Ou se o mundo deve agradecer a mim;
Se para onde eu vou, for de onde eu vim,
Eis-me num trajeto fútil e infecundo.
Será que é um
ciclo, tão simples assim?
Ou será um túnel
sem borda e sem fundoQue, em cujo leito contínuo e profundo,
Rolam as águas de um “rio sem fim”.
Nesses pensamentos
incognoscíveis,
Busco e não
encontro becos acessíveis,Nem de onde venho, nem para onde vou.
Só imensa dúvida, do meu ego flui:
Eu não sei se sou
o que antes fui,Nem sei se serei o que hoje sou.
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