A primeira reação de quem passa pela nossa Praça do Centenário e olha para o mostrador do relógio da Coluna da Hora, é, no mínimo, de espanto. Lá no alto se vê o indicativo do número 4 romano com a escrita IIII e não como IV, como estamos acostumados a ver e escrever. De inopino, os mais apressados, logo identificam ali um erro grotesco na indicação das horas do nosso marcador do tempo.
Mas, calma, as duas formas de indicação do número 4 em romano estão corretas e são perfeitamente aceitas, inclusive, é bom que se diga que a versão romana que surgiu primeiro para tal dígito é a com o numeral IIII. A razão da substituição da forma escrita IV (IV=V-I), só surgiu posteriormente, sendo, porém a mais utilizada nos dias de hoje.
Todavia, a exemplo do nosso relógio da Coluna da Hora, muitos mostruários utilizam a variação mais antiga (IIII), seja porque o IIII propicia um melhor equilíbrio estético ao relógio uma vez que as primeiras quatro horas são representadas pelo numeral I (I,II,III,IIII), as quatro seguintes pelo número V (V,VI,VII,VIII) e as demais indicadas pelo X (IX,X,XI,XII).
Outra explicação para adoção do numeral IIII tem explicação meramente religiosa. Como se sabe a escrita do nome romano do deus Júpiter tem sua grafia em latim como IVUPITER. Para não se utilizar as iniciais do sagrado "em vão" alguns romanos optaram pela variação da escrita antiga IIII.
Além do nosso velho relógio da Coluna da Hora temos ainda o relógio da Estação da Luz em São Paulo que, igualmente, utiliza a grafia do numeral IIII e não IV.
Mas, calma, as duas formas de indicação do número 4 em romano estão corretas e são perfeitamente aceitas, inclusive, é bom que se diga que a versão romana que surgiu primeiro para tal dígito é a com o numeral IIII. A razão da substituição da forma escrita IV (IV=V-I), só surgiu posteriormente, sendo, porém a mais utilizada nos dias de hoje.
Todavia, a exemplo do nosso relógio da Coluna da Hora, muitos mostruários utilizam a variação mais antiga (IIII), seja porque o IIII propicia um melhor equilíbrio estético ao relógio uma vez que as primeiras quatro horas são representadas pelo numeral I (I,II,III,IIII), as quatro seguintes pelo número V (V,VI,VII,VIII) e as demais indicadas pelo X (IX,X,XI,XII).
Outra explicação para adoção do numeral IIII tem explicação meramente religiosa. Como se sabe a escrita do nome romano do deus Júpiter tem sua grafia em latim como IVUPITER. Para não se utilizar as iniciais do sagrado "em vão" alguns romanos optaram pela variação da escrita antiga IIII.
Além do nosso velho relógio da Coluna da Hora temos ainda o relógio da Estação da Luz em São Paulo que, igualmente, utiliza a grafia do numeral IIII e não IV.
Um comentário:
Bastante interessante comentar coisas assim, como as vezes passam despercibidas aos olhos de curiosos, mas outros não: alguém poderia indagar sim, o "porquê" daquele llll, em vês de (lV).
Por outro lado é de um valor autêntico e presente em nossa cultura, ter um escritor, um cronista, um poeta e um conservador atento, para que observe e destaque, a sua identidade e representação cultural, não sendo desprezada ou esquecida, em meio de tanta gente pombalense!...
Parabéns Teófilo!!!
Sem contar, acho que, aquela nossa Coluna da Hora, esteja entre os seus trezentos anos...
Imagino, não sei ao certo quantos anos tenha.
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