A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) publicou nota nesta sexta-feira em repúdio à capa da revista "Placar" de outubro, na qual o jogador Neymar aparece crucificado , assim como Jesus Cristo. A entidade afirma que a revista tentou conseguir mais atenção por meio da "provocação", com a imagem sendo causa de "indignação". A CNBB ainda reclama que há "limites objetivos" para a liberdade de expressão.
"Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial", diz trecho da nota.
Para a CNBB, a revista foi "insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças".
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
IG
Um comentário:
Concordo plenamente com a CNBB, que como um jogador, como uma categoria, o esporte, uma crítica posta, e um manifesto, precisasse colocar a imagem de Jesus, a comparar se com as aberrações e rebeldia, contra ao tratamento da maior entidades cristã e Santa! Agiu com maior defesa e seriedade a CNBB e, que deveria ser muito bem punida a revista Placar, pela tamanha ousadia e desrespeito ao divino!
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