sábado, 20 de outubro de 2012

Reblogged from belindaelsner

Um comentário:

Jairo Alves disse...

As cinzas do universo...

Não como se o além vibrasse,
Nem menos a visibilidade;
Mas há uma medida de elastidade,
como se cada distancia a fitasse.

Decerto, há uma menina limitando os sentidos, os tamanhos, as cores...
Mede os grãos, as nuvens, a neve, os raios, o éter... todas são diluíveis ao escorrerem no cosmo desta.

A consciencia é o fio da medida e da desmedida.
Dão-se aos nomes as porções azuis, brancas, pretos e cinzas...

O branco flerte e não ver,
O preto forge e desmancha,
os cílios batem e mancha,
a imensa massa de emudecer.

És num jardim largo a esperança,
porque está dentro do que se espera e do que não se tem.

É tão curto e presente,
está sentindo por si,
quanto o dito olho estando ausente...


23 de outro de 2012