Falar, amar e cultivar o português é uma
forma de “militância pela diversidade” no mundo de hoje, defendeu o
escrito moçambicano Mia Couto em entrevista nesta sexta-feira (5) — Dia
da Língua Portuguesa — à ONU News, portal de notícias lusófono das
Nações Unidas. O autor e vencedor do Prêmio Camões de 2013 alertou para a
tendência à hegemonia do inglês e defendeu a riqueza linguística no
planeta e em seu país de origem.
Falar, amar e cultivar o português é uma forma de “militância pela
diversidade” no mundo de hoje, afirmou o escritor moçambicano Mia Couto
em entrevista nesta sexta-feira (5) — Dia da Língua Portuguesa — à ONU News,
portal de notícias lusófono das Nações Unidas. O autor e vencedor do
Prêmio Camões de 2013 alertou para a tendência à hegemonia do inglês e
defendeu a riqueza linguística no planeta e em seu país de origem.
“Quando se fala da língua portuguesa em Moçambique, é preciso estar
atento (ao fato de) que esta língua não pode ter uma relação de poder”
sobre as outras línguas africanas que existem no país e que estão
ameaçadas pela crescente supremacia do português, enfatizou Couto.
“Nós temos que estar atentos para não reproduzir esses erros dentro
da nossa política linguística”, frisou o escritor. Couto lembrou que a
multiplicidade de idiomas falados no país africano carregam tradições
orais e narrativas, bem como culturas distintas que influenciaram sua
escrita em português.
Fonte aqui
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