Para escrever tenho que me colocar no
vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio
terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem
medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras —
quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo.
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