Na Flórida, um inseto da família do bicho-folha permanece cinco meses ligado
à fêmea após a cópula. Já o sexo do coelho dura menos de um minuto. Essas são
algumas das informações que podem ser conferidas na exposição "Feras do Sexo",
que se dedica à reprodução no reino animal.
A exposição chega a Paris após passar por diversas cidades europeias e pode
ser conferida no Palais de la Découverte, até 25 de agosto de 2013.
Ele explica, por exemplo, que em geral são os machos que devem seduzir as
fêmeas no reino animal. Por isso, seus corpos costumam ser mais coloridos ou
chamativos. Quanto mais imponente a plumagem de um pássaro, maior a
probabilidade de que ele encontre uma parceira - como notou o cientista Charles
Darwin.
A exposição também conta que em algumas espécies os machos com frequência têm
de lutar pela fêmea para garantir a reprodução - e alguns usam armas perigosas
na disputa. Os veados, por exemplo, tentam ferir seus oponentes com os
chifres.
Outro dado interessante é que depois da cópula, em algumas espécies os machos
também contam com estratagemas para garantir que os filhotes carregarão seus
genes. O sêmen do porco-espinho forma uma barreira natural no aparelho
reprodutor da fêmea que dificulta a cópula com outros machos.
Segundo a exposição, a homossexualidade foi observada em cerca de 450
espécies, entre elas a dos macacos bonobos. Eles escolhem parceiros sexuais sem
ligar para sexo ou idade. E os cientistas acreditam que a atividade sexual tem
um efeito calmante sobre as comunidades dessa espécie, que têm um nível baixo de
agressividade.
BBC Brasil
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