas destas com a natureza.
Em nome do bom senso peço que reflitam sobre as belezas do poço feio, as quais precisam ser preservadas, não mais pichem as paredes da caverna calcária, respeitem os espeleotemas, não joguem lixo, não dilapidem os recursos naturais, vale também para agentes da produção da cal, pois as agressões ao poço feio incluem a extração de calcário, em vista da riqueza cretácea, encarem a natureza como dádiva Divina, que todos saibamos usufruir com responsabilidade e, dessa forma, estaremos cumprindo importante papel social no implemento à necessária harmonia com o patrimônio natural que é um bem de todos, não propriedade de quem ainda não atina para o valor e importância da natureza.
(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Prof. da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Sob críticas da OAB, Justiça de Alagoas realiza 1º júri dentro de um complexo
Numa iniciativa inédita no Brasil e cercada de polêmicas, a Justiça de Alagoas realiza nesta terça-feira (14) o primeiro júri popular dentro de um complexo prisional. A experiência ocorre em Maceió com o objetivo de tentar diminuir os riscos de fuga ou resgate durante o transporte de presos, além de reduzir os custos de julgamentos. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) critica a experiência e vê "risco desnecessário" e "falta de estrutura" para a realização de um julgamento no local.
A partir de 7h30, todos os envolvidos no júri seguem do Fórum de Maceió até o complexo prisional. O julgamento acontece em uma sala reservada no prédio do setor administrativo, e a expectativa é de que os trabalhos sejam abertos por volta das 9h, com previsão de veredicto apenas no final da tarde.
O réu julgado é José Márcio da Silva, acusado de matar Carlos Alberto Ribeiro Macedo, em 2006. Ele também responde por outro homicídio, que tem júri marcado para o próximo dia 22.
Por ser experimental, o julgamento deve ser acompanhado pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elisabeth Carvalho, e por membros do Ministério Público e do Conselho Estadual de Segurança Pública.
Atualmente, a população carcerária de Alagoas está em torno de 1.800 presos, dos quais 77% ainda aguardam por um julgamento. É a maior média de presos provisórios do Brasil, segundo levantamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Ideia
A ideia de levar o julgamento ao presídio foi do juiz da 9ª Vara Criminal de Maceió, Geraldo Amorim. De acordo com o magistrado, o objetivo de deslocar toda a estrutura de um julgamento até o complexo é uma estratégia para evitar problemas com o transporte de presos.
"Alagoas tem um histórico de problemas como fugas e resgates. Vamos analisar o resultado desse júri e poderemos seguir com esse nosso projeto, mas a rotina dos demais presos não será alterada", afirma Amorim.
O último caso de resgate de preso registrado no Estado aconteceu em novembro de 2007 e terminou em tragédia. Durante a escolta de Alexandre do Nascimento Albuquerque para uma consulta oftalmológica, homens armados abordaram o veículo que levava o detento e mataram a tiros o agente penitenciário Manoel Messias Júnior, 26. Eles fugiram levando o preso, que só foi recapturado em abril de 2008.
Para o julgamento desta terça, Geraldo afirma que não vê a necessidade de reforçar efetivo policial nem escolta dos envolvidos, e acredita que os júris podem acontecer em outros locais no Estado.
"Temos um fórum hoje com apenas uma sala de júri, que não atende à demanda. Tenho um projeto de levar os julgamentos para os bairros onde eles aconteceram. Seria uma forma de mostrar às pessoas que o crime não compensa", afirma o magistrado.
Hoje, a Justiça já realiza, também de forma experimental, júris dentro de faculdades de direito, com a presença de alunos.
Sobre os custos de um julgamento de presídios, o juiz e o Tribunal de Justiça não sabem precisar quanto efetivamente será economizado e qual o custo da iniciativa inédita. "Só evitar possíveis problemas com o preso e com agentes já é uma grande economia", afirma.
Responsável pela manutenção dos presídios, a Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) aprovou a decisão da Justiça e não vê risco da realização do júri, já que o complexo possui uma estrutura já montada com policiais e agentes.
"A atitude é positiva, pois quando temos um julgamento fora daqui temos que deslocar parte do efetivo para a escolta, em muitos casos para o interior. Com o julgamento dentro do complexo, o efetivo utilizado será bem menor. Isso vai otimizar o uso de viaturas e os riscos para detentos e agentes públicos", afirma o intendente da Igesp, tenente-coronel Luiz Bugarin.
Críticas
Se, para o Estado e a Justiça, a atitude é "inovadora", para a OAB de Alagoas um júri dentro de um presídio é "invenção". "Nós não conseguimos sequer tratar com decência os nossos presos, como vamos realizar julgamentos dentro de um complexo prisional? Presídio não é, nem nunca foi, lugar de julgamento", afirma o presidente da seccional alagoana da OAB, Omar Coelho.
Segundo o advogado, a iniciativa traz riscos a todos os envolvidos no processo. "O problema é que todos vão ser expostos a um risco desnecessário. Será que não é mais simples transferir um único preso que levar parte da sociedade para dentro de um presídio sem a menor estrutura? É preciso fazer uma escolta bem feita, dentro dos padrões", argumenta Coelho.
Uma das soluções apontadas pela OAB é realização de videoconferência em interrogatórios, sancionada pelo presidente Lula em janeiro. "Esse é um projeto importante que a Justiça de Alagoas deveria pensar em adotar. Fazer julgamento dentro de um presídio não traz cidadania nem ao preso nem à sociedade", defende o presidente da OAB-AL.
O juiz Geraldo Amorim também afirma que a videoconferência é um passo importante. "É a tendência da Justiça em todo o país. Quem sabe depois desse julgamento no complexo não passemos a utilizar esse recurso? Seria muito bom e iria otimizar o trabalho", diz o magistrado.
Sobre os riscos citados pelo presidente da OAB, o juiz alega que o sistema prisional tem toda a estrutura para garantir a integridade dos envolvidos. "Nem escolta vamos utilizar. O que não podemos realizar é grande julgamentos, porque a sala só comporta 50 pessoas. Mas não vejo risco, pois o julgamento será numa área administrativa, e não no meio de um pavilhão", finalizou.
Fonte:Noticias Uol
Carlos Madeiro
Em Maceió
A partir de 7h30, todos os envolvidos no júri seguem do Fórum de Maceió até o complexo prisional. O julgamento acontece em uma sala reservada no prédio do setor administrativo, e a expectativa é de que os trabalhos sejam abertos por volta das 9h, com previsão de veredicto apenas no final da tarde.
O réu julgado é José Márcio da Silva, acusado de matar Carlos Alberto Ribeiro Macedo, em 2006. Ele também responde por outro homicídio, que tem júri marcado para o próximo dia 22.
Por ser experimental, o julgamento deve ser acompanhado pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elisabeth Carvalho, e por membros do Ministério Público e do Conselho Estadual de Segurança Pública.
Atualmente, a população carcerária de Alagoas está em torno de 1.800 presos, dos quais 77% ainda aguardam por um julgamento. É a maior média de presos provisórios do Brasil, segundo levantamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Ideia
A ideia de levar o julgamento ao presídio foi do juiz da 9ª Vara Criminal de Maceió, Geraldo Amorim. De acordo com o magistrado, o objetivo de deslocar toda a estrutura de um julgamento até o complexo é uma estratégia para evitar problemas com o transporte de presos.
"Alagoas tem um histórico de problemas como fugas e resgates. Vamos analisar o resultado desse júri e poderemos seguir com esse nosso projeto, mas a rotina dos demais presos não será alterada", afirma Amorim.
O último caso de resgate de preso registrado no Estado aconteceu em novembro de 2007 e terminou em tragédia. Durante a escolta de Alexandre do Nascimento Albuquerque para uma consulta oftalmológica, homens armados abordaram o veículo que levava o detento e mataram a tiros o agente penitenciário Manoel Messias Júnior, 26. Eles fugiram levando o preso, que só foi recapturado em abril de 2008.
Para o julgamento desta terça, Geraldo afirma que não vê a necessidade de reforçar efetivo policial nem escolta dos envolvidos, e acredita que os júris podem acontecer em outros locais no Estado.
"Temos um fórum hoje com apenas uma sala de júri, que não atende à demanda. Tenho um projeto de levar os julgamentos para os bairros onde eles aconteceram. Seria uma forma de mostrar às pessoas que o crime não compensa", afirma o magistrado.
Hoje, a Justiça já realiza, também de forma experimental, júris dentro de faculdades de direito, com a presença de alunos.
Sobre os custos de um julgamento de presídios, o juiz e o Tribunal de Justiça não sabem precisar quanto efetivamente será economizado e qual o custo da iniciativa inédita. "Só evitar possíveis problemas com o preso e com agentes já é uma grande economia", afirma.
Responsável pela manutenção dos presídios, a Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) aprovou a decisão da Justiça e não vê risco da realização do júri, já que o complexo possui uma estrutura já montada com policiais e agentes.
"A atitude é positiva, pois quando temos um julgamento fora daqui temos que deslocar parte do efetivo para a escolta, em muitos casos para o interior. Com o julgamento dentro do complexo, o efetivo utilizado será bem menor. Isso vai otimizar o uso de viaturas e os riscos para detentos e agentes públicos", afirma o intendente da Igesp, tenente-coronel Luiz Bugarin.
Críticas
Se, para o Estado e a Justiça, a atitude é "inovadora", para a OAB de Alagoas um júri dentro de um presídio é "invenção". "Nós não conseguimos sequer tratar com decência os nossos presos, como vamos realizar julgamentos dentro de um complexo prisional? Presídio não é, nem nunca foi, lugar de julgamento", afirma o presidente da seccional alagoana da OAB, Omar Coelho.
Segundo o advogado, a iniciativa traz riscos a todos os envolvidos no processo. "O problema é que todos vão ser expostos a um risco desnecessário. Será que não é mais simples transferir um único preso que levar parte da sociedade para dentro de um presídio sem a menor estrutura? É preciso fazer uma escolta bem feita, dentro dos padrões", argumenta Coelho.
Uma das soluções apontadas pela OAB é realização de videoconferência em interrogatórios, sancionada pelo presidente Lula em janeiro. "Esse é um projeto importante que a Justiça de Alagoas deveria pensar em adotar. Fazer julgamento dentro de um presídio não traz cidadania nem ao preso nem à sociedade", defende o presidente da OAB-AL.
O juiz Geraldo Amorim também afirma que a videoconferência é um passo importante. "É a tendência da Justiça em todo o país. Quem sabe depois desse julgamento no complexo não passemos a utilizar esse recurso? Seria muito bom e iria otimizar o trabalho", diz o magistrado.
Sobre os riscos citados pelo presidente da OAB, o juiz alega que o sistema prisional tem toda a estrutura para garantir a integridade dos envolvidos. "Nem escolta vamos utilizar. O que não podemos realizar é grande julgamentos, porque a sala só comporta 50 pessoas. Mas não vejo risco, pois o julgamento será numa área administrativa, e não no meio de um pavilhão", finalizou.
Fonte:Noticias Uol
Carlos Madeiro
Em Maceió
A importância da educação ambiental para a preservação da área do Poço Feio
Quem possui consciência ambiental e visita a área do poço feio, localizado na comunidade rural do sítio Bonito, município de Governador Dix-sept Rosado/RN, fica, indubitavelmente, espantado com o grau de agressão ambiental ao magnífico e belo cartão-postal natural do estado do Rio Grande do Norte.
Quase toda estrutura cretácea encontra-se com marcas irresponsáveis, pois são inúmeras as pichações que enodoam a paisagem deslumbrante que a natureza disponibilizou, criminosamente agredida por inconscientes e inconseqüentes “visitantes” que ainda não despertaram para o valor do poço feio como patrimônio natural.
Priorizar educação ambiental, a fim de reverter a situação caótica fomentada pela intensa antropização, é a única saída para que gerações futuras possam desfrutar das belezas proporcionadas pela área do poço feio.
Problemas decorrentes da irracional intervenção humana no entorno do poço feio também precisam ser equacionados para melhor efetivação de soluções para situações ambientais urgentes e alarmantes que proporcionam a exponencialização dos impactos ambientais cada dia mais preocupantes.
Levar às escolas e, principalmente, à população da comunidade local conhecimentos sobre a necessidade da implantação de educação ambiental a fim de formar agentes participativos que possam contribuir para a preservação do poço feio, apresenta-se como saída racional para buscar contornar o desequilíbrio na relação homem-natureza que marca indelevelmente de forma majoritária a forma como vem sendo usada a área do poço feio pelos praticantes do turismo predatório.
Devem-se levar as bases da educação ambiental a maior número possível de pessoas, visando a formação de agentes multiplicadores que dinamizem os fundamentos do desenvolvimento sustentável, primando pela preservação dos recursos naturais com a intercalação da necessidade de melhorar a qualidade de vida da população.
Despertar docentes da educação básica para a importância da educação ambiental, de forma contínua e permanente, é, com certeza, garantia de sucesso para a concretização de plena cidadania.
O comportamento altamente repreensível no que tange à compreensão da importância dos recursos naturais deve ser imediatamente modificado, pois não há mais como conceber que o gênero humano ainda veja a natureza algo sem importância.
Assim, somente com um programa amplo que priorize a educação ambiental conseguiremos a concretização de ideais no qual a harmonia do homem com o meio ambiente natural seja plenamente atingida.
Agredido de forma irresponsável, o poço feio, enquanto área de proteção permanente, precisa ser valorizado como importante patrimônio natural do estado do Rio Grande do Norte.
(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
Quase toda estrutura cretácea encontra-se com marcas irresponsáveis, pois são inúmeras as pichações que enodoam a paisagem deslumbrante que a natureza disponibilizou, criminosamente agredida por inconscientes e inconseqüentes “visitantes” que ainda não despertaram para o valor do poço feio como patrimônio natural.
Priorizar educação ambiental, a fim de reverter a situação caótica fomentada pela intensa antropização, é a única saída para que gerações futuras possam desfrutar das belezas proporcionadas pela área do poço feio.
Problemas decorrentes da irracional intervenção humana no entorno do poço feio também precisam ser equacionados para melhor efetivação de soluções para situações ambientais urgentes e alarmantes que proporcionam a exponencialização dos impactos ambientais cada dia mais preocupantes.
Levar às escolas e, principalmente, à população da comunidade local conhecimentos sobre a necessidade da implantação de educação ambiental a fim de formar agentes participativos que possam contribuir para a preservação do poço feio, apresenta-se como saída racional para buscar contornar o desequilíbrio na relação homem-natureza que marca indelevelmente de forma majoritária a forma como vem sendo usada a área do poço feio pelos praticantes do turismo predatório.
Devem-se levar as bases da educação ambiental a maior número possível de pessoas, visando a formação de agentes multiplicadores que dinamizem os fundamentos do desenvolvimento sustentável, primando pela preservação dos recursos naturais com a intercalação da necessidade de melhorar a qualidade de vida da população.
Despertar docentes da educação básica para a importância da educação ambiental, de forma contínua e permanente, é, com certeza, garantia de sucesso para a concretização de plena cidadania.
O comportamento altamente repreensível no que tange à compreensão da importância dos recursos naturais deve ser imediatamente modificado, pois não há mais como conceber que o gênero humano ainda veja a natureza algo sem importância.
Assim, somente com um programa amplo que priorize a educação ambiental conseguiremos a concretização de ideais no qual a harmonia do homem com o meio ambiente natural seja plenamente atingida.
Agredido de forma irresponsável, o poço feio, enquanto área de proteção permanente, precisa ser valorizado como importante patrimônio natural do estado do Rio Grande do Norte.
(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Morre advogado criminalista Waldir Troncoso Peres
O advogado criminalista Waldir Troncoso Peres, 85, morreu na noite deste domingo em consequência de uma insuficiência renal.
Considerado um dos mais importantes criminalistas do Brasil, Troncoso Peres estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Troncoso Peres atuou por mais de 50 anos até o ano de 2004, quando foi vítima de um AVC (acidente vascular cerebral), que prejudicou a sua fala.
O corpo está sendo velado no próprio hospital até as 13 horas desta segunda-feira, quando será transportado para sua cidade natal, Vargem Grande do Sul, interior de São Paulo.
Fonte: Folha Online
Considerado um dos mais importantes criminalistas do Brasil, Troncoso Peres estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Troncoso Peres atuou por mais de 50 anos até o ano de 2004, quando foi vítima de um AVC (acidente vascular cerebral), que prejudicou a sua fala.
O corpo está sendo velado no próprio hospital até as 13 horas desta segunda-feira, quando será transportado para sua cidade natal, Vargem Grande do Sul, interior de São Paulo.
Fonte: Folha Online
Carta a um poeta - Victor Colona
Posso recusar a palavra
Mas não impedir o poema.
Às vezes nem recuso
E vem ao mundo um poema sujo
Contaminado em suas estruturas
Poema para ser esquecido no fundo de alguma gaveta
Como louco trancado num porão.
Posso recusar a palavra
Mas o poema tem verdade intrínseca,
Vida independente.
O poema não precisa ser bom
O poema não precisa de público
O poema não precisa do poeta
Não precisa nem ser poema para ser poema.
Às vezes, antes da tempestade
Desce um relâmpago
E a verdade se faz tão rápida
Que não é possível capturá-la.
Esse não-poema é poema também
Como é filho aquele que foi abortado.
Luto com palavras
Piso num terreno minado
Não existem mapas
O poema é quem escolhe o poeta.
Victor Colona é um jovem poeta carioca, que sempre atuou nos saraus e intervenções poéticas no cotidiano do Rio de Janeiro. Publicou um livro e tem difundindo suas obras através do seu blog.
Mas não impedir o poema.
Às vezes nem recuso
E vem ao mundo um poema sujo
Contaminado em suas estruturas
Poema para ser esquecido no fundo de alguma gaveta
Como louco trancado num porão.
Posso recusar a palavra
Mas o poema tem verdade intrínseca,
Vida independente.
O poema não precisa ser bom
O poema não precisa de público
O poema não precisa do poeta
Não precisa nem ser poema para ser poema.
Às vezes, antes da tempestade
Desce um relâmpago
E a verdade se faz tão rápida
Que não é possível capturá-la.
Esse não-poema é poema também
Como é filho aquele que foi abortado.
Luto com palavras
Piso num terreno minado
Não existem mapas
O poema é quem escolhe o poeta.
Victor Colona é um jovem poeta carioca, que sempre atuou nos saraus e intervenções poéticas no cotidiano do Rio de Janeiro. Publicou um livro e tem difundindo suas obras através do seu blog.
"Herros da puliça!"
Tal anedotário é obra de um Tenente Coronel da PM, que recentemente expôs o conteúdo de seu livro no Programa do Jô Soares, informando que todas as frases foram originalmente coletadas dos livros e relatórios de registro policial.
Alguns erros notórios escritos por policiais em ocorrências:
'Senhor delegado, deu entrada no Pronto-Socorro Municipal o cidadão, vítima de 'gargalhada'. 'Gargalhada' no peito, no rosto e nas costas. Segue anexo um 'gargalho' de garrafa.'
(Por acaso não seria : GARGALO !??)
'O veículo, durante o acidente, teve amassamento no pára- choques e nos pára-lamas dianteiros, sendo quem não pudemos colher melhores dados, devido à vítima haver fugido a 'galope.'
(Era um atropelamento de cavalo ?).
'O condutor foi preso em flagrante por estar dirigindo em velocidade 'incombatível' com o local.'
(O que pensar...?)
'Ocorreu um 'abarroamento de pessoas'. 'Os conduzidos, além da algazarra, ainda xingavam a todos com palavra de baixo 'escalão'. (Bom...no nosso país, tudo é uma questão de escalão!)
'Demos cobertura à ambulância na condução de um 'débito mental' até o PSM'. (Vc já pode imaginar quem está com débito mental ?!)
'O condutor do veículo colocava em risco a segurança das pessoas, pois estava dando 'cavalo de Paulo' na rua' (Que Paulo... quem é o Paulo...chama o Paulo , vai !?)
'Chegando ao local, encontramos a vítima caída ao solo, aparentando ter cometido um 'homicídio contra si mesmo' (Esse aí acredita em reencarnação, hein?)'
'No histórico da ocorrência, constava como objeto apreendido: duas latas de cera 'Odd' e uma lata de cera 'PPO'. (Uma das latas estava de cabeça para baixo, fala sério ???).
'Formava uma 'língua de fogo que lavava a rua'
( O que comentar???)
'O cidadão machucou o 'membro do rosto'.'
( Alguém conhece esse membro ??)
'O conduzido, que foi preso em flagrante, disse que era inocente na acusação e que não estava passando de 'bode respiratório'.' ( Deve ser uma nova técnica de recuperação pulmonar !)
'O sujeito estava vestido com uma calça Jeans e uma camisa 'destampada' '
(Por que ele não 'tampou'???)
'...os indivíduos tentaram resgatar o autor do nosso domínio através do uso de força 'anônima'.'
( Esse aí tava 'emaconhado'! ! !)
'O cadáver apresentava sinais de estar morto.'
(Ufa , ainda bem !!)
'Foi apreendido um quilo de lingüiça 'perfumada' '
(Esse aí se apaixonou pela linguiça !!)
'Atendemos à 'solicitação do solicitante' , que nos narrou que o autor praticava 'atentado violento' ao pudor, pois exibia para os transeuntes os 'órgãos sanitários'.'
(O que comentar...fico sem palavras !!)
'Após discutir com a vítima, o autor desferiu um forte soco no rosto da mesma, que de tão violento, 'soltou a tampa de seu nariz' ' (Deve ser o mesmo cidadão da camisa 'destampada'... ele tem algum problema com esse objeto !?)
Alguns erros notórios escritos por policiais em ocorrências:
'Senhor delegado, deu entrada no Pronto-Socorro Municipal o cidadão, vítima de 'gargalhada'. 'Gargalhada' no peito, no rosto e nas costas. Segue anexo um 'gargalho' de garrafa.'
(Por acaso não seria : GARGALO !??)
'O veículo, durante o acidente, teve amassamento no pára- choques e nos pára-lamas dianteiros, sendo quem não pudemos colher melhores dados, devido à vítima haver fugido a 'galope.'
(Era um atropelamento de cavalo ?).
'O condutor foi preso em flagrante por estar dirigindo em velocidade 'incombatível' com o local.'
(O que pensar...?)
'Ocorreu um 'abarroamento de pessoas'. 'Os conduzidos, além da algazarra, ainda xingavam a todos com palavra de baixo 'escalão'. (Bom...no nosso país, tudo é uma questão de escalão!)
'Demos cobertura à ambulância na condução de um 'débito mental' até o PSM'. (Vc já pode imaginar quem está com débito mental ?!)
'O condutor do veículo colocava em risco a segurança das pessoas, pois estava dando 'cavalo de Paulo' na rua' (Que Paulo... quem é o Paulo...chama o Paulo , vai !?)
'Chegando ao local, encontramos a vítima caída ao solo, aparentando ter cometido um 'homicídio contra si mesmo' (Esse aí acredita em reencarnação, hein?)'
'No histórico da ocorrência, constava como objeto apreendido: duas latas de cera 'Odd' e uma lata de cera 'PPO'. (Uma das latas estava de cabeça para baixo, fala sério ???).
'Formava uma 'língua de fogo que lavava a rua'
( O que comentar???)
'O cidadão machucou o 'membro do rosto'.'
( Alguém conhece esse membro ??)
'O conduzido, que foi preso em flagrante, disse que era inocente na acusação e que não estava passando de 'bode respiratório'.' ( Deve ser uma nova técnica de recuperação pulmonar !)
'O sujeito estava vestido com uma calça Jeans e uma camisa 'destampada' '
(Por que ele não 'tampou'???)
'...os indivíduos tentaram resgatar o autor do nosso domínio através do uso de força 'anônima'.'
( Esse aí tava 'emaconhado'! ! !)
'O cadáver apresentava sinais de estar morto.'
(Ufa , ainda bem !!)
'Foi apreendido um quilo de lingüiça 'perfumada' '
(Esse aí se apaixonou pela linguiça !!)
'Atendemos à 'solicitação do solicitante' , que nos narrou que o autor praticava 'atentado violento' ao pudor, pois exibia para os transeuntes os 'órgãos sanitários'.'
(O que comentar...fico sem palavras !!)
'Após discutir com a vítima, o autor desferiu um forte soco no rosto da mesma, que de tão violento, 'soltou a tampa de seu nariz' ' (Deve ser o mesmo cidadão da camisa 'destampada'... ele tem algum problema com esse objeto !?)
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