Como disse o professor e guru Moysés
Pinto Neto, “a prioridade em 2018 tem que ser o Poder Legislativo.
Coletivos têm que usar a Internet pra colocar gente no Congresso”.
Não esqueça: para não falar em quem teve
sua campanha financiada por empresas que depois cobram decisões
favoráveis a seus interesses, lembro que toda a bancada evangélica do
Senado votou contra os trabalhadores. E a Câmara dos Deputados não é nem
um pouco diferente. Então, temos que pensar se devemos reeleger essa
gente de cristo e das empresas.
Como estamos vendo, a Câmara, o Senado e
o Executivo estão pouco se importando com a opinião pública. Estão
total e intencionalmente alheios de uma população votante que sempre
elege o pessoal da TV, os bispos, e quem tem propaganda cara,
normalmente paga pelos financiadores a quem servirão. O eleitor,
coitado, pode ser esquecido por quatro anos e religado ao final dos
mesmos.
A renovação do Congresso é algo que deve ocorrer e, creio, é mais importante do que o próximo presidente.
Mas só se fala na eleição presidencial.
Não tenho ilusões, mas gostaria que a Internet pudesse auxiliar o país
na perigosa eleição de 2018.
Michel Temer chegou à pior taxa de
avaliação de um presidente da República, desde o fim da Ditadura
Militar. Ele é avaliado como ótimo ou bom por apenas 5% dos brasileiros e
70% o consideram ruim ou péssimo. O recordista anterior era José
Sarney, que chegou a 7% de aprovação em 1989. Em segundo estava Dilma,
com 9% em 2015. Mas ele está cagando pra nós. Nada o atinge. Faz o
trabalho que as empresas pediram e sorri.
Milton Ribeiro
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