Guilherme Murray tem 12 anos e está
disputando o Campeonato Panamericano de Esgrima pelo Brasil, em Aruba, no
Caribe, numa categoria, espada, dois anos acima de sua idade.
Hoje ele foi eliminado nas oitavas de final.
Perdeu de 10 a 9.
Mas só porque quis. Ele ganharia o jogo. O
árbitro deu o toque em favor dele.
O Guga foi ao árbitro e disse que havia um
engano, que ele não havia tocado o adversário.
O árbitro tirou-lhe o ponto.
O menino deixou as pessoas impressionadas
com seu espírito olímpico.
Um garoto, no meio dos grandes, que poderia
estar entre os oito melhores da América, vai ao árbitro, comunica o erro e é
eliminado da prova por sua atitude, ao recusar um ponto que não era
dele.
Também fruto dos ensinamentos de ética no
esporte que os Mestres Régis Trois, Ricardo Ferazzi e Carla Evangelisti
professam na sala de esgrima do Club Athletico Paulistano.
Antes de formarem atletas, se preocupam em
formar pessoas de caráter.
Hoje
Guilherme Murray, campeão brasileiro, sul-americano, e de tantos outros torneios
nacionais e internacionais, saiu de Aruba mais campeão do que
nunca.
Juca Kfouri
Uol
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