De acordo com a Google Scholar – ferramenta de pesquisa para
literatura acadêmica –, o educador, pedagogo e filósofo brasileiro,
Paulo Freire, é o terceiro pensador mais citado do mundo em trabalhos
acadêmicos de universidades de humanas.
A pesquisa, realizada pelo professor Elliot Green, indica que o
brasileiro foi mencionado 72.359 vezes. O filósofo Thomas Kuhn está em
primeiro lugar, com 81.311 citações, e logo em seguida o sociólogo
Everett Rogers, com 72.780.
Paulo Freire ganhou o prêmio de Educação pela Paz, da UNESCO.
A obra de Freire, Pedagogia do Oprimido, está entre os 100 livros mais solicitados em universidades de língua inglesa pelo mundo, sendo a única brasileira a entrar na lista. O livro discute a contradição entre opressores e oprimidos e de como é necessário criar uma ação para solucionar essa oposição. Veja um trecho abaixo:
”Somente quando os oprimidos descobrem o opressor, e se engajam
na luta organizada por sua libertação, começam a crer em si mesmos,
superando, assim, sua “convivência” com o regime opressor. Se esta
descoberta não pode ser feita em nível puramente intelectual, mas da
ação, o que nos parece fundamental é que esta não se cinja a mero
ativismo, mas esteja associada a sério empenho de reflexão, para que
seja práxis”.
Paulo Freire, portanto, não é referência só no Brasil. É reconhecido
internacionalmente e já foi homenageado com 29 títulos de Doutor Honoris
Causa por diversas universidades, além de ter recebido prêmios como,
por exemplo, o Educação pela Paz da UNESCO.
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