segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A águia empurrou os filhotes hesitantes para a beira do ninho. Por que será que a emoção de voar precisa começar com o medo de cair?  Pensou. Como na tradição da espécie, seu ninho localizava-se no alto de um rochedo. Abaixo, havia somente o ar para suportar as asas de cada um de seus filhotes. A despeito de seus medos, a águia sabia que era tempo. Restava uma última tarefa: o empurrão.

Enquanto os filhotes não descobrissem suas asas, não compreenderiam o privilégio de terem nascido águias. O empurrão era o maior presente que a águia mãe tinha para dar-lhes, era seu supremo amor. “E por isso, um a um, ela empurrou, e todos voaram”.

Todos nós somos seres dotados de capacidades potenciais que podem ser desenvolvidas e aprimoradas. Muitas vezes, esse potencial só é desenvolvido quando nos deparamos com uma situação difícil, que nos impõe uma postura mais arrojada. Assim como os filhotes da águia, é preciso vencer as dificuldades e os medos.

Prof. Menegatti 

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