A criatividade do brasileiro não se resume apenas a criação dos nomes de pessoas. Entre os 5.565 municípios existentes no país, há vários que provocam uma certa curiosidade ou mesmo espanto em relação à grafia do nome da cidade.
São nomes como Xique-Xique-BA, Venha-Ver-RN, Varre e Sai-RJ, Sério-RS, Sem Peixe-MG, Passa Tempo-MG, Passa e Fica-RN, Boa Hora-PI, Onda Verde-SP e Peixe-Boi-PA, Mazagão-AP, Não-Me-Toque-RS, Talismã-TO e Segredo-RS.
Moradora da cidade potiguar de Venha-Ver, Ledjane Viana contou ao G1 que existem várias histórias sobre a origem do nome da cidade, mas a mais conhecida se refere ao namoro de uma filha de um fazendeiro com um escravo.
"O fazendeiro não aceitava bem este namoro e decidiu mandar a filha para outra região, mas, ao procurar a filha, ele foi informado por uma escrava que ela estava passeando com o 'namorado'. Ele não acreditou, mas, na conversa, a escrava disse: 'venha ver'", contou.
Segundo Ledjane, o nome acaba, às vezes, provocando situações inusitadas. "Já convidei alguém para vir a Venha-Ver, mas a pessoa disse que não poderia ir naquele momento. Ele achou que estava convidando para vir de imediato", afirmou ela.
Além disso, Ledjane lembrou que algumas pessoas de cidades vizinhas fazem brincadeiras com o nome da cidade. "Venha ver o quê?, O que tem lá para ver?", contou, sobre perguntas que as pessoas fazem quando são convidadas para visitar Venha-Ver.
Já o nome de Boa Hora, segundo o morador José Oliveira, foi "colocado por viajantes do Ceará que vinham em jumentos comprar arroz na região". "Como têm muitos pés de manga aqui, eles diziam vamos parar em 'Boa Hora' para lanchar", disse Oliveira ao G1.
Sobre a fluminense Varre e Sai, a dona de casa Lúcia Machado disse que o nome da cidade tem uma história curiosa. "Muitos tropeiros dormiam em um sitio, mas o dono não cobrava nada para eles ficarem lá. Mas, na porta, havia um aviso: 'varre e sai'", disse ela, lembrando que eles deveriam limpar o local antes de ir embora.
A moradora, porém, disse que acha o nome estranho. "Eu acho esquisito, mas não votamos para mudar. Já é uma tradição", afirmou Lúcia, lembrando que, às vezes, acontecem brincadeiras. "Eles falam: e isso é nome de lugar", contou ela ao G1.
Fonte e créditos para: André Luís Nery, do G1, em São Paulo
São nomes como Xique-Xique-BA, Venha-Ver-RN, Varre e Sai-RJ, Sério-RS, Sem Peixe-MG, Passa Tempo-MG, Passa e Fica-RN, Boa Hora-PI, Onda Verde-SP e Peixe-Boi-PA, Mazagão-AP, Não-Me-Toque-RS, Talismã-TO e Segredo-RS.
Moradora da cidade potiguar de Venha-Ver, Ledjane Viana contou ao G1 que existem várias histórias sobre a origem do nome da cidade, mas a mais conhecida se refere ao namoro de uma filha de um fazendeiro com um escravo.
"O fazendeiro não aceitava bem este namoro e decidiu mandar a filha para outra região, mas, ao procurar a filha, ele foi informado por uma escrava que ela estava passeando com o 'namorado'. Ele não acreditou, mas, na conversa, a escrava disse: 'venha ver'", contou.
Segundo Ledjane, o nome acaba, às vezes, provocando situações inusitadas. "Já convidei alguém para vir a Venha-Ver, mas a pessoa disse que não poderia ir naquele momento. Ele achou que estava convidando para vir de imediato", afirmou ela.
Além disso, Ledjane lembrou que algumas pessoas de cidades vizinhas fazem brincadeiras com o nome da cidade. "Venha ver o quê?, O que tem lá para ver?", contou, sobre perguntas que as pessoas fazem quando são convidadas para visitar Venha-Ver.
Já o nome de Boa Hora, segundo o morador José Oliveira, foi "colocado por viajantes do Ceará que vinham em jumentos comprar arroz na região". "Como têm muitos pés de manga aqui, eles diziam vamos parar em 'Boa Hora' para lanchar", disse Oliveira ao G1.
Sobre a fluminense Varre e Sai, a dona de casa Lúcia Machado disse que o nome da cidade tem uma história curiosa. "Muitos tropeiros dormiam em um sitio, mas o dono não cobrava nada para eles ficarem lá. Mas, na porta, havia um aviso: 'varre e sai'", disse ela, lembrando que eles deveriam limpar o local antes de ir embora.
A moradora, porém, disse que acha o nome estranho. "Eu acho esquisito, mas não votamos para mudar. Já é uma tradição", afirmou Lúcia, lembrando que, às vezes, acontecem brincadeiras. "Eles falam: e isso é nome de lugar", contou ela ao G1.
Fonte e créditos para: André Luís Nery, do G1, em São Paulo
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