Às vezes agimos por intuição, sem saber explicar o que nos levou a tomar esta ou aquela decisão, e talvez por isso, valorizamos mais nossas escolhas conscientes, aquelas que estão baseadas em memórias explícitas. Mas, um estudo que acaba de ser publicado na revista Nature Neuroscience mostra que a memória implícita, aquela que usamos sem nos darmos conta (para dirigir um carro ou amarrar os sapatos, por exemplo) pode ser mais confiável.
Pesquisadores da Northwestern University em Evanston, no estado de Illinois, submeteram 12 pessoas a dois testes visuais e de evocação de memória. No primeiro, elas viam algumas imagens caleidoscópicas e eram instruídas a memorizá-las, para depois apontá-las numa segunda apresentação, em meio a outras imagens. No segundo teste, a tarefa era basicamente a mesma, exceto pelo fato de que, durante a exibição de cada imagem, os voluntários ouviam um número e eram orientados a prestar atenção nele, pois essa informação seria importante no teste subseqüente (o que, na verdade, não era). O objetivo era desviar a atenção para os números enquanto as imagens eram apresentadas.
Os resultados mostraram que, na segunda apresentação, o número de acertos no reconhecimento das imagens foi maior quando, na tarefa anterior, os indivíduos tiveram de fixar a atenção nos números. Além disso, os acertos foram ainda mais freqüentes nas pessoas que afirmaram que suas respostas eram simplesmente um “chute”. “Nosso estudo mostra que mesmo quando não prestamos atenção, nosso sistema visual está codificando informações, que depois podem ser evocadas, ainda que não percebamos isso”, diz Ken Paller, um dos autores.
A pesquisa também avaliou a atividade cerebral dos voluntários durante as tarefas, por meio de uma técnica semelhante ao eletroencefalograma. E observaram que, dependendo do tipo de decisão – consciente ou inconsciente –, o padrão registrado era diferente. Quando a escolha dependia da memória explícita, um pico de atividade aparecia cerca de 400 milissegundos depois de apresentado o estímulo.
Nas escolhas intuitivas, isto é, baseadas na memória implícita, o mesmo pico aparecia antes, cerca de 200 milissegundos após a exibição da imagem. Neste caso, a atividade também pareceu mais concentrada em áreas como os lobos occipitais e o córtex pré-frontal esquerdo. Segundo os autores, esses dados são apenas preliminares e outras técnicas, como o neuroimageamento cerebral, detalharão melhor os mecanismos subjacentes a estes fenômenos.
Fonte: uol.com.br
Pesquisadores da Northwestern University em Evanston, no estado de Illinois, submeteram 12 pessoas a dois testes visuais e de evocação de memória. No primeiro, elas viam algumas imagens caleidoscópicas e eram instruídas a memorizá-las, para depois apontá-las numa segunda apresentação, em meio a outras imagens. No segundo teste, a tarefa era basicamente a mesma, exceto pelo fato de que, durante a exibição de cada imagem, os voluntários ouviam um número e eram orientados a prestar atenção nele, pois essa informação seria importante no teste subseqüente (o que, na verdade, não era). O objetivo era desviar a atenção para os números enquanto as imagens eram apresentadas.
Os resultados mostraram que, na segunda apresentação, o número de acertos no reconhecimento das imagens foi maior quando, na tarefa anterior, os indivíduos tiveram de fixar a atenção nos números. Além disso, os acertos foram ainda mais freqüentes nas pessoas que afirmaram que suas respostas eram simplesmente um “chute”. “Nosso estudo mostra que mesmo quando não prestamos atenção, nosso sistema visual está codificando informações, que depois podem ser evocadas, ainda que não percebamos isso”, diz Ken Paller, um dos autores.
A pesquisa também avaliou a atividade cerebral dos voluntários durante as tarefas, por meio de uma técnica semelhante ao eletroencefalograma. E observaram que, dependendo do tipo de decisão – consciente ou inconsciente –, o padrão registrado era diferente. Quando a escolha dependia da memória explícita, um pico de atividade aparecia cerca de 400 milissegundos depois de apresentado o estímulo.
Nas escolhas intuitivas, isto é, baseadas na memória implícita, o mesmo pico aparecia antes, cerca de 200 milissegundos após a exibição da imagem. Neste caso, a atividade também pareceu mais concentrada em áreas como os lobos occipitais e o córtex pré-frontal esquerdo. Segundo os autores, esses dados são apenas preliminares e outras técnicas, como o neuroimageamento cerebral, detalharão melhor os mecanismos subjacentes a estes fenômenos.
Fonte: uol.com.br
Um comentário:
ESTOU COM UMA INTUIÇÃO QUE....IH!!...ESQUECI ! ....AH,AH,AH...
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