Está provado que Hitler usava todo tipo de entorpecentes conhecidos à época. Da cocaína ao ópio. Em pouco mais de mil dias e até o seu suicídio, tomou mais de 1.100 pílulas e pelo menos 800 injeções.
Mas vamos voltar um pouquinho no tempo. A Alemanha que saiu
esbagaçada da I Guerra ressurgiu com vigor em vários setores, e a
indústria química tinha destaque. A Bayer lançou naquela época um
produto que era vendido em todas as farmácias e servia para tosse,
insônia, enxaqueca e mal-estar. O nome do produto imitava outro
medicamento muito popular, a aspirina.
Esse inocente remédio chamava-se cocaína. Portanto, nada mais natural do que usar estimulantes químicos nos militares em guerra.
Um exemplo simples se deu com os pilotos da força aérea alemã. Depois
que o alto comando descobriu que os aviões nazistas eram presas fáceis
dos aviões ingleses quando diariamente voavam sobre a Inglaterra para
lançar suas bombas, esses bombardeios passaram a ser feitos somente à
noite. Ocorre que os pilotos passavam o dia ansiosos, e quando
sobrevoavam solo inglês na madrugada seguinte, tomavam duas pílulas de
“energia”, na verdade “pervitim”, que os fazia sentirem-se relaxados e
ligados. Esse medicamento foi muito usado aqui na Paraíba pelos
estudantes que iriam fazer o vestibular e precisavam estudar à noite.
Foi nesse contexto que Hitler usou, e muito, todo tipo de estimulantes, inclusive quando fazia seus inflamados discursos.
Lembram da época em que estava perdendo as batalhas para a União
Soviética? Pois é; emburacou na morfina e foi lotado da droga que viajou
para a Itália depois de passar dois dias sem dormir. No encontro com
Mussolini falou por 3 horas e convenceu o outro maluco a não desistir da
guerra. Até o dia do seu suicídio usou diariamente algum tipo de droga. Isso explica muita coisa. Coisas demais, por sinal.
Meu amigo Toinho, que já fumou uns 4 hectares de maconha ao longo da vida, contou que o uso de drogas é coisa antiga. Disse
ele que um dia Jesus chamou os discípulos e pediu para cada um deles
trazer um tipo diferente de droga, a fim de que Ele conhecesse que mal
tão grande era aquele.
À medida que voltavam, eles batiam à porta, se identificavam e diziam o que traziam: “- Sou Paulo, trago haxixe”. Ou “- Sou Marcos e trago marijuana”, e assim por diante, até que bateram à porta: “-Sou Judas, Senhor”. “- E o que trazes, Judas?”, perguntou o Senhor enquanto abria porta.
“- Trago a Policia Federal!”.
Marcos Pires
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