Minha vida não foi um romance…
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa… de encanto… de medo…
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa… de encanto… de medo…
Minha vida não foi um romance,
Minha vida passou por passar.
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida passou por passar.
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance…
Pobre vida… passou sem enredo…
Glória a ti que me enches a vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Pobre vida… passou sem enredo…
Glória a ti que me enches a vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Minha vida não foi um romance…
Ai de mim… Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso… de um gesto… um olhar…
Ai de mim… Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso… de um gesto… um olhar…
Mário Quintana (In,
“Canções”, segundo livro de Mario Quintana, Ed. Globo e “Melhores
Poemas de Mario Quintana, Global Editora” – conferi pessoalmente o
texto em Poesia Completa – Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005. p. 156)
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