A união estável "poliafetiva" lavrada no interior de São Paulo pela tabeliã
Claudia do Nascimento Domingues entre um homem e duas mulheres trouxe à tona um
debate que divide juristas e a sociedade. Num momento pós-união estável
homossexual, já aceita pela Justiça, até onde vai o conceito de família no
Brasil?
Na visão da advogada e oficial do cartório de notas da cidade de Tupã, não há
lei na Constituição brasileira que impeça mais de duas pessoas de viverem como
uma família e a ausência da proibição abre caminho para um precedente. A
definição de "união poliafetiva" vem sendo usada por ela na tese de doutorado
que desenvolve na USP. "Não sei se esse será o termo mais adequado, mas é o que
escolhi para empregar em meus estudos".
Jefferson Puff, BBC Brasil
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