“Quero ser teu amigo, nem demais e nem de menos…
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te como próximo, sem medida…
E ficar sempre em tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade,
Sem jamais te sufocar,
Sem forçar tua vontade.
Sem falar quando for a hora de calar
E sem calar quando for a hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais…
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo,
Mas confesso:
É tão difícil aprender…
Por isso, eu te peço paciência.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te como próximo, sem medida…
E ficar sempre em tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade,
Sem jamais te sufocar,
Sem forçar tua vontade.
Sem falar quando for a hora de calar
E sem calar quando for a hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais…
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo,
Mas confesso:
É tão difícil aprender…
Por isso, eu te peço paciência.
Vou encher este teu rosto
De alegrias, lembranças…
Dê-me tempo
De acertar nossas distâncias!”
De alegrias, lembranças…
Dê-me tempo
De acertar nossas distâncias!”
Fernando Pessoa
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