segunda-feira, 24 de maio de 2010

Frédéric François Chopin, por Valentina Igoshina - Prelude Op. 28, No. 15


Filho de imigrante francês (que trabalhava como professor na Polônia) e de uma polonesa culta, Chopin cresceu em Varsóvia, tendo aulas de música na infância (sobre Bach e os clássicos vienenses) com Wojciech Zywny e Josef Elsner, antes de entrar para o Conservatório (1826-9). Nessa época, já havia tocado nos salões locais e composto vários rondós, polonaises e mazurcas. O reconhecimento do público e da crítica cresceu durante os anos 1829-30, quando deu consertos em Viena e Varsóvia, mas seu desespero com a repressão política na Polônia, associado com as suas ambições musicais, levou-o a mudar-se para Paris em 1831. Lá, com a ajuda de Kalkbrenner e Pleyel nas questões práticas, com o elogio de Liszt, Fétis e Schumann, e sendo apresentado a mais alta sociedade, estabeleceu-se rapidamente como professor particular e intérprete de salão; sua legendária imagem de artista era acentuada pela sua saúde frágil (tinha tuberculose), aspecto atraente, interpretação sensível, maneiras corteses e pela aura de fascínio que cerca o auto-exílio.De seus vários casos românticos, o mais comentado foi com a romancista George Sand (Aurore Dudevant) - ainda que não seja possível dar como certa sua atração por mulheres. Entre 1838 e 1847 o relacionamento dos dois, com o forte elemento maternal pelo lado dela, coincidiu com um dos seus períodos criativos mais produtivos. Chopin dava poucos concertos públicos, apesar de sua execução ser sempre muito louvada, e publicou grande parte de sua melhor música simultaneamente em Paris, Londres e Leipzig. O rompimento com Sand foi seguido por uma rápida deterioração de sua saúde e uma longa visita a Inglaterra (1848). Seus funerais, na Madeleine, foram assistidos por quase 3.000 pessoas.

Nenhum outro grande compositor devotou-se tão exclusivamente ao piano quanto Chopin.

Um comentário:

Unknown disse...

Tem muita gente que prefere o Chop ao Chopin ahahahahaah... :)