O Capote, Guiné ou Galinha d'Angola como é conhecida essa ave no Nordeste é um bicho ligeiro e veloz. Não é fácil pegá-lo à mão.
Na Fazenda Canadá, em Uiraúna, no Estado da Paraíba, um morador local chamado José Fernandez Sobrinho, trazia uma dessas aves para ser preparada para o almoço. De repente viu-se cercado por Lampião e sua tropa de cangaceiros. Com o susto, deixou o animal fugir.
O Capitão caolho (Lampião), aos gritos, e de punhal em riste, lhe gritou:
- Você tem dois minutos para pegar o Capote, Cabra! Vá ligeiro!
Sem querer contrariar o maioral da caatinga, tremendo de medo, Fernandes sai em perseguição à ave fujona.
Em menos de um minuto, voltava, radiante.
Trazia, debaixo dos braços... “dois capotes e uma codorniz” de contrapeso.
Fonte: Livro "Lampião e o Rio Grande do Norte - A história da grande jornada" de Sérgio Augusto de Souza Dantas
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