Florbela Espanca é um dos vultos mais importantes da poesia portuguesa do séc. XX e dá nome ao filme sobre a sua obra e vida. A sua história pode ser contada com ou sem escândalo, mas será sempre a de uma mulher apaixonada e que apaixonou.
Esta é a primeira adaptação para cinema da vida de Florbela Espanca. Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo protagonizam este épico que chega às salas portuguesas no próximo dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.
Produzido e distribuído pela Ukbar filmes, conta com o apoio do Ministério da Cultura – ICA, RTP, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal de Vila Viçosa, foi levado ao ecrã pelo realizador e argumentista Vicente Alves do Ó. Este filme procura ser o retrato íntimo de Florbela Espanca, não da sua vida de sofrimento, mas do momento da inspiração.
Produzido e distribuído pela Ukbar filmes, conta com o apoio do Ministério da Cultura – ICA, RTP, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal de Vila Viçosa, foi levado ao ecrã pelo realizador e argumentista Vicente Alves do Ó. Este filme procura ser o retrato íntimo de Florbela Espanca, não da sua vida de sofrimento, mas do momento da inspiração.
Num Portugal atordoado pelo fim da I República, Florbela (Dalila Carmo) separa-se de forma violenta de António (José Neves). Apaixonada por Mário Lage (Albano Jerónimo), refugia-se num novo casamento para encontrar estabilidade e escrever, mas a vida de esposa na província não é conciliável com sua alma inquieta. Não consegue escrever nem amar. Ao receber uma carta do irmão Apeles (Ivo Canelas), oficial da Aviação Naval e de licença em Lisboa, Florbela corre em busca de inspiração perto da elite literária que fervilha na capital. Na cumplicidade do irmão aviador, Florbela procura um sopro em cada esquina: amantes, revoltas populares, festas de foxtrot e o Tejo que em breve verá o irmão partir num hidroavião. O marido tenta resgatá-la para a normalidade, mas como dar norte a quem tem sede de infinito? Entre a realidade e o sonho, os poemas surgem quando o tempo pára. Nesse imaginário febril de Florbela, neva dentro de casa, esvoaçam folhas na sala, panteras ganham vida e apenas os seus poemas a mantém sã. Por isso, Florbela tem que escrever!
O produtor alentejano Herdade das Servas apoia o filme e procura homenagear um dos vultos mais importantes da poesia portuguesa do séc. XX, FlorbelaEspanca. As duas sessões de antestreia de Florbela acontecem hoje, no Cinema São Jorge, em Lisboa, e a 2 de Março, no Cineteatro Florbela Espanca, em Vila Viçosa – vão ser brindadas com os vinhos Monte das Servas Escolha branco 2010 e Herdade das Servas Touriga Nacional tinto 2006.
Texto de Clara Inácio
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