“Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão
na loucura.” As palavras de Nietsche cantam nas sombras do cotidiano.
Aquilo que chamamos de normalidade sofre de uma loucura doentia. Por
outro lado, a assim chamada loucura, ou o que é considerado louco,
muitas vezes é exatamente o que precisamos para recuperar nossa
sanidade.
O artista sabe disso
como ninguém, pois a liberdade de expressão é inseparável da arte. Ainda
assim, ou talvez por isso mesmo, sempre haverá pessoas julgando tanto a
forma quanto o conteúdo daquilo que está sendo expressado. Todas as
pessoas são diferentes, mas a pessoa que vive a própria diferença é
louca aos olhos de quem não a consegue viver. A liberdade incomoda
aqueles que estão presos.
E isso não acontece apenas na arte. Não importa o que estivermos fazendo, sempre haverá pessoas que nos desaprovarão, criticarão, rebaixarão, ignorarão. Não fazem críticas construtivas e amorosas, que são presentes para aqueles que estão dispostos a crescer. Não querem que voemos porque cortaram as próprias asas.
Não obstante, as asas do coração são impossíveis de cortar. O louco está aberto para a vida. Palavras, cores e sons transbordam. Flechas surgem de todas as direções e ele continua cantando. É a única forma que achou de sobreviver à própria dor. Quem já se arriscou conhece o veneno que não mata. Às vezes, é justamente o que mais inspira.
A dor de viver intensamente nos aproxima da morte. É a dor do equilibrista que sabe que está tão vivo porque está quase morrendo. O louco está sempre sangrando, vive em chamas e escreve a vida com o próprio sangue. No entanto, é bom lembrar: não há caminho que valha a pena sem amor. No amor, a razão vai além da razão. No amor, a loucura floresce. No amor, a loucura e a razão se encontram, dançam e louvam a música mais antiga do universo. A música que apenas os loucos conseguem ouvir.
Do face da Antonella Yllana
Foto de Josephine Cardin
E isso não acontece apenas na arte. Não importa o que estivermos fazendo, sempre haverá pessoas que nos desaprovarão, criticarão, rebaixarão, ignorarão. Não fazem críticas construtivas e amorosas, que são presentes para aqueles que estão dispostos a crescer. Não querem que voemos porque cortaram as próprias asas.
Não obstante, as asas do coração são impossíveis de cortar. O louco está aberto para a vida. Palavras, cores e sons transbordam. Flechas surgem de todas as direções e ele continua cantando. É a única forma que achou de sobreviver à própria dor. Quem já se arriscou conhece o veneno que não mata. Às vezes, é justamente o que mais inspira.
A dor de viver intensamente nos aproxima da morte. É a dor do equilibrista que sabe que está tão vivo porque está quase morrendo. O louco está sempre sangrando, vive em chamas e escreve a vida com o próprio sangue. No entanto, é bom lembrar: não há caminho que valha a pena sem amor. No amor, a razão vai além da razão. No amor, a loucura floresce. No amor, a loucura e a razão se encontram, dançam e louvam a música mais antiga do universo. A música que apenas os loucos conseguem ouvir.
Do face da Antonella Yllana
Foto de Josephine Cardin
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