As cenas de nossa vida são como
imagens em um mosaico tosco; vistas de perto, não produzem efeitos –
devem ser vistas à distância para ser possível discernir sua beleza.
Assim, conquistar algo que desejamos significa descobrir quão vazio e
inútil este algo é; estamos sempre vivendo na expectativa de coisas
melhores, enquanto, ao mesmo tempo, comumente nos arrependemos e
desejamos aquilo que pertence ao passado. Aceitamos o presente como algo
que é apenas temporário e o consideramos como um meio para atingir
nosso objetivo. Deste modo, se olharem para trás no fim de suas vidas, a
maior parte das pessoas perceberá que viveram-nas ad interim
[provisoriamente]: ficarão surpresas ao descobrir que aquilo que
deixaram passar despercebido e sem proveito era precisamente sua vida –
isto é, a vida na expectativa da qual passaram todo o seu tempo. Então
se pode dizer que o homem, via de regra, é enganado pela esperança até
dançar nos braços da morte!
Novamente, há a insaciabilidade de cada vontade individual; toda vez que é satisfeita um novo desejo é engendrado, e não há fim para seus desejos eternamente insaciáveis.
Isso acontece porque a Vontade, tomada em si mesma, é a soberana de todos os mundos: como tudo lhe pertence, não se satisfaz com uma parcela de qualquer coisa, mas apenas como o todo, o qual, entretanto, é infinito. Devemos elevar nossa compaixão quando consideramos quão minúscula a Vontade – essa soberana do mundo – torna-se quando toma a forma de um indivíduo; normalmente apenas o que basta para manter o corpo. Por isso o homem é tão miserável.
Novamente, há a insaciabilidade de cada vontade individual; toda vez que é satisfeita um novo desejo é engendrado, e não há fim para seus desejos eternamente insaciáveis.
Isso acontece porque a Vontade, tomada em si mesma, é a soberana de todos os mundos: como tudo lhe pertence, não se satisfaz com uma parcela de qualquer coisa, mas apenas como o todo, o qual, entretanto, é infinito. Devemos elevar nossa compaixão quando consideramos quão minúscula a Vontade – essa soberana do mundo – torna-se quando toma a forma de um indivíduo; normalmente apenas o que basta para manter o corpo. Por isso o homem é tão miserável.
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