quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A mulher perfeita

Vou aqui só repetir, de memória, tudo que já ouvi e li sobre o assunto. Nada do que segue é originalmente meu. Aviso para evitar problemas domésticos. Já não estamos mais nas décadas douradas de 50 e 60 quando Antonio Maria vivia e escrevia, abertamente, confessadamente, sobre aquilo que gostava. O mundo era muito mais livre (e as mulheres não sabiam). Por exemplo dizia que as coisas que mais amava era "mulher,  bebida,  comida, e o cigarro". Hoje seria execrado pelas feministas, que o taxariam de machista, pelos AA (Alcoólicos Anônimos) de incitação à bebida, e pelos não fumantes de estar poluindo o ambiente. O mundo ficou cínico, preconceituoso e muito chato. O cigarro é proibido em toda parte. Onde esta o direito humano? Todo mundo sabe que a mulher ideal é a santa no altar, a executiva eficiente no lar, a profissional competente que prioriza a família, intelectual só o suficiente para manter uma boa conversa com o marido, atleta nas viagens, companheira nos esportes passeios e férias, educada ao vestir-se, falar e comer, quieta nos silêncios do marido, e puta na cama. Bom humor permanente, nem é preciso lembrar. Antonio Maria não gostava de  determinadas vozes femininas.Agudas estridentes. Eu priorizo os pés femininos. Mas vai de gosto. Ele morreu aos 43 anos. Casado namorava menininhas de 20. Não suportaria estar vivo hoje com esse politicamente correto nos atazanando a vida. 

PS- Na Argentina acossar, perseguir ou declamar cantadas com teor sexual em Buenos Aires poderá terminar em multa de até R$ 200,00 reais (equivalentes) ou serviço comunitário de até dez dias 

Eduardo P. Lunardelli

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