Os versos, em geral, são versos de embalar, como eu às vezes os tenho feito, não sei se por simples complacência… ou pura piedade.
Contudo, os verdadeiros versos não são para embalar – mas para abalar.
Mesmo a mais simples canção, quando a canta um Camela Lorca, desperta-te a alma para um mundo de espanto.
Poesia Completa – Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, p. 334
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