A expressão “primeira-dama” nasceu no século 19
A expressão “primeira-dama” que hoje é usada para designar as esposas dos governantes, tornou-se popular apenas no governo do presidente americano Rutherford B. Hayes (1877 – 1881). Ela se referia à sua mulher, Lucy Webb Hayes, considerada a mais carismática primeira-dama americana no século 19. Até a chegada de Lucy à Casa Branca, as esposas dos presidentes não costumavam ser designadas por um nome específico, já que isso era considerado típico de governo monárquicos – em que as mulheres eram identificadas como rainhas, imperatrizes, princesas etc.
Ainda hoje o termo “primeira-dama” não é mencionado sequer uma vez na Constituição americana, assim como na maioria das constituições mundiais – inclusive a brasileira. Segundo os historiadores, é provável que a expressão tenha se originado da prima-donna das companhias de ópera italianas, a mais importante figura feminina na hierarquia dos espetáculos.
A primeira mulher a ser chamada dessa forma foi também a primeira a ter cursado uma faculdade. Lucy Webb Hayes se interessava por política e converteu o marido à causa abolicionista. A primeira-dama americana era considerada ainda uma grande anfitriã na Casa Branca – apesar de defender a abstenção alcoólica e fazer questão de servir limonada no lugar de vinhos ou bebidas destiladas.
Sem poder, mas com influência.
Apesar de não possuírem poder oficial, algumas primeiras-damas tiveram influência direta no governo de seus maridos. Esse é o caso, por exemplo, da americana Edith Wilson, que chegou a despachar com os ministros da Casa Branca após o presidente Woodrow Wilson sofrer um derrame, em 1919.
Já Eleanor Roosevelt, primeira-dama no governo Franklin Roosevelt (1933-1945), representava seu marido em viagens e escrevia artigos polêmicos em defesa dos afro-americanos e dos pobres – isso décadas antes da popularização do movimento de direitos civis nos Estados Unidos. Outras, como Jacqueline Onassis, se eternizaram como símbolo de glamour, estilo e beleza, tornando-se referência na indústria da moda e da beleza até hoje.
E no Brasil... cada uma é lembrada por um motivo diferente
Contra os cassinos – Carmela Leite, esposa do presidente Dutra, ficou famosa por ter influenciado o marido na decisão de proibir cassinos e outros jogos no Brasil, em 1946.
Tudo pelo social – Sarah Kubitschek foi a primeira a se engajar diretamente em obras sociais, na década de 1950. A tradição é até hoje seguida pelas primeiras-damas.
Nossa Jackie – Maria Teresa Goulart, mulher de Jango, presidente entre 1961 e 1964, foi considerada a Jacqueline Kennedy do Brasil. Isso por causa de sua beleza.
Fonte: Aventuras na história
Roberto Cavalcante.
A expressão “primeira-dama” que hoje é usada para designar as esposas dos governantes, tornou-se popular apenas no governo do presidente americano Rutherford B. Hayes (1877 – 1881). Ela se referia à sua mulher, Lucy Webb Hayes, considerada a mais carismática primeira-dama americana no século 19. Até a chegada de Lucy à Casa Branca, as esposas dos presidentes não costumavam ser designadas por um nome específico, já que isso era considerado típico de governo monárquicos – em que as mulheres eram identificadas como rainhas, imperatrizes, princesas etc.
Ainda hoje o termo “primeira-dama” não é mencionado sequer uma vez na Constituição americana, assim como na maioria das constituições mundiais – inclusive a brasileira. Segundo os historiadores, é provável que a expressão tenha se originado da prima-donna das companhias de ópera italianas, a mais importante figura feminina na hierarquia dos espetáculos.
A primeira mulher a ser chamada dessa forma foi também a primeira a ter cursado uma faculdade. Lucy Webb Hayes se interessava por política e converteu o marido à causa abolicionista. A primeira-dama americana era considerada ainda uma grande anfitriã na Casa Branca – apesar de defender a abstenção alcoólica e fazer questão de servir limonada no lugar de vinhos ou bebidas destiladas.
Sem poder, mas com influência.
Apesar de não possuírem poder oficial, algumas primeiras-damas tiveram influência direta no governo de seus maridos. Esse é o caso, por exemplo, da americana Edith Wilson, que chegou a despachar com os ministros da Casa Branca após o presidente Woodrow Wilson sofrer um derrame, em 1919.
Já Eleanor Roosevelt, primeira-dama no governo Franklin Roosevelt (1933-1945), representava seu marido em viagens e escrevia artigos polêmicos em defesa dos afro-americanos e dos pobres – isso décadas antes da popularização do movimento de direitos civis nos Estados Unidos. Outras, como Jacqueline Onassis, se eternizaram como símbolo de glamour, estilo e beleza, tornando-se referência na indústria da moda e da beleza até hoje.
E no Brasil... cada uma é lembrada por um motivo diferente
Contra os cassinos – Carmela Leite, esposa do presidente Dutra, ficou famosa por ter influenciado o marido na decisão de proibir cassinos e outros jogos no Brasil, em 1946.
Tudo pelo social – Sarah Kubitschek foi a primeira a se engajar diretamente em obras sociais, na década de 1950. A tradição é até hoje seguida pelas primeiras-damas.
Nossa Jackie – Maria Teresa Goulart, mulher de Jango, presidente entre 1961 e 1964, foi considerada a Jacqueline Kennedy do Brasil. Isso por causa de sua beleza.
Fonte: Aventuras na história
Roberto Cavalcante.
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