Não se faz uma noite
No silêncio das chamas.
As noites moram
Nas nossas identidades de vidro,
Nas nossas vidas de amianto.
No débito das razões,
Preâmbulo cúmplice dos homens.
As noites são as louquitudes
Dos que emudeceram vocábulos
E nublaram sanidades;
E são geradas dos vermes
Que parasitam as unhas.
Teófilo Júnior
No silêncio das chamas.
As noites moram
Nas nossas identidades de vidro,
Nas nossas vidas de amianto.
No débito das razões,
Preâmbulo cúmplice dos homens.
As noites são as louquitudes
Dos que emudeceram vocábulos
E nublaram sanidades;
E são geradas dos vermes
Que parasitam as unhas.
Teófilo Júnior
3 comentários:
A GENTE FAZ UM DIA...NO BARULHO DA ÁGUA DO CHUVEIRO...LAVANDO A NOSSA VIDA ! OS DIAS MORAM, NAS NOSSAS IDENTIDADES DE FERRO...NO SUPERÁVIT DOS ERROS...NA CUMPLICIDADE DA MULHER AMADA...OS DIAS SÃO AS SERENIDADES...DOS QUE FALAM NO SILÊNCIO...NO SOL DA LOUCURA !!! :)
Está a caminho de Augusto, né.
Ou melhor, de examinar a matéria, às lâminas filosóficas e acolher do gênero, o fiapo final de uma alma soterrada na extremidade noturna...(...)
Parabéns poeta!
Caramba ! Vocês são ótimos,meninos...foi mesmo de arrepiar !
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