“Nunca mais senti aquele mesmo aroma de lençóis limpo nem o cheiro das comidas, nem escutei as vozes amadas e o crepitar das lareiras, nunca mais tive a mesma sensação de acolhimento, e embora hoje tenha outras vozes amadas, e minha casa e minha lareira que também crepita, nunca mais pertenci a nada com tamanha certeza.
“Sou e não sou mais aquela que dormia ancorada na ordem da vida confirmada pelos cuidados da mãe, os passos do pai e os contornos do quarto.”
(A riqueza do mundo)
*Sugestão de postagem do amigo Adauto Neto
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