No ambiente corporativo, as figuras ganham rótulos de acordo com o comportamento mais freqüente. Descubra o seu e tire vantagem disso. E mude, se for preciso.
texto: Juliana Nogueira
Tornar o ambiente de trabalho um lugar agradável, onde a convivência é tranqüila e feliz, depende do quanto cada um está disposto a investir na relação. A vida em comum no ambiente profissional exige regras e concessões. Quando se encontra um equilíbrio entre os dois pontos, todo mundo sai ganhando.
Cada pessoa tem características próprias, mas seu comportamento só érevelado quando é inserido no grupo e precisa conciliar seus limites aos dos outros. "Nessa hora conhecemos com quem trabalhamos, pois a necessidade humana de integração é forte. Às vezes, uma pessoa é centrada em suas próprias tarefas, mas a busca por inclusão a torna mais atenta com os colegas", salienta Neuza Chaves, do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG-SP) e autora do livro Esculpindo Líderes (Ed. INDG). "Se, num primeiro momento, a necessidade de integrar-se à equipe faz cada um de nós agir de modo solícito e atencioso. Com o tempo e a intimidade, as pessoas mostram as garras. No início todos fazem concessões, mas depois sofrem com isso. É o preço que todos pagam para ser aceitos."
Ninguém é 100% bom ou 100% ruim. Na maioria das vezes, somos um coquetel de perfis e haja integração...
Embora existam estereótipos, somos uma combinação de perfis. "Os comportamentos estão associados às motivações internas e aos interesses da pessoa no momento", observa Neuza.
BOA CONVIVÊNCIA
A política da boa vizinhança é fundamental para a sobrevivência do grupo. "O negócio é praticar a empatia e não exigir muito do vizinho da mesa ao lado", ressalta Angela Mendonça, consultora de RH de São Paulo. Na sua opinião, o primeiro passo para a convivência tranqüila é deixar que todos identifiquem suas qualidades. Num segundo momento, procurar potencializar seus pontos fortes e neutralizar os fracos. "Ao estimular os pontos fortes dos colegas, tirando proveito do que cada um oferece de melhor, sobra pouco espaço para lidar com as características negativas", afirma Angela. Para se relacionar bem em grupo é básico:
Autoconhecimento
Treino das relações interpessoais
Auto-aceitação.
"Só lidamos bem com os outros quando sabemos lidar bem conosco. Se atingimos esse patamar, o bom humor e a flexibilidade fluem de forma natural e a relação passa a ser prazerosa, mesmo quando do outro lado há um mandão, um mal-humorado ou um bajulador", acredita a consultora. Os tipos mais comuns do cenário profissional vêm a seguir. Identifique-se. Elimine as arestas...
COMPETITIVO
É interessado, não esconde que adora desafios e nunca brinca em serviço. Até nas conversas informais está atento à performance dos colegas. Gosta de saber o que cada um está fazendo, de que forma e o resultado que estão atingindo, nem que seja para confirmar que seu jeito é o melhor.
Vantagem: toda sua motivação e energia estão canalizadas em prol dos resultados. Tem ótimo desempenho sob pressão e funciona bem em situações de emergência.
Desvantagem: costumam ser pessoas mais fechadas e têm pouca disponibilidade para trocar com o grupo. Em geral, é visto pelos outros como arrogante e mal-humorado.
ACOMODADO
Apaziguador, dificilmente se mete em encrencas. Faz seu trabalho e jamais compra brigas com os colegas. Ou seja, se dá bem com todo mundo. Também é paciente em situações que, em outras pessoas, causam ansiedade e nervosismo.
Vantagem: não se estressa com nada e, com isso, costuma ganhar tempo nos momentos de conflito. É querido e se relaciona bem com o grupo.
Desvantagem: pode ser "atropelado" pelos colegas em uma situação de interação. Como fica de fora dos conflitos, corre o risco de armazenar a tensão e até um pouco de ressentimento pelo reconhecimento mais lento, que pode acontecer em função da postura mais acomodada. Outros traços de comportamento são a falta de dinamismo, pouca pró-atividade e falta de criatividade.
COLABORADOR
Sempre pronto a colaborar, trabalha pela equipe. Focaliza a busca por soluções e reforça as relações humanas. Esse comportamento faz com que seja sempre aquele que as pessoas vão pedir favores. Ajuda a finalizar relatórios após o expediente e opina em decisões.
Vantagem: sua principal diferença é alimentar o trabalho em equipe, a integração e a criatividade.
Desvantagem: a colaboração requer muita energia e às vezes causa medo, pois distribui responsabilidades. Como ele está em contato com as pessoas e sabe muito, também pode ser visto como fofoqueiro.
COMPROMETIDO
Sua preocupação é maior com a empresa do que com as relações. É o tipo de colega que chama a atenção do grupo para os prazos, toma a iniciativa para a execução das tarefas e exige a dedicação de todos.
Vantagem: seu pensamento é no todo e tem o foco sempre alinhado com os objetivos da companhia. Identifica oportunidades e é criativo na hora de buscar soluções que se encaixam aos interesses da empresa.
Desvantagem: como se dedica bastante, exige dos outros o mesmo comprometimento. Com isso, as relações com o grupo tendem a não fluir de forma tranqüila. Além disso, pode ser confundido com certinho demais e bajulador.
POLÍTICO
Está sempre disponível para fazer tudo. Também gosta de mostrar serviço e faz questão de se relacionar bem com todo mundo. Tem um discurso na ponta da língua quando questionado sobre qualquer tarefa na empresa, sabe a evolução de todos os projetos em andamento e seu network é de fazer inveja.
Vantagem: é gentil com todos os colegas da empresa, circula com desenvoltura por todos os departamentos, tem bom relacionamento interpessoal e excelente postura profissional.
Desvantagem: como está sempre a postos para mostrar serviço, geralmente exagera no marketing pessoal para contornar as situações. Sua cordialidade também costuma ser confundida com falsidade ou puxa-saquismo.
http://revistavidaexecutiva.uol.com.br/edicoes/8/artigo4490-2.asp
texto: Juliana Nogueira
Tornar o ambiente de trabalho um lugar agradável, onde a convivência é tranqüila e feliz, depende do quanto cada um está disposto a investir na relação. A vida em comum no ambiente profissional exige regras e concessões. Quando se encontra um equilíbrio entre os dois pontos, todo mundo sai ganhando.
Cada pessoa tem características próprias, mas seu comportamento só érevelado quando é inserido no grupo e precisa conciliar seus limites aos dos outros. "Nessa hora conhecemos com quem trabalhamos, pois a necessidade humana de integração é forte. Às vezes, uma pessoa é centrada em suas próprias tarefas, mas a busca por inclusão a torna mais atenta com os colegas", salienta Neuza Chaves, do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG-SP) e autora do livro Esculpindo Líderes (Ed. INDG). "Se, num primeiro momento, a necessidade de integrar-se à equipe faz cada um de nós agir de modo solícito e atencioso. Com o tempo e a intimidade, as pessoas mostram as garras. No início todos fazem concessões, mas depois sofrem com isso. É o preço que todos pagam para ser aceitos."
Ninguém é 100% bom ou 100% ruim. Na maioria das vezes, somos um coquetel de perfis e haja integração...
Embora existam estereótipos, somos uma combinação de perfis. "Os comportamentos estão associados às motivações internas e aos interesses da pessoa no momento", observa Neuza.
BOA CONVIVÊNCIA
A política da boa vizinhança é fundamental para a sobrevivência do grupo. "O negócio é praticar a empatia e não exigir muito do vizinho da mesa ao lado", ressalta Angela Mendonça, consultora de RH de São Paulo. Na sua opinião, o primeiro passo para a convivência tranqüila é deixar que todos identifiquem suas qualidades. Num segundo momento, procurar potencializar seus pontos fortes e neutralizar os fracos. "Ao estimular os pontos fortes dos colegas, tirando proveito do que cada um oferece de melhor, sobra pouco espaço para lidar com as características negativas", afirma Angela. Para se relacionar bem em grupo é básico:
Autoconhecimento
Treino das relações interpessoais
Auto-aceitação.
"Só lidamos bem com os outros quando sabemos lidar bem conosco. Se atingimos esse patamar, o bom humor e a flexibilidade fluem de forma natural e a relação passa a ser prazerosa, mesmo quando do outro lado há um mandão, um mal-humorado ou um bajulador", acredita a consultora. Os tipos mais comuns do cenário profissional vêm a seguir. Identifique-se. Elimine as arestas...
COMPETITIVO
É interessado, não esconde que adora desafios e nunca brinca em serviço. Até nas conversas informais está atento à performance dos colegas. Gosta de saber o que cada um está fazendo, de que forma e o resultado que estão atingindo, nem que seja para confirmar que seu jeito é o melhor.
Vantagem: toda sua motivação e energia estão canalizadas em prol dos resultados. Tem ótimo desempenho sob pressão e funciona bem em situações de emergência.
Desvantagem: costumam ser pessoas mais fechadas e têm pouca disponibilidade para trocar com o grupo. Em geral, é visto pelos outros como arrogante e mal-humorado.
ACOMODADO
Apaziguador, dificilmente se mete em encrencas. Faz seu trabalho e jamais compra brigas com os colegas. Ou seja, se dá bem com todo mundo. Também é paciente em situações que, em outras pessoas, causam ansiedade e nervosismo.
Vantagem: não se estressa com nada e, com isso, costuma ganhar tempo nos momentos de conflito. É querido e se relaciona bem com o grupo.
Desvantagem: pode ser "atropelado" pelos colegas em uma situação de interação. Como fica de fora dos conflitos, corre o risco de armazenar a tensão e até um pouco de ressentimento pelo reconhecimento mais lento, que pode acontecer em função da postura mais acomodada. Outros traços de comportamento são a falta de dinamismo, pouca pró-atividade e falta de criatividade.
COLABORADOR
Sempre pronto a colaborar, trabalha pela equipe. Focaliza a busca por soluções e reforça as relações humanas. Esse comportamento faz com que seja sempre aquele que as pessoas vão pedir favores. Ajuda a finalizar relatórios após o expediente e opina em decisões.
Vantagem: sua principal diferença é alimentar o trabalho em equipe, a integração e a criatividade.
Desvantagem: a colaboração requer muita energia e às vezes causa medo, pois distribui responsabilidades. Como ele está em contato com as pessoas e sabe muito, também pode ser visto como fofoqueiro.
COMPROMETIDO
Sua preocupação é maior com a empresa do que com as relações. É o tipo de colega que chama a atenção do grupo para os prazos, toma a iniciativa para a execução das tarefas e exige a dedicação de todos.
Vantagem: seu pensamento é no todo e tem o foco sempre alinhado com os objetivos da companhia. Identifica oportunidades e é criativo na hora de buscar soluções que se encaixam aos interesses da empresa.
Desvantagem: como se dedica bastante, exige dos outros o mesmo comprometimento. Com isso, as relações com o grupo tendem a não fluir de forma tranqüila. Além disso, pode ser confundido com certinho demais e bajulador.
POLÍTICO
Está sempre disponível para fazer tudo. Também gosta de mostrar serviço e faz questão de se relacionar bem com todo mundo. Tem um discurso na ponta da língua quando questionado sobre qualquer tarefa na empresa, sabe a evolução de todos os projetos em andamento e seu network é de fazer inveja.
Vantagem: é gentil com todos os colegas da empresa, circula com desenvoltura por todos os departamentos, tem bom relacionamento interpessoal e excelente postura profissional.
Desvantagem: como está sempre a postos para mostrar serviço, geralmente exagera no marketing pessoal para contornar as situações. Sua cordialidade também costuma ser confundida com falsidade ou puxa-saquismo.
http://revistavidaexecutiva.uol.com.br/edicoes/8/artigo4490-2.asp
Um comentário:
O MELHOR MESMO DEVERIA SER: QUE TIPO DE AMIGO VOCÊ É ? (IDENTIFIQUEI NESSE TEXTO VÁRIAS PESSOAS DE UM LUGAR. ( O RESPONSÁVEL POR ESSE BLOG SABE EXATAMENTE QUAL É O LUGAR QUE EU ESTOU FALANDO)! eh,eh,eh...
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