A lista com os dez melhores álbuns pop de todos os tempos, publicada na edição de domingo do jornal do Vaticano, “L´Osservatore Romano”, está causando sensação em todo o mundo cristão. A surpresa não é tanto pelas escolhas dos jornalistas Giuseppe Fiorentino e Gaetano Vallini, questionáveis como sempre ocorre em eleições deste tipo, mas pelo fato de ser, de fato, uma lista pop bem honesta.
O pretexto para a publicação da lista, explicam os jornalistas, é a proximidade de mais uma edição do popular Festival de San Remo, que vai despejar nas rádios, por toda a temporada, mais uma safra de músicas de baixa qualidade. Trata-se, portanto, de “um pequeno guia de resistência musical, para sobreviver não apenas aos rigores do inverno, mas à onda de festivais de música”
O bom humor dá o tom do artigo. Além de classificar a lista como “meio séria”, Fiorentino e Vallini justificam a ausência de Bob Dylan no top 10 pelo fato de o músico ser indiretamente responsável por gerações e gerações de compositores acharem que seus “pensamentos sinuosos podem interessar a alguém.”
Como pode-se ver abaixo, a lista parece ter sido elaborada sem muitos preconceitos de ordem moral ou religiosa. É verdade que a ausência de "Beggar's Banquet" (que inclui “Sympaty for the Devil”), dos Rolling Stones, foi notada por alguns críticos, mas há entre os 10 discos escolhidos pelo Vaticano vários que incluem músicas com alusões a drogas e outros pecados..
Como lembra o “Times”, de Londres, o jornal oficial do Vaticano vem passando, já há dois anos, por uma reforma no sentido de torná-lo mais leve e atual. Em 2009, “L´Osservatore Romano” elogiou um livro da série “Harry Potter” e teceu considerações positivas sobre “Os Simpsons”, dizendo que a confusão religiosa de Homer é “um espelho da indiferença e das necessidades que o homem moderno sente em relação à fé”.
Este ano, o jornal criticou “Avatar” como “uma parábola anti-imperialista e antimilitarista sentimental e fácil” e falou mal também da série “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer, por se aproveitar de “um vácuo moral com uma mensagem desviante”.
Abaixo, o top 10 pop do Vaticano:
1. “Revolver”, Beatles
2. “If I could Only Remember My Name”, David Crosby
3. “The Dark Side of the Moon”, Pink Floyd
4. “Rumours”, Fleetwood Mac
5. “The Nightfly”, Donald Fagen
6. “Thriller”, Michael Jackson
7. “Graceland”, Paul Simon
8. “Achtung Baby”, U2
9. “(What's the story) Morning Glory”, Oasis
10. “Supernatural”, Carlos Santana
O pretexto para a publicação da lista, explicam os jornalistas, é a proximidade de mais uma edição do popular Festival de San Remo, que vai despejar nas rádios, por toda a temporada, mais uma safra de músicas de baixa qualidade. Trata-se, portanto, de “um pequeno guia de resistência musical, para sobreviver não apenas aos rigores do inverno, mas à onda de festivais de música”
O bom humor dá o tom do artigo. Além de classificar a lista como “meio séria”, Fiorentino e Vallini justificam a ausência de Bob Dylan no top 10 pelo fato de o músico ser indiretamente responsável por gerações e gerações de compositores acharem que seus “pensamentos sinuosos podem interessar a alguém.”
Como pode-se ver abaixo, a lista parece ter sido elaborada sem muitos preconceitos de ordem moral ou religiosa. É verdade que a ausência de "Beggar's Banquet" (que inclui “Sympaty for the Devil”), dos Rolling Stones, foi notada por alguns críticos, mas há entre os 10 discos escolhidos pelo Vaticano vários que incluem músicas com alusões a drogas e outros pecados..
Como lembra o “Times”, de Londres, o jornal oficial do Vaticano vem passando, já há dois anos, por uma reforma no sentido de torná-lo mais leve e atual. Em 2009, “L´Osservatore Romano” elogiou um livro da série “Harry Potter” e teceu considerações positivas sobre “Os Simpsons”, dizendo que a confusão religiosa de Homer é “um espelho da indiferença e das necessidades que o homem moderno sente em relação à fé”.
Este ano, o jornal criticou “Avatar” como “uma parábola anti-imperialista e antimilitarista sentimental e fácil” e falou mal também da série “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer, por se aproveitar de “um vácuo moral com uma mensagem desviante”.
Abaixo, o top 10 pop do Vaticano:
1. “Revolver”, Beatles
2. “If I could Only Remember My Name”, David Crosby
3. “The Dark Side of the Moon”, Pink Floyd
4. “Rumours”, Fleetwood Mac
5. “The Nightfly”, Donald Fagen
6. “Thriller”, Michael Jackson
7. “Graceland”, Paul Simon
8. “Achtung Baby”, U2
9. “(What's the story) Morning Glory”, Oasis
10. “Supernatural”, Carlos Santana
Blog do Mauricio Stycer
http://mauriciostycer.blog.uol.com.br/arch2010-02-14_2010-02-20.html
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