Ignácio Tavares escreveu belíssimo texto sobre a rua do comércio, artéria localizada no centro urbano de Pombal, cujo patrono é um político do século passado que se notabilizou pela duradoura vigência do poder de mandonismo, pois foram mais de vinte anos fazendo sabe-se lá Deus o quê, como outros mandões que fizeram história oficialesca, deturpadora e parcialíssima.
Talvez o que o célebre escritor e cronista pombalense não saiba, ou talvez saiba e não queira divulgar, é a fama que a rua do comércio desfruta imemorialmente. Quando se fala em fuxico, em vida alheia, logo vem à mente a imagem da célebre “rua da tesoura”.
Muita gente em Pombal passa às pressas pela rua do comércio para não ser alvo de conversas, de fofocas, de picuinhas desagradáveis e ferinas, pois o prato do dia realmente é a vida alheia, tendo em vista que a maioria dos que habitam a rua do comércio não tem o que fazer, não ocupa o tempo com atividades salutares, dedicando-se a falar mal dos outros, a querer saber do que fazem, ou seja, em linhas gerais, buscam destruir a vida das pessoas sem a menor cerimônia, prática peculiar de quem é canalha e se assume enquanto tal, pois nunca houve mudança no imaginário dos habitantes dessa rua. Movem-se mecanicamente pelo gosto refinado por fuxico.
Quando o vento nordeste sopra como uma brisa suave, vindo das quebradas de Aracati, as calçadas ficam repletas, há tempos imemoriais, sendo que poucas pessoas que estão a esperar o vento frio não estão tricotando a vida alheia, não se importando com a fama que é realimentada a cada dia que passa. Isso, realmente, não importa, pois estão tão acostumados em costurar a vida dos outros que desprezam o que dizem da velha rua.
Para a história de Pombal isso é uma vergonha, pois deviam ter dignidade e saber que a rua do comércio tem o privilégio de ter abrigado a primeira casa do antigo Arraial de Nossa Senhora do BomSucesso do Piancó.
Tenho uma grande lista dos que fizeram a história do fuxico na rua do comércio, pois esta prática perniciosa é antiga. Por questão de ética, não tenho a pretensão de divulgar os nomes das almas sebosas que fazem parte da história da vida alheia na rua do comércio. Por falar em ética, isso é uma coisa que a maioria dos habitantes desta rua não possui, pois muitos não sabem nem o significado, a etimologia da palavra (do grego: Ethos: morada do homem), tendo em vista tratar-se de pessoas desprovidas de um mínimo de cultura, verdadeiras bestas humanas sem o dom da sapiência, visto que a vida alheia é apenas o que importa, verdadeiro alimento da maioria que habita a famigerada rua do fuxico.
Ignóbeis e bestiais, causam terror quando a íris se agiganta, o sorriso falso brota com facilidade, a covardia desponta melindrosamente, pois tudo isso são sinais de que um “cheiro do queijo” está sendo tramado a fim de massagear o ego doentio de quem se dedica de corpo e alma em não deixar vida alheira em paz, muitas vezes com mentiras celebérrimas e requintadas com o mais puro tempero da falta de vergonha.
Território da canalhice, a rua do comércio é o império de quem busca destruir a vida alheia com choques psicológicos terríveis, gerando provações inenarráveis a quem é submetido às maldades de uma raça sem princípios e desprezível na expressão literal do termo.
Não é a toa que em Pombal e região a rua do comércio tem o nome de “rua da tesoura”. Lá a coisa é feia, a trama diabólica se efetiva dia e noite, não poupam ninguém, todos são alvo da infâmia de uma forma ou de outra, ou seja, em linhas gerais, uma rua que não se pode confiar em hipótese alguma, pois a falsidade é a marca registrada de sua população. Não há respeito e nem consideração por ninguém.
Dr. Ignácio Tavares de Araújo, parabenizo-lhe pelo valor literário do seu maravilhoso escrito, mas escrever tem que primar pela imparcialidade, não se pode simplesmente eximir faltas graves de um povo em benefício de emoções, de um telurismo que oculta a real dimensão do problema.
Defendo com veemência que o governo do Estado da Paraíba e a Prefeitura Municipal de Pombal devam contratar psicólogos e psiquiatras para tratar o povo da rua do comércio dessa doença nefasta que tanto males causam à sociedade, ou então criar um campo de concentração, para isolá-los, como àqueles construídos no Ceará quando das grandes secas, imortalizados em O Quinze, por Rachel de Queiroz, a fim de evitar contato das pessoas de bem, caso da maioria da população de Pombal, com quem manifesta o pior tipo de patologia social que pode ser identificada enquanto desvio de conduta.
José Romero Araújo Cardoso
Talvez o que o célebre escritor e cronista pombalense não saiba, ou talvez saiba e não queira divulgar, é a fama que a rua do comércio desfruta imemorialmente. Quando se fala em fuxico, em vida alheia, logo vem à mente a imagem da célebre “rua da tesoura”.
Muita gente em Pombal passa às pressas pela rua do comércio para não ser alvo de conversas, de fofocas, de picuinhas desagradáveis e ferinas, pois o prato do dia realmente é a vida alheia, tendo em vista que a maioria dos que habitam a rua do comércio não tem o que fazer, não ocupa o tempo com atividades salutares, dedicando-se a falar mal dos outros, a querer saber do que fazem, ou seja, em linhas gerais, buscam destruir a vida das pessoas sem a menor cerimônia, prática peculiar de quem é canalha e se assume enquanto tal, pois nunca houve mudança no imaginário dos habitantes dessa rua. Movem-se mecanicamente pelo gosto refinado por fuxico.
Quando o vento nordeste sopra como uma brisa suave, vindo das quebradas de Aracati, as calçadas ficam repletas, há tempos imemoriais, sendo que poucas pessoas que estão a esperar o vento frio não estão tricotando a vida alheia, não se importando com a fama que é realimentada a cada dia que passa. Isso, realmente, não importa, pois estão tão acostumados em costurar a vida dos outros que desprezam o que dizem da velha rua.
Para a história de Pombal isso é uma vergonha, pois deviam ter dignidade e saber que a rua do comércio tem o privilégio de ter abrigado a primeira casa do antigo Arraial de Nossa Senhora do BomSucesso do Piancó.
Tenho uma grande lista dos que fizeram a história do fuxico na rua do comércio, pois esta prática perniciosa é antiga. Por questão de ética, não tenho a pretensão de divulgar os nomes das almas sebosas que fazem parte da história da vida alheia na rua do comércio. Por falar em ética, isso é uma coisa que a maioria dos habitantes desta rua não possui, pois muitos não sabem nem o significado, a etimologia da palavra (do grego: Ethos: morada do homem), tendo em vista tratar-se de pessoas desprovidas de um mínimo de cultura, verdadeiras bestas humanas sem o dom da sapiência, visto que a vida alheia é apenas o que importa, verdadeiro alimento da maioria que habita a famigerada rua do fuxico.
Ignóbeis e bestiais, causam terror quando a íris se agiganta, o sorriso falso brota com facilidade, a covardia desponta melindrosamente, pois tudo isso são sinais de que um “cheiro do queijo” está sendo tramado a fim de massagear o ego doentio de quem se dedica de corpo e alma em não deixar vida alheira em paz, muitas vezes com mentiras celebérrimas e requintadas com o mais puro tempero da falta de vergonha.
Território da canalhice, a rua do comércio é o império de quem busca destruir a vida alheia com choques psicológicos terríveis, gerando provações inenarráveis a quem é submetido às maldades de uma raça sem princípios e desprezível na expressão literal do termo.
Não é a toa que em Pombal e região a rua do comércio tem o nome de “rua da tesoura”. Lá a coisa é feia, a trama diabólica se efetiva dia e noite, não poupam ninguém, todos são alvo da infâmia de uma forma ou de outra, ou seja, em linhas gerais, uma rua que não se pode confiar em hipótese alguma, pois a falsidade é a marca registrada de sua população. Não há respeito e nem consideração por ninguém.
Dr. Ignácio Tavares de Araújo, parabenizo-lhe pelo valor literário do seu maravilhoso escrito, mas escrever tem que primar pela imparcialidade, não se pode simplesmente eximir faltas graves de um povo em benefício de emoções, de um telurismo que oculta a real dimensão do problema.
Defendo com veemência que o governo do Estado da Paraíba e a Prefeitura Municipal de Pombal devam contratar psicólogos e psiquiatras para tratar o povo da rua do comércio dessa doença nefasta que tanto males causam à sociedade, ou então criar um campo de concentração, para isolá-los, como àqueles construídos no Ceará quando das grandes secas, imortalizados em O Quinze, por Rachel de Queiroz, a fim de evitar contato das pessoas de bem, caso da maioria da população de Pombal, com quem manifesta o pior tipo de patologia social que pode ser identificada enquanto desvio de conduta.
José Romero Araújo Cardoso
4 comentários:
"A outra rua do comércio" artigo escrito pelo professor José Romero expressa, sua visão rica sobre a vivência e as condições de vida saudável do nosso povo do sertão, que não deixa de ser no meu ponto de vista uma forma excelente de se viver, sentado nas calçadas nos horários sombrios e especialmente a noite observando o indo e volta das pessoas, e, de vez em quando uma tesourada ali e outra lá, para assim viver a vida de certa forma no meu ponto de vista, com diferentes pontos de vistas dos demais pontos de vistas.
O querido amigo Romero foi um célebre morador da rua do comércio!!! ah,ah,ah...uma grande figura que nos escreve este ótimo texto sempre usando uma linguagem rica e marcante. Creio que a chamada "fofoca" quando ela não é maldosa, ou seja, não fere a honra ou a dignidade de alguem, ela é um exame natural das ações humanas expressas nos outros, com o objetivo de analisarmos a nós mesmos, no intuito de que não possamos cometer os mesmos erros ou deslizes praticados por terceiros.
Eu acho que eu conheço esse anônimo !!! ah,ah,ah...
Acho que quando temos um problema e este se agrava por centenas
de "anônimos", avaliadas a um topo crítico e de um minucioso senso "vulgar", como se dizem da "Rua do comércio", não deveria ao menos expor o assunto, nem tão pouco, os "frágeis autores". Deixem os "fuxicarem", quem duvida que também não são poliglotas de uma certa origem?
Quando se fala a mais do que deve ouvir, entenderás do execesso que vos sobrou. Como diz o escritor, "não é por isso, ou por outro motivo tolo que a rua do comécio vai perder sua identidade..."
Nas demais também não há fuxico?
Minha vista sobre Pombal é que
Precisa a muito tempo, desencalhar o seu prgresso, que há 148 ou é 149anos, desculpe não ser preciso, de emancipação política e vem andando com a barriga, sem ninguém ver crescimento e desenvolvimento.
Não sei qual é o dia que o nosso povo vai entender que nessecitamos crescer economicamente e culturalmente.
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