Foi o senador Ronaldo Caiado, quem escreveu recentemente sobre a
bizarrice dos brasileiros que "amam um emprego, mas odeiam quem os
cria". É verdade, o empregador no Brasil é considerado um inimigo,
apesar de ter criado o que o povo mais ama: um emprego. Até os governos
são odiados, apesar de serem os maiores empregadores. Grande parte da
culpa esta na mentalidade sindical, que parte do princípio de que o
patrão explora o empregado. No Brasil existem segundo o Ministério do
Trabalho 11.257 sindicatos, além de confederações e centrais, todos
sustentados pelo imposto sindical, pago inclusive pelos não
sindicalizados. A nota abaixo se fosse dada pelo Vão Gôgo, e Stanislaw
Ponte Preta, ou ainda pelo Macaco Simão, ninguém estranharia: "Há no país um Sindicato dos Empregados em Entidades
Sindicais (SP) –o sindicato dos sindicalistas–, sem falar em outro das
Indústrias de Camisas para Homens e Roupas Brancas de Confecção e
Chapéus de Senhoras (RJ)". É a piada pronta. Enquanto isso temos
mais de 12 milhões de desempregados, loucos por um emprego, e ávidos por
poder fazer uma greve, e portar cartazes contra quem os empregou. País bizarro, este. País em que a triste realidade é tão absurda que vira anedota.
Eduardo P. Lunardelli
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