Dos 12 apóstolos chamados por Jesus, 10 deles morreram como mártires.
Judas, o traidor, tirou a própria vida. Mas o último apóstolo a morrer,
João, encontrou um destino muito diferente. Vivendo quase até o final
do século I, ele morreu de causas naturais – e foi por causa de um
milagre surpreendente.
A tradição diz que João foi o autor do último livro do Novo
Testamento, Apocalipse, como também três cartas e o Evangelho que tem
seu nome. Neste último, ele é descrito como “o discípulo que Jesus
amava” e é recebe de Jesus na cruz a missão de cuidar da Virgem Maria.
Acredita-se que ele tenha sido o mais jovem dos apóstolos. Isso explica
parcialmente porque os estudiosos pensam que ele viveu um longo caminho
até chegar aos 95 anos.
Mas se Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, Tomé foi morto por
lança, Judas Tadeu com flechadas (apenas para enumerar como alguns dos
Apóstolos morreram) – como João escapou de um destino semelhante por
tanto tempo?
A resposta: as autoridades tentaram matar João de uma maneira horrível, mas Deus não deixou.
A história conta que, após a Assunção da Bem Aventura Virgem Maria,
João foi preso pelas autoridades e levado para Roma, onde foi condenado à
morte.
O método de execução prescrito? Sendo mergulhado em óleo quente fervente na frente de uma multidão de espectadores no Coliseu.
O fogo foi aceso embaixo da panela, o óleo estava fervendo, e João
foi trazido para fora. Guardas o apanharam e então forçosamente o
mergulharam no líquido escaldante.
Foi quando algo incrível aconteceu. Em vez de ver um homem ser
brutalmente fervido até a morte, a multidão testemunhou um milagre: João
ficou no óleo completamente ileso!
Algumas versões da história dizem que muitos ou mesmo todos os
espectadores se converteram por causa do que viram. O governante romano,
furioso e envergonhado por não poder matar João , decidiu, em vez
disso, bani-lo para a pequena ilha grega de Patmos.
Mas Deus redimiu até mesmo o desterro de João: foi lá em Patmos que recebeu a visão que transcreveu no livro do Apocalipse.
Em algum momento, João foi capaz de deixar Patmos e viajar de volta
para Éfeso, onde morreu de causas naturais. Dado tudo o que tinha
acontecido, viver quase cem anos foi realmente algo milagroso.
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