Ela se chama Amina, tem 19 anos de idade, nasceu e vive na Tunísia, país que,
teoricamente, tornou-se uma democracia após a chamada “Primavera Árabe” que
derrubou a ditadura do eterno presidente Zine el-Abidine Ben AliAmina, em
janeiro de 2011.
Mas Amina cometeu um pecado mortal em uma sociedade islâmica — e por essa
razão foi condenada à morte por um sacerdote islâmico, enquanto a família tomou
suas providências: rapidamente internou-a em uma instituição psiquiátrica em
Túnis, capital do país.
O pecado: a jovem postou fotos suas de seios de fora na web page que ela
criou, na Tunísia, para o grupo feminista radical ucraniano Femen, constituído
por ativistas que se desnudam em público por diferentes causas, sempre
protestando contra algo.
Uma das fotos mostra Amina lendo e fumando um cigarro, tendo no peito a
inscrição em árabe da frase “meu corpo pertence a mim e não é a fonte da honra
de ninguém”. Em outra foto, ela aparece levantando um dedo médio para a câmera
com a inscrição: “F…-se a moral de vocês”.
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