quarta-feira, 6 de setembro de 2017

7 falas de amor de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa usou em suas obras diversas autorias. Usou seu próprio nome (ortônimo) para assinar várias obras e pseudônimos (heterônimos) para assinar outras. Os heterônimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas. São eles: Álvaro de Campos era um engenheiro português de educação inglesa.

Influenciado pelo simbolismo e futurismo, apresentava um certo niilismo em suas obras.

Ricardo Reis era um médico que escrevia suas obras com simetria e harmonia. O bucolismo estava presente em suas poesias. Era um defensor da monarquia e demonstrava grande interesse pela cultura latina. Alberto Caeiro, com uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterônimo fazia poesias de forma simples, direta e concreta. Suas obras estão reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro.

Selecionamos 7 frases sobre o que Fernando Pessoa e alguns de seus personagens diziam sobre o amor:

Vai alta no céu a lua da Primavera
Penso em ti e dentro de mim estou completo.

“O pastor amoroso”, Alberto Caeeiro

Uma vez amei, julguei que me amariam
Mas não fui amado.
Não fui amado pela grande e única razão –
Porque não tinha de ser.

“Poemas inconjuntos”, Alberto Caeeiro

Amar é a eterna inocência.

“O guardador de rebanhos”, Alberto Caeeiro

Quando te vi, amei-te já muito antes.
Nasci para ti antes de haver o mundo.
“Terceiro Fausto”, Fernando Pessoa
Só sou teu onde me limito
Só toco em ti onde me perco.

“Sem título (12.08.1917), Fernando Pessoa

Ama, bebe
E cala. O mais é nada.
“Odes”, 03.11.1923, Ricardo Reis
Ninguém a outro ama, senão que ama
O que de si há nele, ou suposto.

“Odes”, 08.09.1932, Ricardo Reis

Fonte: Revista Pazes

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