domingo, 12 de setembro de 2010

As palavras sempre estiveram comigo em estado de dormência.
Anos a fio elas me acompanham tesas.
E eu as conservei quietas, caladas.
Hoje elas ultrapassa
e eclodem aos montes:
em pedaços de papel, guardanapo ou folha.
Agora tento organizar em buquê,
o que cresceu das sementes.


Lisbeth Lima de Oliveira

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