Fernando Pessoa usou em suas obras diversas autorias. Usou seu
próprio nome (ortônimo) para assinar várias obras e pseudônimos
(heterônimos) para assinar outras. Os heterônimos de Fernando Pessoa
tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas.
São eles: Álvaro de Campos era um engenheiro português de educação
inglesa.
Influenciado pelo simbolismo e futurismo, apresentava um certo niilismo em suas obras.
Ricardo
Reis era um médico que escrevia suas obras com simetria e harmonia. O
bucolismo estava presente em suas poesias. Era um defensor da monarquia e
demonstrava grande interesse pela cultura latina. Alberto Caeiro, com
uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterônimo
fazia poesias de forma simples, direta e concreta. Suas obras estão
reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro.
Selecionamos 7 frases sobre o que Fernando Pessoa e alguns de seus personagens diziam sobre o amor:
Vai alta no céu a lua da Primavera
Penso em ti e dentro de mim estou completo.
Penso em ti e dentro de mim estou completo.
“O pastor amoroso”, Alberto Caeeiro
Uma vez amei, julguei que me amariam
Mas não fui amado.
Não fui amado pela grande e única razão –
Porque não tinha de ser.
Mas não fui amado.
Não fui amado pela grande e única razão –
Porque não tinha de ser.
“Poemas inconjuntos”, Alberto Caeeiro
Amar é a eterna inocência.
“O guardador de rebanhos”, Alberto Caeeiro
Quando te vi, amei-te já muito antes.
Nasci para ti antes de haver o mundo.
“Terceiro Fausto”, Fernando Pessoa
Nasci para ti antes de haver o mundo.
“Terceiro Fausto”, Fernando Pessoa
Só sou teu onde me limito
Só toco em ti onde me perco.
Só toco em ti onde me perco.
“Sem título (12.08.1917), Fernando Pessoa
Ama, bebe
E cala. O mais é nada.
“Odes”, 03.11.1923, Ricardo Reis
E cala. O mais é nada.
“Odes”, 03.11.1923, Ricardo Reis
Ninguém a outro ama, senão que ama
O que de si há nele, ou suposto.
O que de si há nele, ou suposto.
“Odes”, 08.09.1932, Ricardo Reis
Fonte: Revista Pazes
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